sexta-feira, novembro 30, 2007

O interessante critério de edição

O foco na praça de lá e não na de cá O jornal O Globo, na edição de hoje, deu destaque, com chamada e foto na página 2 e mais de meia página 30, a uma matéria que questiona, a construção de um complexo de lazer, de 82 mil metros quadrados, no município de Araruama, por um valor que seria entre R$ 800 mil e R$ 3,5 milhões. Este blog não se lembra, de ter visto o mesmo jornal, dar espaço idêntico, para o questionar, em 2004, a reforma da nossa praça São Salvador em Campos, numa área bem menor do que o espaço de lazer de Araruama, por valor também impreciso, mas que oscilava entre R$ 9 milhões e 17 milhões. Ou mesmo, a reforminha do Jardim São Benedito, apenas com pinturas e colocação de bancos e outros poucos acessórios de madeira, numa área, pelo menos cinqüenta vezes menor, que a de Araruama, por exatos R$ 1,391 milhão. Enfim, bom que o cidadão observe a imprensa. Ela merece a mesma atenção com a qual deve ser observada a gestão pública, em todo e qualquer lugar. O que explica este tipo de escolha? O fato fez este, já velho blogueiro, se lembrar de, na época da censura, ter lido no também antigo, Pasquim, uma seção com o título de “matérias ou notícias da gaveta” ou algo assim, que segundo eles, representava o resgate das notícias da semana anterior, levantadas por repórteres e que acabavam descartadas numa caixa ou gaveta no meio da redação, por autocensura como decisão da editoria do jornal, ou mesmo, por censura efetiva pelo governo militar. A explicação de agora, com certeza, não é mais de censura ou autocensura, mas de “interesses”.

Cruel esta do Clayton!


Acertou até na cor.
Do A Charge On Line e do jornal O Povo do Ceará.

Propinoduto

Novas notícias ainda mexerão com muita gente aqui e acolá, senão veja:

1) Do Globo Online: “O Ministério Público estadual informou, nesta quinta-feira, que o esquema de sonegação forjado pela quadrilha de fiscais de renda que pode ter dado um prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos existia há 15 anos”;
2) Do O Globo de hoje: “Fiscal oferece “jogadinha boa” para empresário do Norte Fluminense”; “Em outro telefonema, dois fiscais não identificados alertam sobre riscos de atuar em Campos: “A área está minada, parece que a PF está monitorando uns 40 por lá”. Um dos interlocutores diz, sem citar nomes, que vai recorrer a amigos políticos na região”.
3) Do JB Online: "Nem só de fiscais, contadores e empresários é feito um rombo bilionário na Receita estadual do Rio de Janeiro. A CPI da Arrecadação, concluída pela Alerj em setembro, chegou a investigar se a quadrilha comandada pelo fiscal Francisco Roberto da Cunha Gomes, o Olho de Boi, teria relações com o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB)".

Perguntas e curisosidades:
Quadrilha existia há 15 anos? Perdão de multas de R$ 285 milhões entre 2003 e 2004? Área minada? PF monitorando quem em Campos? Amigos políticos na região? Eduardo Cunha? Aguardemos os próximos lances.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Primorosa análise

Mais do que uma aula de ciência política, economia ou coisa do gênero, o artigo de hoje, do Luiz Fernando Veríssimo, em O Globo é preciso, conciso e a meu modo de ver, de correta e ampla análise. Vale mais do que o tempo que você dedicará para sua leitura: Guerra de fronteira As fronteiras ideológicas da Guerra Fria atravessavam países e continentes, separando o "mundo livre" do outro e dos simpatizantes do outro. A não ser que visitasse um país comunista ou freqüentasse algum "aparelho", você nunca as cruzava. Sequer as via. Independentemente das suas simpatias ou eventuais rebeldias, vivia dentro de um perímetro comum bem definido. Com o fim da Guerra Fria as fronteiras ideológicas desapareceram e nos vimos dentro de outra macrogeografia, a das fronteiras econômicas. Estas são visíveis demais. Separam bairros, dividem ruas, são fluidas e ondulantes - e no Brasil você as cruza todos os dias. Mais de uma vez por dia você passa por Flóridas, Suíças, Bangladeshes, algumas Bolivias...E em cada sinal de trânsito que pára, está na Somália. É impossível proteger estas fronteiras como se protegiam as outras. A grande questão do novo século é como defender seu perímetro pessoal da miséria impaciente e predadora à sua volta. Os americanos não podem ajudar desta vez, a fronteira maluca ziguezagueia dentro dos Estados Unidos também. No Brasil da criminalidade crescente e da bandidagem organizada as fronteiras econômicas são, cada vez mais, barricadas e terras de ninguém. No fim é uma guerra de contenção, de proteção de perímetros. E os excessos cometidos são defendidos com a velha frase, que foi o adágio definidor do século 20 e ganha força no século 21: os fins justificam as barbaridades. As chacinas de lado a lado, o poder de pequenos tiranos com ou sem uniforme de aterrorizarem o cotidiano de todo o mundo, tudo é permitido porque é uma luta de barreira, onde se repele ou se força tomadas de território, como em qualquer fronteira deflagrada. Cara a cara, nação contra nação. Há um sentimento generalizado, mesmo que não seja dito, que a maior parte da população do mundo é lixo. Excrescência irrecuperável, condenada a jamais ser outra coisa. Esta não é certamente uma constatação nova e nem qualquer utopista ultrapassado chegou a pensar que o contrário era completamente viável. A novidade é que hoje se admite pensar o mundo a partir dela. Já se pode dormir com ela. A ordem econômica mundial está baseada na inevitabilidade de a maior parte do planeta ser habitada por lixo irreciclável. Ser "politicamente correto" hoje é dizer o que ninguém mais realmente pensa - sobre raças, sobre os pobres, sobre consciência e compaixão - para não parecer insensível, mas com o entendimento tácito der que só se está preservando uma convenção, que a retórica dos bons sentimentos finalmente substituiu totalmente os bons sentimentos. É a intuição destes novos tempos sem remorso que move o entusiasmo crescente do público com a truculência policial na nossa guerra do dia a dia. Nem tem sentido discutir se as vítimas mereceram ou não. Não existe lixo inocente ou culpado. O que está no lixo é lixo. Demasia. Excesso. Excrescência.

Menos secretário, menos!

O secretário (sempre pronto a uma bravata e lero-lero político para obter mídia) estadual de Transportes, Julio Lopes, declarou ontem, no Seminário de Infra-estrutura Logística do Norte Fluminense organizado pela Firjan em Campos: “o porto do Açu vai mudar a logística portuária do Brasil”. Ao defender um acordo entre a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) e o grupo MMX para melhorar, as condições de acesso ao porto do Açu, através da ligação ferroviária que pode viabilizar o chamado modal unindo rodovias, ferrovia e os portos, o secretário foi ainda mais longe: “há necessidade de se buscar um entendimento para melhorar o acesso ao porto do Açu, que será um dos mais importantes do mundo”. Menos, secretário, menos! O blogueiro, infelizmente, não pode participar do seminário, mas, segundo participantes, nada diferente do que já foi aqui comentado sobre os gargalos das rodovias e da ligação ferroviária com os grandes centros e sobre os novos investimentos dos portos do Açu e de Barra do Furado foi trazido à tona. Ainda assim, vale a iniciativa da Firjan, especialmente se houver espaço para debates sobre o assunto, menos os exageros do secretário Julio Lopes.

Ex-mulher de Tim reclama da biografia de Nelson Motta

A senhora Maria de Jesus Gomes da Silva, a Geisa, citada em nota abaixo sobre a referência existente na biografia recém-lançada de Tim Maia, escrita por Nelson Motta continua morando em Campos. Ontem ela esteve, na mais tradicional livraria de Campos, Ao Livro Verde. Pediu ao Sr. Américo, um antigo gerente de compra e vendas de livros, para ver o livro sobre a vida de Tim Maia. Confirmou alguns dados e reclamou de outros. Geisa achou que o Nelson Motta não foi fiel a algumas passagens da vida do ídolo da MPB que ela compartilhou. Garantiu que ela e mais ninguém teria sido a grande paixão da vida de Tim Maia. Confirmou sua paixão por um “sarado jogador de futebol” que identificou como o goleiro Vitório que atuou no Fluminense entre 1966 e 1973. Na verdade, o Jorge Vitório, foi reserva do goleiro Félix e depois titular e campeão no ano de 1973 pelo clube das Laranjeiras, retornando a seguir, para Volta Redonda, sua terra natal. Geisa reclamou da foto de uma mulher com quem o Tim Maia aparece abraçado na página 133 (não há crédito ou referência desta companhia do Tim Maia no livro do Motta). Geisa conheceu Tim quando tinha 17 anos. Ela confirmou que ainda estava amamentando Léo quando engravidou do filho que teve com Tim Maia, o Carmelo Maia. Geisa, hoje tem 50 anos e segundo Sr. Américo, ainda está “bonitona” talvez da forma como Nelson Motta descreveu na biografia: “Geisa era uma moreninha de tipo indígena, muito bonitinha”. Segundo informações, a Geisa moraria atualmente, na região da rua do Riachuelo, no bairro do Turfe. Tem enorme orgulho do seu passado e especialmente do filho músico Leo, que na verdade era filho do Vitório, embora tenha sido criado inicialmente por Tim Maia, que acabou conhecido como seu pai adotivo herdando assim, seu sobrenome. Fica aí como proposta de pauta para os jornalistas de nossa terra, uma entrevista com Maria de Jesus, a Geisa, sobre o que ficou de sua convivência com Tim, assim como os questionamentos que faz, da já prestigiada biografia escrita pelo Nelson Motta. Segundo os interlocutores, ela estaria ávida para falar.

quarta-feira, novembro 28, 2007

A dor do pesca-dor

Alguém já disse que não há dor maior que a da perda de um filho. A foto reproduzida aqui, do Silésio Corrêa, do jornal Folha da Manhã, está também estampada nos demais jornais da cidade, o que demonstra que a cena imóvel e doída, deve ter permanecido por longo tempo expondo a dor e a agonia do pai, o lavrador e pescador de Barra do Furado, Magno Ribeiro da Silva. Em posição desolada, com a cabeça emborcada, Magno, lamentava a perda seu filho, Michel Ribeiro de Souza, de 15 anos, o mais velho de um total de cinco filhos.

A cena me fez lembrar a imagem do pai abraçado, ao corpo da filha morta, num outro desastre automobilístico ano passado, em que cinco jovens perderam a vida, na pista da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Gabriel F. Padilla, pai de Ana Clara lançou recentemente o livro “Relato de um amor” que vem fazendo sucesso entre os adolescentes e jovens.

O relato de Padilla, que é um publicitário, talvez ajude a fazer os jovens pensarem no que todos, quando temos aquela idade, irresponsavelmente fazemos, correndo o risco de marcar irremediavelmente com dor o destinoo dos pais que tanto amamos. Magno sofre agora, tanto quanto, o Gabriel Padilla. A sua dor pescada sem desejo, numa beira da estrada, não mostra uma juvenil irresponsabilidade, mas a madura e dura realidade da violência do trânsito em nossa região.

O progresso material e econômico sonhado por muitos, ainda dista desta região, mas a violência, em suas mais variadas formas, está sendo pescada por muitos campistas que com dor e lamento vivem a vida que a região lhes proporciona.

Efeito dominó e dependência?

Observador atento da execução orçamentária de nosso município, o professor José Carlos Salomão, viu relação entre o relatório de execução orçamentária publicada no Diário Oficial do município (Monitor Campista) do dia 17 de novembro e ameaça de greve em mais uma entidade de ensino superior de Campos.

Conforme edital publicado hoje, no Monitor Campista, os professores da Facultec, que funciona junto ao Colégio Batista Fluminense, reclamam salários atrasados e ameaçam fazer greve, como ocorreu recentemente na FOC (Faculdade de Odontologia de Campos).

Nosso observador identificou, que a PMCG até agora, segundo o "Demonstrativo da Execução das Despesas por Função" - classificado em Direitos da Cidadania do relatório publicado em 17/11/07, que a PMCG só havia liquidado 37% do orçamento previsto de R$17, 4 milhões, para o Ensino Superior em 2007 em Campos. Se for considerado como referência, o mês de agosto, o normal seria que a prefeitura tivesse liquidado, 66% (8/12) o que resultaria na quantia de R$ 11.200.000,00. Neste período, na realidade a PMCG pagou apenas, R$ 6.600.000,00.

A diferença de quase R$ 5 milhões faz diferença e demonstra mais uma vez, o que o blog já comentou: a quase total dependência que instituições particulares de ensino (especialmente de nível superior) e de saúde têm, do poder público. Imaginem o dia que o dinheirinho dos royalties acabarem?

Helicóptero?

Com todo o respeito pelo mandato parlamentar, outorgado pelo voto popular, o blog julga que os deputados estaduais da região, teriam mais o que fazer, trabalhar e reivindicar do governo estadual. Ontem, na inauguração da exposição Itinerante da Alerj (Assembléia Legislativa do estado do Rio de Janeiro) na Praça São Salvador, em Campos, os deputados Wilson Cabral (PSB) e João Peixoto (PSDC) disseram que os pedidos dos eleitores incluem, “a renovação da frota de veículos das polícias estaduais e, também, a solicitação de um helicóptero para atender à região”.

Campos na biografia de Tim Maia

Na página 127: "Janete parecia página virada e Tim encontrava um novo amor. Geisa era uma moreninha de tipo indígena, muito bonitinha, de 17 anos, que se chamava Maria de Jesus Gomes da Silva e viveu com Tim um romance intenso, turbulento, breve, que terminou com sua fuga para Campos, apaixonada por um jogador de futebol, deixando Tim devastado".

"Para fugir da dor, Tim compunha compulsivamente... Uma das favoritas dos músicos era uma balada soul feita para Geisa, entre Barry White e Marvin Gaye, com um lindo arranjo de cordas e metais, um certeiro hit romântico".


"No final das gravações, como se tocada pela música em um milagre de amor, sua amada Geisa voltava para seus braços. Mas grávida de seis meses do craque de futebol, que era casado e a abandonara. Mas Tim ficou tão feliz com a volta de Geisa que não só a perdoou como foi muito atencioso e carinhoso durante a gravidez, e, quando o garoto nasceu, foi chamado de Márcio Leonardo, homônimo do compositor de “A festa de Santo Reis”. Estava aos pés de Geisa, a velha chama voltava a se acender e a incendiá-lo de paixão. Geisa ainda estava amamentando quando engravidou de Tim”...

... "Três meses depois do nascimento do filho, louca de saudades e de paixão, Geisa deixou o bebê com Tim e voltou para os braços do goleiro, em Campos, levando Léo".

A declaração de entusiasmo de Nelson Motta por Tim Maia - o biografado!

Comprei o livro para presentear o amigo José Carlos Salomão que fez aniversário. Recebido os livros adquiridos pela internet, acabei folheando este. Não havia gostado do “Noites Tropicais” escrito pelo mesmo, Nelson Motta, e, por conta disso, não me entusiasmei em lê-lo. Folheando algumas partes antes de entregar o presente, vi que este livro do Motta era muito melhor que o anterior. Escrito de forma mais leve, agradável e sedutor. Na leitura de alguns trechos encontrei esta declaração do autor, que talvez resuma o encanto do Nelson Motta pelo Tim Maia, ao mesmo tempo que biógrafo e biografado tinham suas trajetórias cruzadas:

“No início de 1969, depois de três anos de jornalismo e crítica musical, com 24 anos, fui convidado por André Midani para produzir discos na Philips. Meu primeiro trabalho foi o LP da nova cantora Joyce, muito talentosa, que foi muito bem-sucedido. Em seguida, fui escalado para realizar um dos meus grandes sonhos musicais, que me levara a aceitar o trabalho na gravadora um disco de Elis Regina”.

“Procurando novos compositores e músicas para oferecer a Elis, que estava querendo e precisando das uma moderniza em seu repertório, entrei na sala dos produtores, na Philips, e estava tocando “Primavera”. E, como todos que ouviam, fiquei chocado com aquela voz, aquela melodia sinuosa, aqueles vocais dissonantes, aquilo tudo era muito novo e muito bom! Jairo Pires, diretor artístico da Polydor, sorria orgulhoso e contava que era o mesmo cara que tinha feito o “Não vou ficar” de Roberto Carlos, virava o disquinho e tocava “Jurema”, com um suingue empolgante, o tal Tim Maia era mesmo sensacional. As duas músicas escancaravam o talento de Tim como crooner romântico moderno e como o rei do baile do suingue. Não havia nada parecido, nada melhor, nada mais novo no Brasil”.

terça-feira, novembro 27, 2007

Ensino de redação – novo nicho de mercado

O aumento do valor e do peso da redação, nos processos seletivos de acesso, aos cursos superiores de graduação, também conhecidos como vestibulares, assim como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos concursos públicos, entre outros, estão produzindo, um excelente mercado para os professores de português, mais especializados em redação. O fato já fez proliferar nas capitais empresas (cursos) especializadas no assunto que ampliam a oferta do ensino de redação, não só para estudantes interessados nos vestibulares, mas também para funcionários de empresas que têm, na palavra escrita, deficiências de diversas ordens. Campos, mesmo não sendo uma capital tem cada vez mais profissionais atuando no ramo não só na condição de professores autônomos e particulares, mas também sob a forma de curso legalizado e especializado no assunto. Bom que a exigência da escrita da nossa língua materna cresça junto do aperfeiçoamento e intensificação do seu ensino. Porém, melhor seria, se junto também se ampliasse, o estimo à leitura por parte dos jovens, sem a qual, dificilmente, o ensino de técnicas e métodos vão produzir bons resultados. Além disso, talvez seja pedir demais, mas seria também desejável, a ampliação do acesso à literatura e autores que marcaram e ainda marcam a organização das palavras na nossa, complicada, mas valorosa língua portuguesa.
PS.: O blogueiro espera, pelo menos nesta nota - por razões óbvias - não ter agredido, demasiadamente, a nossa língua materna.

Eixo Macaé-Rio das Ostras se desenvolve

Duas iniciativas governamentais e privadas aceleram, a integração entre os dois municípios que vivem um processo, que os especialistas em Planejamento Urbano chamam de “Conurbação”. Este termo significa a interligação das áreas urbanas de dois diferentes municípios. A ZEN (Zona Especial de Negócios) estruturada pelo município de Rio das Ostras fica no limite da divisa com Macaé que nos seus limtes tem instalado, o Parque dos Tubos da Petrobras. Os dois municípios estão negociando com o governo estadual, com a participação financeira deles e do governo estadual, a tão esperada duplicação da RJ-106, no trecho que liga os dois municípios. Na Alerj foi aprovada recentemente, a indicação legislativa nº 181/2007, que prevê a duplicação da rodovia. Outro passo nesta direção é a formação de um consórcio entre o governo estadual, as prefeituras das duas cidades e a Petrobras para efetuar a obra. O assunto foi tratado durante a reunião do Plano de Ação de Desenvolvimento Sustentável para Macaé e região, realizada na última sexta-feira. O gerente-geral da UN-BC, Carlos Eugenio Melro Silva da Resurreição disse que a visão empresarial da Petrobras percebe a rodovia RJ-106, como um motivo de grandes transtornos para a força de trabalho, que sofre com os constantes congestionamentos e com acidentes fatais. Outra iniciativa de integração regional que envolve Rio das Ostras é a decisão, de dotar o município, com um terminal avançado de cargas do Aeroporto Internacional de Cabo Frio. O termo de concessão para o uso de uma área de 7,2 mil metros quadrados na Zona Especial de Negócios (ZEN) para a construção do empreendimento, foi assinado também, na sexta-feira, pelo prefeito Carlos Augusto e pelo diretor do aeroporto, Murilo Junqueira. O objetivo da instalação do terminal é o de agilizar, a retirada de encomendas, das mais de 70 empresas que estão localizadas na região. De acordo com o administrador do aeroporto de Cabo Frio, a unidade de Rio das Ostras poderá funcionar, futuramente, como um terminal alfandegário. PS.: Fonte das notícias - Site Click Macaé.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Jogando dinheiro pela janela

A ilusão da TV digital agora
Os consumidores do interior do estado, que têm dinheiro no bolso e estão ávidos por gastar, com a aquisição de uma TV digital deveriam mudar seus planos. Nada de conversores, LCD, plasma, HD, etc. Gastem o dinheiro com qualquer outra coisa, ou guarde. A TV aberta digital só deverá estar disponível para o interior do estado no início de 2009, se tudo correr bem.

A TV a cabo, também chamada de fechada, já disponibiliza boa parte da sua programação em versões digitais, com imagens melhores, pela forma de transmissão utilizada. Além de não precisar comprar os equipamentos agora, você ganhará, na medida que até lá, treze ou quatorze meses depois, as novas TVs já estarão com os conversores embutidos e com preços sensivelmente mais baixos que hoje.

Este blog garante que, apenas com esta diferença, você poderá adquirir, desde já, um notebook e ainda terá televisores, lá no início de 2009, com inovações e correções, em relação aos que estão sendo lançados, agora a toque de caixa, para aproveitar o frisson do mercado.

Quem será?

Áudio de parte do programa Ronda Difusora, apresentado, hoje, 26/11/2007, pelo radialista, Antônio Carlos Paes, entre 10 e 11 horas da manhã, na rádio Campos Difusora. Paes citou a ocorrência de um crime de transferência de eleitores, por parte de um DAS da PMCG que levou, para serem inscritos como eleitores de SJB, quatro funcionários do setor onde trabalha, na prefeitura de Campos.

Do Plantão do Globo On Line

"Procuradoria eleitoral nega recursos apresentados por Geraldo Pudim" Plantão - Publicada em 26/11/2007 às 13h22m- O Globo
"BRASÍLIA - A Procuradoria Geral Eleitoral emitiu parecer no qual defende que duas petições encaminhadas pelo deputado Geraldo Pudim (PMDB-RJ), sejam desconsideradas quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar o recurso contra expedição de diploma que existe contra o parlamentar".
Pudim foi denunciado por Vinícius Cordeiro - candidato derrotado à Câmara - por compra de votos. De acordo com o denunciante, o deputado teria feito distribuição de dinheiro em Gramacho, município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Por meio de cabos eleitorais, seriam pagos R$ 50 aos eleitores pelo voto dado ao parlamentar.
Cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) por abuso de poder político, Pudim permanece ainda no cargo por força de liminar concedida pelo ministro Carlos Ayres Britto em agosto".

Do correspondente: “Feira do Tira e Bota”

Ele não gosta de ser chamado de parceiro do blog. Prefere o termo colaborador. O blog vê ressabiamento e desconfiança demais nesta preferência. Como está em Maceió, vou então, chamá-lo de correspondente, o nosso Dr. Luiz Ribeiro Gomes Júnior.

Ao invés de ir para uma das belas praias das Alagoas, preferir zanzar pelas ruas do centro - ele sempre gosta de um centro – e mandou para nosso blog, o texto abaixo e a foto ao lado:

“Não é nada disso que vocês estão pensando! Trata-se de uma feira, a "Feira do Tira e Bota", que ao contrário do que parece, não é uma feira de saliência, eis que recebeu esse nome em razão de uma parte dela ficar, literalmente, sobre os trilhos da linha férrea. Daí, com a chegada do trem, os feirantes retiram e recolocam rapidamente, suas mercadorias.
Abraços!”

Estão entregando até os dedos...

O blog, apesar dos questionamentos sobre critérios, valores, regulação, não valorização de uma cadeia produtiva, falta de exigências de controle ambiental e avaliação de resultados, especialmente em termos de empregos gerados, entende que o Fundecam é uma das poucas ações públicas que produzem resultados para a população campista.

O intrumento tem muito a ser melhorado. A concessão de apoios e recursos podem não ser suficientes, para uma garantia de resultados no médio e longo prazos, depois que a escassez das nossas reservas petrolíferas chegarem, ou mesmo, de mudanças que possam ser feitas, na atual legislação de pagamento dos royalties.

Tudo bem que o dinheiro, mesmo sem correção e a juros modestíssiomos, acaba retornando (em menor valor, pois sem correções) para o Fundo poder re-aplicá-lo. Diante de tudo isso, não é possível entender, que uma mesma empresa receba dois financiamentos, primeiro para uma unidade de massas, outra para uma unidade de biscoito e ainda por cima, receba gratuitamente, um terreno desapropriado, ao custo divulgado, em 2004, de R$ 1.600.000,00. Veja abaixo a publicação do Diário Oficial de Campos dos Goytacazes, no dia 24 de novembro e tire suas próprias conclusões.
PS.: Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela.

ES já e o segundo produtor nacional de petróleo e vira Bacia

Além do anúncio feito pela Petrobras sobre a construção de um porto vizinho a Ubu para dar apoio as atividades de exploração de petróleo no estado, localizado em Anchieta vizinho à Guarapari, a informação de que o mega-campo de Tupi poderá ter o início da sua produção antecipada para o ano de 2009 no Parque das Baleias onde já produzem os campos de Jubarte e Cachalote traçam novas perspectivas para o estado. Segundo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella “o primeiro destes poços a entrar em produção está localizado no Espírito Santo e tem previsão de início de operação em 2009. A exploração desta reserva anunciada pela Petrobras começará pelo Espírito Santo devido a algumas vantagens importantes. Nossos campos estão mais próximos do litoral, a profundidade dos poços e a lâmina d`água são menores, assim como a camada de pré-sal, além de contarmos com uma infra-estrutura já instalada”. Toda esta movimentação vem gerando um verdadeiro frisson no estado do Espírito Santo. Antes o petróleo no estado era considerado como parte da bacia de Campos, agora já vem sendo chamada de Bacia do Espírito Santo. A entrada em operação da unidade de produção, "FPSO Cidade de Vitória", a cerca de dez dias, consolidou o Espírito Santo, como segundo produtor de petróleo e de gás do Brasil. A Petrobras prevê que até 2010, o estado se tornará, o maior fornecedor nacional de gás, com uma produção de 20 milhões de metros cúbicos/dia. Já em relação ao petróleo, a Petrobras estima uma produção em território capixaba, de aproximadamente 500 mil barris/dia, nos próximos cinco anos. Como ocorre em todos os locais, onde a cadeia produtiva do petróleo se estabelece, o preço dos imóveis têm uma valorização, que por muitos é considerada absurda. Isto está ocorrendo não só em Vitória e Vila Velha, mas também, e fortemente, em Guarapari. Um apartamento de dois quartos na cidade turística, que até seis anos atrás, valia, em torno de R$ 50 mil, hoje já chega ser comercializado a um valor, quatro ou cinco vezes superior que o preço antigo.

Até os sheiks árabes já acordaram!

Este foi o artigo publicado na última sexta-feira na Folha da Manhã. Acabei de postá-lo na seção ao lado "Meus últimos artigos". Aproveito a oportunidade da publicação aqui no blog, para disponibilizar algumas fotos de Dubai enviadas pelo Jorge Luiz, Cebolinha sobre quem comento no artigo.


Costumava ilustrar as palestras, em que sou convidado para falar sobre desenvolvimento regional, royalties, gestão e coisas do gênero, usando a figura, que todos nós já vimos na televisão, ou lemos nos jornais, sobre os grandes sheiks árabes que esbanjam os petrodólares, deitados em banheira de ouro, camas de diamantes, etc., gastando como se não houvesse amanhã.

Minha ignorância com o que está acontecendo naquela região obriga-me agora, a pedir penitências por acusações tão infames e injustas contra os árabes. Eu reclamava de que nossos gestores locais gastavam, tal qual, estes sheiks. Pois então, tenho que me redimir dizendo que uma boa parte deles, já mudou sua forma de tratar o dinheiro e olhar o futuro na era pós-petróleo.

Tenho me interessado mais pelo assunto, desde que um conterrâneo-amigo, Jorge Luiz, o Cebolinha, ex-jogador do Goytacaz e atual treinador de goleiros, para lá foi trabalhar no futebol, mais uma vez, compondo a comissão técnica do comandante Tite.

O caso dos Emirados Árabes Unidos é o que mais chama a atenção, especialmente depois que no início de outubro foi implantada, uma linha regular de vôo pela Emirates Airlines, entre Dubai, um dos sete Emirados Árabes Unidos e a cidade de São Paulo.

Ontem, o caderno de turismo do jornal O Globo mostrou as maravilhas daquela região que decidiu investir no turismo, como forma de se sustentar, após o fim do petróleo.

Antes apenas uma tribo no deserto à beira-mar, hoje os Emirados já se constituem num importante centro de comércio de todo o Oriente Médio que tem Dubai, como sede do maior destino turístico da região que hoje, já recebe nove milhões de turistas por ano.

Lá uma única família Maktoum controla o poder desde a vida tribal até os dias atuais. Aqui a derivação talvez seja, apenas, um pouco maior. A mania de grandeza não foi de toda abandonada. Para chamar a atenção inventaram o mais alto prédio do mundo com quase um quilômetro de altura.

Vencida a ignorância, terei que mudar o discurso, do mau exemplo, no uso do dinheiro dos royalties do petróleo, mantendo a pressão para que nossos sheiks, assim como os árabes, também acordem do sono do dinheiro farto e infinito.
PS.: 1 - Foto da Estação do Metrô em construção em Dubai;
2 - Hotel Burj Al Arab, o único de classificação 7 estrelas em todo o Mundo. Foi construído em 18 meses, sendo inaugurado em 2003.
3 - A Torre Burj com conclusão prevista para ano que vem terá cerca de 800 metros de altura e será considerada a mais alto do mundo.

domingo, novembro 25, 2007

Dá-lhe Mengão!

Com uma brilhante vitória de 2 x 0 sobre o Atlético-PR, diante de sua maravilhosa torcida, conjugada com os demais resultados da rodada, o Flamengo garantiu a classificação antecipada para a Copa Libertadores do ano que vem. Meu filho, Caio me falou que eu não tenho me importado muito com estes últimos resultados, porque eu já vi, o Flamengo ser campeão mundial, enquanto ele gostaria de ter logo, esta emoção.

Mesmo com a incrível recuperação que fez o Flamengo sair, das últimas paras as primeiras classificações, o que os torcedores parecem não desejar mesmo é a posição de vice, quase obtida na rodada de hoje, antes da virada do Santos de 302 diante do Paraná. Mesmo sendo a vice, melhor do que a terceira colocação, a atual posição do Mengão, os rubro-negros garantem, que quem gosta de vice mesmo é o Vasco.
PS.: 1 - Atualizado às 20:47 com foto de Ivo Gonzalez - Globo Online;
2 - Clique aqui e veja o belíssimo primeiro gol e aqui o segundo.

Recordar é viver!

Este blog já divulgou esta foto. Porém, na época, ele não tinha a visitação de mais de 10 mil acessos mensais como atualmente. Não se espantem. O cenário da foto não é Brasília, onde ambos exercem o mandato de deputado federal. Na época estavam juntos e comungavam ações políticas e administrativas coordenadas, pelo então líder de ambos, Garotinho.

A comemoração com direito a champagne foi feita durante o lançamento da pedra fundamental da rodovia dos Ceramistas que liga Donana, na estrada Campos-Farol, a Ururaí, na BR-101. Os parceiros nos brindes são os empreiteros da Construtora Imbé que executaram a obra. A foto foi publicada em 2001 pelo jornal A Cidade. É como dizem: estas fotos guardadas sempre trazem muitas surpresas.

Vez e voz aos comentários do blog

Sobre a nota do “Feijó com Garotinho?” Cosmeli: “Quem vive de passado é museu. Se Garotinho fatiar o bolo, porque ele não deve aceitar?” Sobre a nota “PMCG nadando em dinheiro e precisando melhorar o fluxo de caixa”. Skf: “Amigos, façamos assim: A partir de agora, todos nós, cidadãos indignados com a rapinagem em nossa cidade iremos mandar diariamente um e-mail à Polícia Federal e ao Ministério Público até que haja algo de positivo na administração municipal, pois até agora, muito se tem arrecadado e pouco é investido em nossa cidade. A não ser, o dinheiro que tem saído pelo ralo e ido só Deus sabe para onde...” Sobre a nota “Quando a Pessoa não liga para o humano” Renato: “Roberto, participei da mesa de negociações da equipe móvel de combate ao trabalho escravo na usina StªCruz a cerca de 5 anos. Da situação encontrada que envolvia péssimas condições de alojamento e trabalho (incluindo marmita azeda), pouca coisa mudou inclusive os métodos de recrutamento que iludem com falsas promessas trabalhadores de outros estados que depois tem que brigar (como no caso em que participei das negociações)para voltar para seus estados ao menos com seus direitos inclusive o direito a vida. É terrível constatar que a superexploração é uma condição atual compondo parte importante dos lucros dessas empresas, que se submetem a este procedimento mesmo com a fiscalização tendo sido aprimorada.Obs.: Nesta ocasião os fiscais confidenciaram que Campos era conhecida no Rio e em Brasília como a "cidade sem lei" onde fiscal não entrava...”

Garotinho volta a não descartar a hipótese da candidatura a prefeito de Campos

O ex-governador, ontem, em seu programa Fala Garotinho voltou a repetir: “Tem muita gente pedindo para eu voltar. Eu vou decidir ainda. Eu não estou falando nada de política. Vamos esperar a Rosinha decidir. Tem ainda o Nelson Nahim. Se os dois ficarem muito moles eu venho aí”. Blefe ou apenas mais um rompante do radialista?

Garotinho volta a pressionar o Judiciário

O ex-governador insistiu na posição de que o judiciário agora não vai mais deixar barato a corrupção na prefeitura Campos, depois que o juízo da Vara Criminal decidiu investigar a “roubalheira”, o ex-governador perguntou na pesquisa da semana do seu programa: “Será que a decisão do juiz pode ser o início da moralização em Campos?”. “Arnaldo rouba e ninguém faz nada. Mocaiber rouba e nada. Será que a partir de agora será diferente?” Continuando a pressão sobre o judiciário local e regional, Garotinho lembrou em seu programa de hoje, na rádio O Diário FM, o caso das GREDS (Guia de Recolhimento Diversos) da prefeitura de Campos. Disse ele: “Quero fazer uma denuncia séria. É sobre as GREDS. Na época houve o indiciamento do secretário de Fazenda do governo Arnaldo Vianna, o senhor Nilo Graciosa. Isto virou uma ação penal que poderá prescrever dentro de um mês. Não é possível, cinco meses e não julgam esta ação. O caso era de desvio de dinheiro do povo que pagava seus impostos na Secretaria de Fazenda. Na época Arnaldo teve que até que afastar o secretário, Nilo Graciosa. Teve até gente presa por conta deste processo e ele está na gaveta do Fórum de Campos há cinco anos. Eu quero que eles saibam que eu sei disso”.

sábado, novembro 24, 2007

Isso é o PSDB...


Nos traços do Bessinha do A Charge On Line.

Outra passagem do programa Fala Garotinho

O ex-governador ouve o que ele chama de repórter popular Zé que falava do bairro do Alphaville. O repórter que finge não saber falar bem o português, com um sotaque nordestino, informa que as ruas estavam com muitos buracos onde também está acumulando muita água. Reclamou que o Alphaville que é o bairro onde Pudim mora estava cheio de mato e arrematou: “Tem gente até deixando vaca pastando no mato”. Nesta passagem, o ex-governador não se segura, e em meio a risadas diz: “aonde eu sei que tem muito boi é na prefeitura”. Zé aproveita e completa: “é verdade, eu também sei é que por lá tem muita gente pendurada nas tetas. O nível das eleições do ano que vem promete. Depois de tudo isso, o ex-governador prossegue o programa propondo “fazer uma conversa com Deus”.

Maldição das viúvas e órfãos

Roberto Henriques, o vice-prefeito de Campos junto com o dono do programa da rádio O Diário FMFala Garotinho” rogou praga para os responsáveis pelo serviço de construção de gavetas de concreto para o cemitério de São Sebastião na Baixada Campista. Segundo o ex-governador, a Codenca (Cia. de Desenvolvimento de Campos) responsável pela administração dos cemitérios locais, publicou hoje, no Diário Oficial do município, uma licitação de R$ 1,34 milhão para a construção de gavetas para o enterro dos mortos daquela localidade, um serviço, que por R$ 100 mil, estaria bem pago. Não aceitando, o que para eles é um superfaturamento, Henriques disse que “paira sobre estas pessoas, a maldição dos mortos, das viúvas e dos órfãos”. O ex-governador completou dizendo: “Cansados de roubar os vivos estão roubando até os mortos”.

Se a ação de SP for copiada no RJ teremos pânico em Campos

As Secretarias de Fazenda e de Segurança Pública do estado de São Paulo, realizaram na última quinta-feira, a "Operação de Olho na Placa" em 212 pontos do estado. Nela, foram fiscalizados 23.369 veículos e localizados 1.826 carros que tinham Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) de outros estados e os endereços apresentados no documento eram, segundo Costa, comprovadamente falsos. O portal G1 noticiou: “Segundo o secretário da Fazenda e da Segurança Pública, Mauro Ricardo Costa, o governo estima que o prejuízo para o estado é de R$ 1 bilhão por ano por deixar de arrecadar Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) com carros que circulam em São Paulo, mas sãoregistrados em outros estados”. “De acordo com o secretário, se o automóvel circula em vias paulistanas tem de ser registrado em São Paulo. Para Costa, a regra vale também para empresas que possuem filiais em outras unidades da federação. Quem está em situação irregular deve procurar o departamento de trânsito para seguir os procedimentos corretos”. “Entre os carros parados, 6.588 veículos também tinham placas de outros estados, mas a fraude em relação ao endereço não foi comprovada no local. Nesses casos, foram feitos termo de constatação e os dados serão checados com a base da Secretaria da Fazenda para verificar se essas pessoas residem no estado ou não. Se residirem, estão incorrendo em crime de falsidade ideológica e sonegação fiscal. Os condutores dos veículos foram encaminhados para delegacias e foram registrados boletins de ocorrência para apuração dos crimes”. “O governo paulista começou a investigar a veracidade dos endereços dos carros com placas de outros estados que circulam em São Paulo após perceber que, entre dezembro de 2005 e março de 2006, 44 mil automóveis foram transferidos do estado para outras unidades da federação. Metade deles se licenciaram no Paraná. Para checar os endereços, foram tiradas fotografias de carros com placas de outros estados e agentes fiscais foram nas localidades citadas para saber se o dono do veículo havia informado um endereço falso. Foram identificados 43 domicílios inexistentes. Além do Paraná, a fraude era praticada também no Tocantins, segundo informações da Secretaria da Fazenda”. Se o governo do estado do Rio de Janeiro resolver fazer o mesmo, no Norte Fluminense estima-se, que a detenção de veículos poderá ser ainda maior, que a feita no estado de São Paulo. Este blog já comentou aqui, que gerentes das concessionárias locais estimam, que cerca de 70% dos carros novos vendidos em Campos são emplacados, no vizinho estado do Espírito Santo. Estariam fora desta devassa, apenas, os veículos cujos proprietários conseguirem provar residência no Espírito Santo. Bom, que as pessoas de bom senso, mesmo que considerando o absurdo da diferença dos valores do IPVA entre os dois estados, pensem duas vezes, antes de seguirem a cabeça dos outros, sem muito refletir sobre seus atos.

Delegado da PF será candidato

Carlos Pereira, delegado da Polícia Federal que inclusive já foi o titular da Delegacia de Campos, está se preparando, para ser candidato nas próximas eleições. Para isso, visando ficar mais conhecido, a partir da semana que vem passará, como fez hoje, a participar de forma sistemática do programa Comando Geral, veiculado aos sábados pela manhã, na rádio Campos Difusora. Consta que o delegado Carlos Pereira seria candidato a vereador pelo PMDB em Campos, mas também pode ser para deputado em 2010. Ele que entrou para a Polícia Federal há quinze anos, depois que deixou a delegacia de Campos foi transferido como delegado titular em Niterói, onde acabou acusado de favorecer a máfia do jogo do bicho e por cona disso chegou a ser preso e atualmente responde a processo. Carlos Pereira parece animado com a empreitada. Por conta disso, acabou falando no ar, que quando era delegado em Campos “costumava receber, em torno de oitenta pessoas por dia”. “Não era raro acabar ajudando muitas desta gente com orientações jurídicas em questões que não diziam respeito às atribuições da Polícia Federal”. Afirmou ainda que: “o servidor público precisa entender que ele pode e deve ser cobrado por suas ações”. Por fim, arrematou “sempre valorizei o fato de que aqueles que assumem o serviço público precisam ter o interesse de servir ao público e não se servir dele”.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Do blog do Gadelha

O publicitário Hayle Gadelha em seu blog deu a seguinte nota:

"A preocupação de Fernando Henrique com o português do Lula está virando piada"
"Fernando Henrique está dando um show de desconhecimento. Na mesma Convenção do PSDB em que atacou Lula e disse que tucanos falam português direito, ele foi saudado com a faixa tucana onde se lia "FANFARÃO" (ver foto). Afinal, quem é o fanfarrão nessa história?"

PMCG: nadando em dinheiro e precisando melhorar o fluxo de caixa - “Ufa! Graças a Deus!”

O prefeito de Campos, hoje pela manhã, ao falar no programa oficial da PMCG, numa rádio FM sobre o contrato assinado pela prefeitura com o Banco Santander, a instituição financeira que ganhou, a licitação para ter o direito de operar as contas dos funcionários da municipalidade confessou que apesar de todo dinheiro dos royalties, o caixa da PMCG estava baixo. Nas suas próprias palavras: “O Santander agora vai centralizar todo o pagamento dos funcionários da prefeitura. Uma coisa boa, não só porque é um recurso grande que entra na prefeitura para melhorar o fluxo de caixa da prefeitura, que nós estávamos precisando, graças a Deus, conseguimos isso, sem precisar de fazer empréstimos, graças a Deus...”.

Outro livro de poesia!

O médico, poeta e amigo Luís Alberto Mussa Tavares prepara para os primeiros dias de dezembro, o lançamento de mais um livro de poesia. Luizinho com a sua doce poesia agora seguiu a trilha do nascimento de Cristo para contá-la em versos. Com sua bela e grande produção literária, o nosso Dr. Luizinho, traz uma excelente pedida para ser dada de presente de Natal com o novo “Aconteceu em Belém”.

Melhor ainda, se os seus amigos médicos seguirem aquela proposta que está na mídia carioca, deles, junto com dentistas e psicólogos substituírem as revistas de fofocas, por livros de poesias e crônicas, enquanto o cliente aguarda o seu atendimento. Dentro em breve, avisaremos sobre o lançamento. Ao lado a arte do livro e a foto do próprio poeta quando do lançamento anterior de outro livro.

Entortaram o eixo do poder em Campos

Ninguém nos corredores da sede prefeitura duvida mais, que o atual alcaide apoiará Arnaldo Vianna na eleição do ano que vem. Depois da farra no aniversário do segundo, o primeiro tenta ainda fingir, sem conseguir, que poderá ser candidato concorrendo com o próprio. Vai ser difícil tocar o último ano do mandato com o eixo do poder entortado para o ex. A reforma do secretariado promete, assim como a disputa pela vereança que sempre é a mais brava nos bastidores do que no palanque. Neste caso, a briga tenderá a ser maior, porque os acordos feitos por um, não deverão valer para o outro. Acompanhemos os rounds!

Um pouco de poesia com Artur Gomes

Um vídeo poema filmado na praia Brava em Cabo Frio com guitarra de fundo do Gil Siqueira.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Quando a Pessoa não liga para o humano

Mais uma vez o empresário José Pessoa, que aqui em Campos administra a Usina Santa Cruz é pego por fiscais e procuradores federais com problemas trabalhistas. Hoje, a Miriam Leitão, em sua coluna em O Globo, detalha as condições em que seus trabalhadores, também do setor canavieiro, tanto da parte industrial quanto do corte de cana, foram encontrados na usina Debrasa em Mato Grosso do Sul, uma das sete unidades produtoras da CBAA, Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool. Equipamentos de proteção precários, alimentação e hospedagens degradantes, transporte perigosos. O procurador que atuou no caso disse que “é a terceira vez que os fiscais encontram irregularidades nesta mesma usina depois de ter assinado acordos para corrigir os erros”. Há muito chão pela frente para o etanol deixar de ser visto como uma energia produzida de forma desumana por Pessoa.

Audiência para discutir Aterro Sanitário em Conselheiro Josino

Será no próximo dia 22/11/2007, às 19:00 horas, no Comercial Futebol Clube, situado na Rua Teotônio Ferreira de Araújo s/n, Centro, Distrito de Conselheiro Josino, Município de Campos dos Goytacazes, a Audiência Pública para apresentação e discussão do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, com relação ao requerimento de Licença Prévia requerida pela empresa Construtora Queiroz Galvão (Vital Engenharia S.A.). A audiência tem previsão tempo de duração da apuração da audiência previsto para 3 (três) horas, sob a presidência de Antônio Carlos Freitas de Gusmão e secretariada por Fernando Villela Mafra Moreira Lopes. O processo de licenciamento do Aterro tem o número “E-07/202.645/2006” e teve como termos a Deliberação CECA/CLF nº 4.898, de 23/10/2007. A iniciativa de suspender o atual Aterro Controlado (Lixão) da Codin com a estruturação de um Aterro Sanitário, onde deverá ser instalada uma Central de Triagem de Lixo é uma boa medida, mas insuficiente para dar conta de todo o lixo produzido no município. A coleta seletiva precisa ser implantada, onde não existe e melhor organizada onde foi iniciada. Especialistas consideram, alto demais o valor atualmente pago pela municipalidade para a empresa Vital Engenharia ligada do grupo Queiroz Galvão, para realizar, por concessão este trabalho integrado de Limpeza Pública no município de Campos. Este ano a secretaria tem um orçamento anual de R$ 49,5 milhões para esta finalidade. Espera-se que a nova licitação programada para o início do ano que vem tenha mais concorrentes que possam ao seu final, garantir uma melhor qualidade no trabalho, assim como preços mais em conta para o poder público. Bom lembrar que em 2002, o orçamento para esta finalidade era de apenas R$ 7 milhões. Não sei seria possível afirmar que a coleta do lixo e a limpeza pública no município sejam, hoje, sete vezes maior do que há cinco anos atrás.

Petróleo e região no Brasil: o desafio da abundância

O título da nota é originário do livro organizado pelos professores Rosélia Piquet e Rodrigo Serra, do Mestrado em Gestão de Cidades e Planejamento Regional da UCAM Campos.

O lançamento está previsto para o dia 11/12, às 18:30, na Academia Campista de Letras, no Jardim São Benedito, em Campos e no dia 13/12, no Rio de Janeiro na livraria Museu da República, às 19:00. Na oportunidade a professora Rosélia também estará lançando um segundo livro de sua autoria “Economia e Território no Brasil Contemporâneo”.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Petróleo a US 100,00 produz queda do Ibovespa em SP e alegria na região

Mais uma vez, repete-se a sina: tristeza no mundo pela alta do óleo gera alegria na região pelo crescimento dos royalties. E vamos que vamos Paulinho Viola: dinheiro na mão e vendaval, vendaval...

Ônibus intermunicipais 5% mais caros

Toda a vez que estes aumentos são liberados volta-se sempre à tona, a discussão do monopólio de certas empresas, no uso das linhas mais rentáveis. Se para receber as contas dos funcionários públicos os bancos são obrigados a participar de uma licitação com leilão para ver quem dá mais por este direito...

Se a escolha das empresas que vão administrar rodovias com a escolha daquelas que vão ter este direito, em troca de valores de pedágios que serão a razão principal da escolha, a pergunta que surge naturalmente é: por quê não se faz um leilão estabelecendo critérios de horários, número e qualidade dos veículos para, em leilão, escolher quais empresas cobrariam menos para ter o direito de explorar estas linhas, como é o caso da rentável linha Campos-Rio?

Campos-Rio tem tarifas até 75% diferentes
Veja abaixo alguns dos valores de linhas intermunicipais operadas em nossa região. Analise e veja como existem valores tão diferenciados para linhas de diferentes distâncias e tipos de pavimentação. Ao mesmo tempo, pode-se verificar a cobrança de tarifas diferenciadas para a mesma distância para ônibus com diferentes equipamentos de conforto. Não se sabe, se há controle para oferta destes diferentes tipos de condução. Observando este item, vê-se que a passagem do trajeto Campos-Rio pode variar em até 75% com valores cobrados desde R$ 38,40 até a R$ 67,05.

Campos - Arraial do Cabo R$ 33,30
Campos - Cabo Frio R$ 31,15
Campos - Armação dos Búzios R$ 28,55
Campos - Niterói (via BR-101) R$ 44,15
Campos - Niterói - (via BR-101) AC R$ 57,35
Campos - Rio de Janeiro - (via BR-101/RJ-124) R$ 51,60
Campos - Macaé - (via RJ-106) A C R$ 16,70
Campos - Rio de Janeiro - (via BR-101/RJ-124) AC R$ 67,05
Campos - Rio de Janeiro - (via BR-101/RJ-104) A O R$ 46,10
Campos - Rio de Janeiro - (via PPCS/via Expressa) A C R$ 46,15
Rio de Janeiro - São João da Barra (via Campos) A C R$ 54,75
Campos - Nova Iguaçu (via BR-101/Macaé) A C R$ 53,55
Campos - Rio de Janeiro - (Especial) A C R$ 38,40
Rio de Janeiro - Morro do Côco A C R$ 52,95
Rio de Janeiro - Farol de São Tomé (via Macaé e Barra do Furado) A C R$ 49,05
Campos - Papagaio (via Jacaré) SA O R$ 5,50
Campos - Grussaí SA O R$ 5,65
Campos - Venda Nova SA O R$ 3,90
Campos - Barra do Açú SA O R$ 9,20
Campos - Barra do Açu (via Baixo Grande) SA CR$ 9,05
Campos - Água Preta SA O R$ 5,35
Campos - Atafona SA O R$ 7,60
Campos - São João da Barra - SA C R$ 6,40
Campos - Barcelos SA C R$ 2,85
Campos - São Pedro do Paraíso SA C R$ 12,00
Campos - Itaperuna - (via Cardoso Moreira) A C R$ 17,90
Campos - Porciuncula SA O R$ 22,25
Porciuncula - Atafona (via São João da Barra) SA C R$ 28,85
Campos - Raposo SA O R$ 21,95
Campos - Bom Jesus de Itabapoana - (via Cardoso Moreira) SA O R$ 16,65
Campos - Itaperuna SA O R$ 16,05
Campos - Cardoso Moreira SA O R$ 7,40
Campos - Nova Friburgo (via Ibipeba) A O R$ 33,75
Campos - Miracema A O R$ 24,00
Campos - São Fidélis (via Ernesto Machado) SA O R$ 8,00
Campos - Quissamã (via Conde de Araruama) SA O R$ 12,85
Campos - Macabuzinho SA C 10,35
Campos - Quissamã (via Carapebus) SA O 17,85
Campos - Quissamã (via Bela Vista) A O R$ 15,80
Campos - Quissamã - (via Dores de Macabú) SA O R$ 8,85
Campos - Outeiro SA O R$ 3,10
Campos - Murundu (via Cardoso Moreira) SA O R$ 11,80
Campos - São Joaquim (via Santa Rosa) SA O R$ 6,10
Campos - Máquina A O R$ 15,00
Campos - Gargaú SA O R$ 9,65
Campos - Barra de Itabapoana (via Salinas) A O R$ 15,80
Campos - Salinas A C R$ 9,65
Campos - Barra de Itabapoana (via Imburi) A O R$ 14,65
Barra de Itabapoana - São João da Barra (via Imburi) A C R$ 23,65
Campos - Praça João Pessoa (via São Luis do Mutuca) A O R$ 13,05
Campos - Conceição de Macabu - SA O R$ 13,75
Campos - Bom Jesus do Itabapoana - (via Santo Eduardo) SA O R$ 16,85
Campos - Bom Jesus do Itabapoana - (via Vila Nova) SA C R$ 16,50
Bom Jesus do Itabapoana - Santa Maria (via Santo Eduardo) SA C R$ 5,30
Campos - São Joaquim (via Vila Nova) SA O R$ 6,10

Clique aqui e veja a lista completa de trajetos e linhas intermunicipais dentro do estado do Rio de Janeiro. Bom lembrar que a regulação desta concessão e os reajustes das tarifas são feitas no estado do Rio de Janeiro pelo Departamento Estadual de Transportes Rodoviários (Detro) vinculado à Secretaria Estadual de Transportes cujo titular é o ex-deputado Julio Lopes.

Ninguém agüenta mais esta história do excesso de feriados

Parece que os que mais reclamam são aqueles que podem, transformar qualquer dia útil em feriado, sem prejuízo de qualquer ordem. Citam exemplos de países que aboliram e reduziram seus feriados deixando outros, com a Espanha que não pára de crescer mantendo suas tradições e feriados sem nenhum problema. Conversa mole esta de que o país não cresce porque tem muitos feriados. Esta tese não se sustenta em nenhum lugar. O país já teve recessão, já andou para trás e hoje sua economia cresce, o número de empregos cresce e nada disso interferiu. Arrumem outra coisa para fazer e falar e larguem os feriados como estão. Vamos mudar este chato e repetitivo cântico.

Petrobras analisa parceria com o porto da Barra do Furado

A estatal do petróleo considera seriamente, a possibilidade de firmar parceria com o consórcio que montará o porto de Barra do Furado. Orçado em R$ 170 milhões o complexo portuário terá um estaleiro, na margem esquerda do Canal das Flechas que pretende atender, os serviços de construção e reparos de barcos de apoio offshore para as plataformas da bacia de Campos.

O complexo ocupará uma área de 168 mil metros quadrados e também servirá de base para o transporte de suprimentos entre o continente e as plataformas e tem previsão de também possuir, um centro de apoio à pesca marítima.

A parceria que a Petrobras analisa leva em conta, o esgotamento do porto de Imbetiba no município de Macaé, por onde, hoje, todas estas operações entre o continente e as plataformas da Bacia de Campos são realizadas. Além disso, o setor de logística da Petrobras tem como meta, a retirada do trânsito de carretas pesadas que hoje circula pelo centro de Macaé para acesso ao porto de Imbetiba.

Em termos de interferência na vida da cidade de Quissamã e Campos, o porto de Barra do Furado precisa considerar qual seria o novo trajeto, por onde circularão o fluxo de cargas pesadas a serem despachadas no novo porto. A Shell e a Repsol que também atuam na exploração de petróleo na bacia também já teriam fechado acordo com o consórcio que fará a gestão do porto de Barra do Furado.

Os responsáveis pelo setor de logística da Petrobras não consideram, a hipótese de uso ou parceria com o porto do Açu, que está sendo construída pela MMX, mas já definiu e comprou uma área no município de Anchieta, vizinho de Guarapari, ao lado do porto de Ubu, onde a empresa Samarco proprietária e gestora do porto exporta minério de ferro. A Petrobras projeta para este porto a estruturação de uma base uma logística de transportes de equipamentos para ancoragem de plataformas mais ao sul da Bacia de Campos.
PS.: Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela.

Desabafo democrático do Noblat em seu blog

Provocado pelos comentários de uma nota postada ontem, hoje, o jornalista em outra nota disse: "Lendo os comentários sobre a nota "Restará apenas o mau cheiro de sempre" me veio à cabeça que este deve ser o único blog - ou um dos poucos - onde os leitores podem desancar o blogueiro sem dó nem piedade...” “Que continue sendo assim, uma vez respeitadas as regras do blog”. “Tenho colegas que desistiram de blogar por não suportar as críticas. Alguns que chegaram a escrever episodicamente aqui desistiram pelo mesmo motivo”. “Médico pensa que é Deus - jornalista tem certeza”. “Nada como fazer um blog para descobrir que não é Deus”.

Incrível

A Charge do dia mostra um fenômeno a ser ainda entendido desta paixão mais forte e recente, da torcida rubro-negra com seu time. Sabe-se que é disparado a maior torcida do país, mas há muito tempo andava esmorecida com os apenas "razoáveis times" exatamente igual ao atual.

Mesmo nas conquistas regionais não se via esta explosão que está se presenceando hoje, dos torcedores atrás dos ingressos, num campeonato, que embora ainda traga para a torcida rubro-negra, o apelo da classificação para a Copa Libertadores da América está longe de outros sonhos... Enfim, há mais coisas entre o céu e a terra do que pode crer a nossa vã filosofia.

A continuar esta paixão alucinante não se poderá mais considerar um desatino a frase de um falamenguista que disse que esta torcida precisa de dois Maracanãs. Dá-lhe Mengão!

PS.: A charge é do Regi do A Charge On Line e do Correio Amazonense. Veja que o fato de ter saído num jornal de Manaus ajuda a reforçar o comentário do fato.

Aeroporto do Farol

Enquanto o aeroporto Bartolomeu Lysandro teve seu alfandegamento suspenso por falta de uso, o heliporto do Farol bombou. A sobrecarga determinou a construção do outro que ficará a cerca de dois quilômetros do atual heliporto numa área já adquirida de 14,5 mil metros quadrados. A construção que tem previsão de se iniciar, nos primeiros meses de 2008 após receber autorização da Feema, PMCG e do 5 GI do CBMRJ, terá oito galpões para aeronaves de maior porte. O novo aeroporto irá funcionar em três turnos e terá capacidade anual de transporte entre 750 mil passageiros e um milhão de passageiros dependendo do tipo de aeronave utilizada. Para se ter uma idéia deste número, ele é cerca de 80% maior que o fluxo médio de passageiros que a Petrobrás hoje transporta pelo aeroporto de Macaé por ano estimado para 2007 em 403 mil, o que o faz ser, um dos que têm maior fluxo de passageiro em toda a América do Sul. Outra questão interessante é que a unidade de pousos e decolagens, que deve estar pronta no início de 2009, não será apenas um heliporto e assim estará em condições de permitir decolagens e pousos de aviões nas pistas que serão construídas, constituindo-se de fato num aeroporto. Também não se pode deixar de comentar sobre o assunto da localização do heliporto do Farol, em relação ao vento, ao posicionamento e também ao seu entorno, é um verdadeiro transtorno para os pilotos dos helicópteros que são obrigados a manobras que seriam desnecessárias, se o local de pouso tivesse posicionamento diferente em relação ao saguão de passageiros, entre outras mudanças que imagina-se que serão corrigidas no novo projeto da Petrobras.

terça-feira, novembro 20, 2007

Outra do Sinfrônio


Do Charges On Line e do
Diário do Nordeste.

Mais do Pontal de Atafona

O também colaborador deste blog, Fabiano Seixas, manda diversas fotos feitas, nesta segunda-feira por ele, que foi ver de perto, os novos estragos produzidos pelas ondas e pelo avanço do mar, no Pontal de Atafona.



segunda-feira, novembro 19, 2007

Voltando ao licenciamento do Aterro Sanitário para Campos

O advogado, psicopedagogo, ecologista e blogueiro, Luiz Felipe Muniz, apreciando a discussão sobre o ex-lixão e atual aterro controlado de Campos que este blog, tratou em nota, já há quase um mês, ele enviou, neste mesmo período e por um destes esquecimentos acabou guardado junto a um e-mail que agora resgatamos e disponibilizamos, a quem interessar possa, o parecer que o Felipe fez, a pedido do presidente da Câmara Municipal de Campos sobre o EIA-Rima, Estudo de Impacto Ambiental do novo Aterro Sanitário de Campos, a ser construído pela empresa Queiroz Galvão, atual Vital Engenharia Ambiental. Veja a parte final com as considerações feitas a partir das legislações e normas técnicas em vigor: Introdução e Comentários Após breve análise do Relatório de Impacto Ambiental – RIMA de novo Aterro Sanitário para Campos dos Goytacazes, denominado: “CENTRO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – CTR-CAMPOS”, proposto e apresentado pela Construtora Queiroz Galvão, segue abaixo algumas observações e comentários: 1 – A Equipe Multidisciplinar responsável pelo Estudo e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, composta por 04 Biólogos, 01 Socióloga, 01 Geólogo e 01 Engenheiro Civil, de certa forma não evidenciam o que preconiza a Resolução Conama 001/86 no que diz respeito à formação de “equipe multidisciplinar habilitada, não dependente direta ou indiretamente do proponente do projeto”. Caber ressaltar, que um empreendimento com tamanha complexidade sócio-eco-geo-bio-físico-antropo-cultural e sanitária, de perspectiva temporal em torno de 30 (trinta) anos, não poderia deixar de ser composta, segundo nosso humilde entendimento, por Profissionais Sanitaristas de diversas áreas, dentre elas: Engenharia, Medicina, Saúde Pública, Direito, etc, bem como, por Profissionais da área de Agronomia; 2 – A Metodologia de apresentação do RIMA dificulta um entendimento seqüencial da proposta. A ausência de Capítulos, Títulos, Sub-títulos e Seqüencial Numérico dos assuntos e temas abordados, causa estranhamento e dificuldades de interpretação a respeito do diagnóstico ambiental; do projeto propriamente dito; da meio físico; do meio biológico; do meio sócio-econômico; da análise dos impactos ambientais; das medidas mitigadoras; do programa de acompanhamento e monitoramento; etc; tudo conforme previsto na Resolução Conama 001/86 art. 6º e art. 9º, parágrafo único; 3 – Foram identificadas algumas inconsistências que prejudicam a análise final do Relatório, bem como, podem evidenciar a presença de dificuldades de convergência entre os diversos membros da equipe técnica responsável pelo EIA/RIMA, tais como: A – Na página 10 do RIMA, na seção dos “Objetivos e Justificativas do Projeto” está descrito: “Assim, diante desta conjuntura, a empresa Queiroz Galvão propõe a implantação de um aterro sanitário com vida útil de 30 anos para atender a demanda de destinação final dos resíduos sólidos urbanos gerados na região Norte-fluminense, incluindo o município de Campos dos Goytacazes – RJ, obedecendo todas as normas técnicas e a legislação ambiental existentes, utilizando para tanto a melhor tecnologia disponível.” Esta proposição conflita objetivamente com a pretensão original expressa na Apresentação do Relatório, pois o empreendimento denominado “Central de Tratamento de Resíduos de Campos dos Goytacazes – CTR Campos” não pode ser confundido, sob pena de indução a erro de análise e de objetivo, com uma Central de Tratamentos de Resíduos do Norte-Fluminense, o que, certamente, demandaria maior abrangência e profundidade dos estudos prévios, em função de sua natureza regional, política, jurídica e socioambiental. B – Ainda na página 10 está descrito o seguinte: “Os aspectos gerais mais relevantes que foram considerados na seleção da área da Fazenda Nova Gaivota para implantação da CTR Campos, estão relacionados a seguir: . evidências de lençol freático superficial; · a existência ou não de cursos d’água importantes na gleba; · a existência de aglomerados populacionais no entorno;” Ora, creio que os apontamentos acima deixam dúvidas quanto à caracterização vantajosa da determinada área, pois no mínimo um lençol freático superficial pode ser prejudicial no que diz respeito à bacia hidrográfica; “existência ou não de curso d’água”(?) o que quis dizer o relator com este item? A existência de aglomerados populacionais não seria um aspecto negativo? C – Na página 07, na seção dos “Dispositivos Legais”, não há referência a importantes e fundamentais instrumentos legais constituídos recentemente no Brasil, com vistas a sustentabilidade socioambiental urbana e rural, no que diz respeito a disposição de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico, tais como: Lei Federal 6938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente; Lei Federal 10.257/2001 – Estatuto da Cidade; Resolução Conama 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências; Lei Federal 11.445/2007 – Política Nacional de Saneamento Básico. D) Na página 22, junto a seção sobre a “CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA”, tem-se o seguinte registro: “A área objeto deste estudo, onde está prevista a implantação do aterro sanitário de Campos, é livre de nascentes e cursos d’água, e se apresenta, sob o aspecto dos recursos hídricos, como sendo uma ótima opção para este tipo de empreendimento. A jusante da área está localizado o córrego Sucupira, o corpo hídrico receptor das águas drenadas da área do aterro sanitário, que, por sua vez, drena suas águas para a Lagoa da Saudade.” Já na mesma seção, porém, na página 25, há a seguinte descrição: “A Lagoa da Saudade é o corpo hídrico receptor das águas do Córrego Sucupira e, por conseguinte, sujeita às conseqüências de quaisquer alterações na qualidade das águas daquele córrego. Após o diagnóstico do Meio Físico conclui-se que: 1. A área de implantação do CTR Campos é isenta de corpo hídrico, razão pela qual sua vazão mínima é zero (inexistente); 4. A vazão mínima do Córrego Sucupira indica a impossibilidade de lançamento de carga orgânica em suas águas, visto que este não tem capacidade de diluição nem de depuração; 5. Tal conjunto de condições sugere a adoção de medidas estruturais para a desidratação e recirculação do chorume gerado na CTR Campos, evitando-se o lançamento de águas com excedente de carga orgânica; 6. Será também necessária a instalação de dispositivos de controle e monitoramento das águas do Córrego Sucupira para o acompanhamento das possíveis interferências da CTR Campos.” Num determinado momento da descrição do Relatório os autores afirmam que não há qualquer possibilidade de agressão ou influência no corpo hídrico mais próximo; noutro trecho já apontam necessidade de monitoramento e controle das águas do Córrego Sucupira que deságuam na Lagoa da Saudade. Ocorre aqui, mais uma vez, a produção de informações conflitantes e pouco esclarecedoras sobre as reais condições de implantação do referido projeto, ensejando desconfiança e insegurança técnico-jurídica para sua análise e aprovação. Além do mais, se confirmando os risco de contaminação da Bacia Hidrográfica da Lagoa da Saudade, importante manancial junto à comunidade de Travessão, o empreendimento deverá deixar explicito na proposta de implantação original do projeto, as medidas e ações de prevenção, monitoramento, fiscalização e planos de contingência e emergenciais a serem efetivamente adotados, o que não está devidamente descrito e explanado no RIMA. Conclusão Como o referido RIMA ainda não foi objeto de apreciação e análise por parte do Órgão Estadual de Licenciamento Ambiental – FEEMA, conforme contato realizado, e como há vários indícios da precariedade metodológica para elaboração do mesmo, o que fragiliza e compromete as informações técnicas nele contidas, tornando o seu objetivo inalcançável. Sugerimos assim, que o mesmo seja remetido ao proponente para Revisão Geral – incluindo pareceres técnicos de Sanitaristas e Engenheiros Agrônomos – , com posterior remessa ao CONSELHO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO – CMMAU para que crie Comissão Técnica para apreciação e posterior deliberação, e, somente após, seja convocada uma Audiência Pública para dirimir dúvidas e acolher sugestões de toda a comunidade atingida pelo empreendimento. Muito atenciosamente, Campos dos Goytacazes, 09 de março de 2007. Luiz Felipe Muniz de Souza

Charge do dia


Do Sinfrônio do A Charge On Line e
do Diário do Nordeste.

Fábrica de sindicatos

No jornal Monitor Campista de sábado, foi publicado quatro editais dando um endereço da Alberto Torres convocando para assembléia de criação de quatro sindicatos para hoje, no mesmo endereço, apenas com diferença de uma hora em cada assembléia para citada criação. A fábrica promete sindicatos para: 1)Profissionais de Marketing; 2)Profissionais de Secretariado; 3) Profissionais em Análise e Desenvolvimento de Sistemas; 4) De Tecnólogos. Para quem se interessar pelo assunto, o número no endereço da Alberto Torres, é o 261 e o horário a partir das 14 horas, na seqüência acima por categoria e com diferença de uma hora na convocação para a linha de montagem de sindicatos. Depois tem gente não sabe porque muitos sindicatos se desmoralizam diante da opinião pública.

Memória cultural nos cardápios dos antigos restaurantes do centro do Rio

Hoje, o cronista Joaquim Ferreira dos Santos, na sua coluna no jornal O Globo, faz um apelo às autoridades cariocas que enchem a boca para falar do festival internacional de gastronomia que está sendo realizado no MAM do Rio e deixam morrer tradicionais locais da boa cozinha com heranças portuguesas, italianas, árabes e outras que quase todo o dia fecham suas portas, pressionadas pelos fast-foods e pelas lanchonetes de comidas a quilo. O apelo do cronista é uma prosa com sabor de poesia. Palavras que cheiram sabores. Não sei se com o leitor deste blog acontece o mesmo, mas com este blogueiro, não há memória que me traz recordações mais fantásticas do que aquelas que junto traz cheiro e sabor, especialmente de comida. Revivo décadas quando isso acontece. Talvez, tenha sido este o fator que me fez exultar com sua crônica-apelo que recomendo e para cá trouxe dois pequenos trechos: “Uma cidade é colocada de pé pela majestade das palmeiras da Paissandu, a elegância do rebolado da mulata, a praticidade do cafezinho no balcão, a alegria da pelada do Aterro, o humor dos poemas do Chacal e a fortaleza embutida na costela com arroz, feijão e farofa do Escondidinho. Eu não estaria aqui se não me fosse servido diariamente tamanho cardápio suculento. Esses restaurantes do Centro, com seu ar de quintal descompromissado, servem a comida que as cozinheiras faziam no século passado da nossa infância, décadas antes do facilitário miojo e do entregador de pizza”. “Agora querem secar nossas papilas gustativas e alimentá-las apenas com a saudade da sopa de músculos e do arroz-feijão-ovo-purê-carne-moída. Socorrei-nos, senhores jurados, e, se nada mais podeis fazer, que no próximo concurso votem em alguns desses restaurantes além do eterno Capela, o único cabrito que conheceis. Ainda restam o Paladino, o Rio Minho, o Caçarola, o Gracioso, o El Gebal, o Cedro do Líbano, o bar do Monteiro, a uisqueria Bico Doce, o Sentaí, o Bar Brasil, o Bar Luiz... É uma mistura danada de árabes, portugueses, alemãs, cariocas e outras indeterminações geográficas, mas juntos formam uma gastronomia típica do Centro. Nada de pompa e circunstâncias otárias, mas prazer e uma forma nutritiva de resistência cultural”.

Estão pagando pessoal com recursos do petróleo

A lei proíbe, mas até o TCE-RJ já faz vistas grossas para o uso dos royalties para pagamento dos DAS, os cargos de chefia, que não param de crescer, especialmente em Campos. Além disso, já há também, outro entendimento que com as quotas mensais dos royalties, não se pode pagar pessoal, mas com as chamadas “participações especiais” que são até mais generosas em termos de valores e são pagas trimestralmente, pode. Por isso, o orçamento de Campos prevê para pagamento de pessoal, no ano que vem, ano das eleições municipais, um valor em torno de R$ 650 milhões, em torno de 50% a mais do que se gastava até 2006. Isto tudo sem falar nas terceirizações e contratações de serviços que, não deixa de ser um tipo de uso de pessoal “disfarçado”. Difícil imaginar como bancar tal situação ao fim destas receitas. Em função de tudo isso, cada vez mais, com a nova descoberta da área de Tupi, olha-se para a região com olhar cada vez mais atento e desconfiado. Veja aqui comentário feito pelo, Ancelmo Gois, ontem em seu blog.

domingo, novembro 18, 2007

Felix Manhães, candidato de oposição à presidência do PT em Campos mostra coerência e prestígio

O candidato de oposição à direção do PT em Campos, o sindicalista Felix Manhães reuniu no início da tarde deste domingo chuvoso em Campos, mais de duzentas pessoas entre filiados e simpatizantes, num evento político em Goitacazes. Tranqüilo, com jeito de quem sabe o que está fazendo, o simpático e determinado Felix, juntou lideranças comunitárias de bairros, especialmente do parque Rosário e de Goitacazes, como José Cláudio e Izaias Pacheco, além do prefeito de Niterói, Godofredo Pinto e outras lideranças históricas do partido como Adão Faria e Luciano Dangelo.

Este blogueiro junto com grande quantidade de membros da juventude do partido em Campos, liderada pelo jovem combativo, Guilherme Pacheco, mais a membro do diretório municipal, que também representa, as mulheres, a Ana Paula Oliveira usou da palavra e insistiu que “o partido precisa ouvir suas bases que não quer servir de massa de manobra, para escolha de candidatos e sim participar efetivamente do partido com opiniões e propostas”.

A tônica dos discursos foi a necessidade do fortalecimento do PT em Campos e a imediata revisão do acordo político para ocupação de cargos com o velho, desgastado e questionado governo municipal. Nenhuma das políticas, defendidas nacionalmente pelo partido, está sendo implementada. As denúncias de corrupção, mau uso dos royalties com superfaturamentos crescem sem parar até com questionamentos do Tribunal de Contas.

Por tudo isso, a chapa de oposição, ao contrário do que foi verbalizado pelo atual presidente em jornais locais, quer como uma de suas primeiras atitudes, retomar a discussão para suspender o acordo com o governo municipal e assim dar novo rumo ao partido.

Felix Manhães liderando a chapa “Bote Esta Estrela no Peito” finalizou sinalizando novos rumos dizendo: “É a partir dos diretórios dos partidos políticos que vamos melhorar, a qualidade dos políticos cortando as asas daqueles que elegeram para si e para projetos pessoais e que não tem nada ver com o povo”. Leia mais sobre as idéias do Felix aqui em seu blog.

As piadas também estão de volta

Esta que corre, pelo que o jornalista Ancelmo Gois, chama de “território livre da Internet” é apropriada para um domingo, dia de renovar a fé na igreja e deve ser vista com humor, mas, com todo o respeito: Ótima oferta! A Nestlé solicitou uma reunião com o Papa no Vaticano. Após receber a benção do mesmo, o representante cochichou: - Vossa Santidade, nós temos uma oferta. A Nestlé está disposta a doar US$ 50 milhões à Igreja se Vossa Santidade mudar a frase da oração Pai Nosso, de "o pão nosso de cada dia nos dai hoje" para "o café nosso de cada dia nos dai hoje". O Papa responde: - Isto é impossível. A oração é a palavra do Senhor e não pode ser mudada. - Bem, diz o homem, nós já prevíamos sua relutância e, por isso, nós aumentamos a oferta para US$ 100 milhões. Tudo o que pedimos é que se mude a frase de pão para café. Novamente o Papa responde: - Isto, meu filho, é impossível. A prece é a palavra de Deus e não pode ser mudada. Finalmente, o homem da Nestlé diz: - Vossa Santidade, nós da Nestlé respeitamos vossa fé, mas nós temos uma oferta final: doaremos US$ 500 milhões para a Igreja Católica, simplesmente se a frase "o pão nosso de cada dia" for mudada para "o café nosso de cada dia". Por favor, pense nisso. No dia seguinte, o Papa convoca o Colégio dos Cardeais e diz: - Tenho 2 notícias para dar: um má e a outra boa. A boa notícia é que a Igreja vai receber uma doação de US$ 500 milhões. - E a má notícia, Santidade? Pergunta um dos cardeais. Responde o Papa: - Nós vamos rescindir o contrato com a Pulmann....