sexta-feira, março 09, 2012

Greve dos rodoviários em Campos: vans tomam conta

A greve dos rodoviários que suspenderam a circulação de ônibus na área urbana e para os distritos atravanca a vida dos campistas. Os rodoviários reclamam de atraso nos salários e diversos outros itens relacionados às condições de trabalho. A EMUT

Mais uma vez os empresários reclamam dos repasses dos subsídios. A EMUT diz que está em dia. Assim, o Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu entrar na questão e está intermediando uma negociação entre as partes.

Está aí uma boa oportunidade para o Ministério Público avançar na compreensão dos meandros do programa que envolve repasses e onde há grandes desconfianças sobre desvios e pagamentos indevidos feitos às empresas, além do não cumprimento de obrigações trabalhistas por parte delas.

Restando como opção apenas o uso das vans, as informações durante todo o dia, é de cobrança abusiva por parte de diversas delas. O cidadão está desprotegido diante destes diversos desmandos cuja responsabilidade é da Prefeitura de Campos.

PS.: Leia aqui sobre postagem deste blog, no dia 24 de janeiro de 2012, que se refere à greve dos rodoviários como um lockout do setor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Agora pouco na Rádio 97, o Presidente da Emut-Campos, Paulo Mosso, deu entrevista a apresentadora Monica Azeredo, informando que a Prefeitura de Campos,nesta data, após reunião no Ministério do Trabalho de Campos, havia pago tudo que devia aos empresários de ônibus de Campos e que acreditava que em poucas horas a greve terminaria.

Com essas declarações, fica claro que realmente a prefeitura de Campos, estava ATRASANDO, os repasses de dinheiro, da complementação da pasagem de R$1,00. Por esse motivo as empresas de ônibus de Campos, não tinham como pagar seus empregados.

Detalhe, comentam que os empresários das empresas de ônibus de Campos, estariam com medo de reclamar na mídia, sobre o atraso nos repases das passagens de R$ 1,00, por parte da prefeitura, pois estariam correndo sérios riscos de perder as concessões das suas linhas de ônibus, da qual são detentores, para empresas de outros municípios, cuja única exigência seria apenas, ser "amigos" do casal da Lapa.