sexta-feira, dezembro 07, 2012

Falta de zelo com o cidadão

Passo pelo local várias vezes. Procuro compreender uma razão, mas não encontro. Já falamos aqui e repito. A prioridade do governo municipal em reduzir o déficit habitacional está correto. Os questionamentos ao programa do governo municipal se dá com os valores e a qualidade das construções dos conjuntos habitacionais.

Porém, há outros indicadores de que a política acaba mal executada e com pouco caso com o cidadão-munícipe, ao contrário do que se tenta passar em discursos de marketing e de populismo vil.

O caso a que o blog coloca em questão é do conjunto habitacional construído na Tapera. Ali foram instalados os ocupantes das humildes casas e barracos na beira da BR-101 no trecho Ururaí-Centro.

Veja na foto abaixo, o acesso que não fizeram do conjunto às margens da rodovia. Este acesso é de chão batido e sobre a linha férrea e sem uma proteção na parada dos ônibus. Ali os moradores ficam sujeitos a todo o tipo de problema, chuva, sol e poeira e riscos ao longo do dia e da noite.

Os moradores usam este acesso porque é mais fácil e prático pegar ônibus que circula entre Ururaí e o centro urbano de Campos, do que pegar os ônibus via a Tapera que circulam em direção a Lagoa de Cima, Rio Preto e outras localidades. Há mais horários no trajeto Ururaí-Campos.

No lugar de uma daquelas casa poderia ser feito um recuo, mesmo que provisório. A linha férrea poderia ser ultrapassada com passarela. Outra solução pode ser uma linha complementar. Bom, a solução pode ser arrumada desde que haja boa vontade. Do jeito que está além da falta de conforto, há riscos de acidentes, assaltos e outros.

O blog, como sempre faz, abre espaço para que os gestores apresentem as soluções e informem sobre o prazo para execução:



4 comentários:

Anônimo disse...

Sempre que passo por ali, fico imaginando por onde as pessoas chegam as suas casas. Realmente é um descaso total. Para uma cidade bilhionária é uma vergonha. Outra coisa que sempre me incomoda é a falta de conservação do prédio alugado(?) ao CESEC para o funcionamento da prefeitura, na entrada da cidade. Depois de muita reclamação, há pouco tempo fizeram uma pintura meia-boca que já está toda descascada e suja.O muro parece que só levou uma caiação e o anexo ocupado por um grade banco( será que ele paga por issso?)onde se fez uma textura está imundo. Parece coisa de dona de casa desleixada, porque dinheiro não falta. A Beira Valão tb já está descascando o que indica que não foram feitos os procedimentos corretos.
Tenho um pintor muito bom. Se Rosinha quiser, talvez ele possa dar informações de como se faz uma pintura decente.
Não basta fazer, é preciso conservar.

Anônimo disse...

O acesso é pela Tapera. Se liga.

Roberto Moraes disse...

Oh comentarista das 10:10 AM,

O blogueiro conhece o que está falando e também foi lá conferir. O acesso rodoviário é pela Tapera.

O que a nota se refere é ao acesso real das pessoas que usam ônibus e preferem ir para a rodovia para pegar o ônibus do trajeto Ururaí-Campos que possui mais veículos na linha. A qualquer hora do dia que você passa por ali tem sempre gente transitando e indo pegar ônibus ou descendo destes para casa.

O texto da nota fala disso, só não entende aqueles que não enxergam e não "se ligam" em nada além da propaganda oficial.

É descaso sim.

E só será corrigido com pressão.

A nota tem esta função de auxiliar aquela comunidade.

É assim que funciona.

Sds.

Anônimo disse...

Realmente, o acesso é pela Tapera. Mas, no meio do nada. Ou seja, a estrada de acesso fica no caminho da Lagoa de Cima. Não existe uma ligação com o conjunto residencial Tapera. Logo, o ônibus Tapera não faz o itinerário para esssas casas. Colocaram a linha Tapera II. Porém, esse ônibus praticamente não existe. Nunca passa. Logo, as pessoas sentem-se obrigadas a atravessar a BR 101 para pegar o ônibus e dar continuidade a suas vidas.Fica claro que a prefeitura não se preoculpou nem um pouco com a mobilidade urbana dessas pessoas.