segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Não haveria o pré-sal

Há quem goste de reclamar da gestão da Petrobras de forma frequente repetindo os refrões neoliberais. A reclamação são sempre as mesmas, reclamam das indicações dos cargos de confiança, como se outros governos tivessem agido de forma diferente e se o governo atual tivesse que manter pessoas que eram de confiança deles.

Outra cantilena é sobre a questão do preço dos combustíveis. Em qual empresa o seu dono, ou maior acionista não toma as medidas de seu interesse? Ainda mais se o interessado é o povo brasileiro.

Porém, de todas estas questões sobre as quais caberão sempre debates técnicos, econômicos e/ou ideológicos, há um fato que está acima destas querelas e que é comprovável: sem uma determinação forte e concepção nacionalistas, a procura de petróleo nas camadas de pré-sal nunca seria bancada como foi pelos últimos governos.

Se dependesse da antiga orientação neoliberal, o pré-sal não seria hoje um trunfo de todo o povo brasileiro. Os autores das cantilenas esquecem, não por acaso o fato este fato. A descoberta é geológica, mas, a decisão de investir nesta linha foi política.

Todos sabem, que no interior da estatal os técnicos ligados ao neoliberalismo eram contra os investimentos na busca, desta que hoje é uma bacia, abaixo e muito maior que a já comemorada Bacia de Campos. Apesar disto tudo, os saudosos do neoliberalismo, não se cansam de falar mal dos técnicos e geólogos escolhidos pelas atual gestão e pela suas estratégias.

Quem sabe, não teriam deixado o pré-sal para as gigantes americanas, as chamadas sete-irmãs: Chevron, Esso, Shell, etc.

35 comentários:

Anônimo disse...

O pré-sal foi descoberto na vigência da Lei nº 9478/97 (chamada Lei do Petróleo.Portanto, no modelo então adotado de concessões. E a indústria do petróleo vinha se desenvolvendo gradativamente.

Após a descoberta do pré-sal, o PT instituiu o regime de partilha que, até o momento tem sido um fracasso.

A Petrobras está indo "para o brejo". Não está dando conta de desenvolver o pré-sal e está deixando a produção no pós-sal cair gradativamente. Isso aliado à política de cabides de emprego para militantes do PT. A Petrobras está cada vez mais deficitária e sem recursos para investimento, passando a depender do Governo Federal para se manter, ou seja, de dinheiro de impostos.

Roberto Moraes disse...

A cantilena está aí exposta no comentário acima.

Da mesma forma que repete diariamente a velha mídia.

Não tem nada de vigência da lei. A lei em nada muda a decisão estratégica que dependeu de decisão política tomada pelo pelas diretorias e Conselhos de Administração. Os técnicos neoliberais defendiam para de investir na bisca de óleo a mais de 3 mil metros.

Sem decisão política não haveria a descoberta do pré-sal que colocou o Brasil em nova situação no xadrez da geopolítica mundial.

Há problemas em dar conta do enorme desafio, mas, ele se coloca em um novo patamar.

Grande parte das dificuldades parte da decisão anterior de ficar mais de uma dezenas de anos sem fazer concurso público, sem renovar seu quadro de funcionários e em terceirizar atividades que não cabem.

Se dependesse dos neoliberais que tocaram o país e a empresa, que na época afundou a P-37, contaminou a Baía de Guanabara e preparou a empresa para ser privatizada.

A resistência dos trabalhadores e de setores importantes da sociedade evitaram que este caminho fosse tomado.

Em 2020, estaremos produzindo mais do dobro da produção atual.

O pré-sal é do povo brasileiro e vai ajudar na educação de milhões de jovens e não a engordar as contas das grandes multinacionais do petróleo que se preparavam para ganhar licitação com preço de banana para ter o direito de descobrir o pré-sal.

Tenho dito e repito aqui. Este fato que levou à descoberta do pré-sal marca a diferença entre concepções de governo e de políticas públicas.

Problemas existem, estão sendo e serão enfrentados, mas, há que se saber reconhecer as diferenças e o naquilo que é essencial.

Anônimo disse...

Exatamente, Roberto com certeza em fim é isso mesmo...

Anônimo disse...

Sinceramente eu não sei e muita gente não sabe o o que é pre-sal. Roberto Morais , de uma explicação para nos leigos ?.

Anônimo disse...

FAROL A PRAIA DOS MIJÕES. IMPORTAMOS ESTA NOJEIRA DO RIO DE JANEIRO.

Roberto Moraes disse...

Pré-sal é uma camada mais profunda (acima de 5 km, 7 km, etc.)que a antes conhecida, onde há mais petróleo que a anterior em áreas gigantes que ficam abaixo da Bacia de Campos e Santos, onde campos e poços permitirão a extração de enormes quantidades de petróleo.

Muitos negaram repetidamente que fosse possível encontrar óleo a profundidade tão grande. Outros avaliaram que mesmo que houvesse, não haveria como extraí-lo.

Os fatos, a partir da decisão política, estão mostrando o contrário.

Aluisio disse...

Roberto, O alto custo dos combustíveis esta ligado ai alto custo da extração ? .

Roberto Moraes disse...

O preço convertido em dólar é um dos mais baixos que já tivemos.

O preço do combustível nas bombas depende de uma enorme cadeia que é muito mais ampla que o da extração.

Transporte e refino hoje têm um peso igual ou maior que o da extração. E isto não é só aqui, mas, na maioria dos países.

A equação: custo da extração, preço da gasolina nas bombas, lucro para a empresa pagar aos seus acionistas e ainda investir para procurar e depois produzir mais petróleo e gás não é simples e sempre administra interesses contraditórios.

Daí que neste balanço o quadro atual não é ruim, embora cada parte queira sempre mais.

Anônimo disse...

O massacre que a Petrobras está sofrendo na grande imprensa soa uma coisa irracional. Isto porque ela não apresentou prejuízo, pelo contrário teve lucro inclusive superior ao do último trimestre e não ocorreu nenhum naufrágio de plataforma, como a P-36 na era FHC.

O que mais chama atenção é que não observei nenhuma matéria na grande imprensa em defesa da Petrobrás. Só nas redes sociais e principalmente nos blogs é que isso aconteceu.
O perfil antidemocrático na grande imprensa é que me estimulou a virar blogueiro. E isto pode ser mostrado de várias maneiras:


Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.

continua no comentário abaixo.

Anônimo disse...

Continuando...

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.imprensa tradicional brasileira, a velha mídia, não é democrática, de qualquer ponto de vista que seja analisada.

Antes de tudo, porque não é pluralista. Do editorial à ultima página, a visão dos donos da publicação permeia tudo, tudo é editorializado. Não podem, assim, ter espaço para várias interpretações da realidade, deformada, esta, pela própria interpretação dominante na publicação, do começo ao fim.

Não é democrática porque não contém espaços para distintos pontos de vista nas páginas de debate, com pequenas exceções, que servem para confirmar a regra.

Não é democrática porque expressa o ponto de vista da minoria do país, que tem sido sistematicamente derrotada desde 2002, e provavelmente seguirá sendo derrotada. Não expressa a nova maioria de opinião política que elegeu e reelegeu Lula, elegeu e provavelmente reelegerá a Dilma. A imprensa brasileira expressa a opinião e os interesses da minoria do país.

Não é democrática, porque não se ancora em empresas públicas, mas em empresas privadas, que vivem do lucro. Assim, busca retorno econômico, o que faz com que dependa, essencialmente, não dos eventuais leitores, ouvintes ou telespectadores, mas das agências de publicidade e das grandes empresas que ocupam os enormes espaços publicitários.

São empresas que buscam rentabilidade para sobreviver. Que não se interessam por ter mais público, mas público “qualificado”, isto é, o de maior poder aquisitivo, para mostrar às agências de publicidade que devem anunciar aí. São financiadas, assim, pelas grandes empresas privadas, com quem têm o rabo preso, contra cujos interesses não vão atuar, o que seria dar um tiro no próprio pé.

Não bastasse tudo isso, as grandes empresas da mídia privada são empresas de propriedade familiar. Marinho, Civita, Frias, Mesquita – são não apenas os proprietários, mas seus familiares ocupam os postos decisivos dentro de cada empresa. Não há nenhuma forma de democracia no funcionamento da imprensa privada - são oligarquias, que escolhem entre seus membros os seus sucessores. Nem sequer pro forma há formas de rotatividade. Os membros das famílias ficam dirigindo a empresa até se aposentarem ou morrerem, e designam o filho para sucedê-los.

Tampouco há democracia, nem sequer formal, nas redações dessas empresas. Não são os jornalistas que escolhem os editores. São estes nomeados – e eventualmente demitidos – pelos donos da empresa, os que decidem as pautas, que têm que ser realizadas pelos jornalistas, com as orientações editorializadas da direção.

Uma mídia que quer classificar quem – partidos, governos etc. – é democrático, é autoritária, ditatorial, no seu funcionamento, tanto na eleição dos seus dirigentes, quanto na dinâmica das suas redações.

Como resultado, não é estranho que essa mídia tenha estado ferreamente contra os mais populares e os mais importantes dirigentes políticos do Brasil – Getúlio e Lula. Não por acaso estiveram contra a Revolução de 30 e a favor do movimento contrarrevolucionário de 1932 e o golpe de 1964, que instalou a mais a sangrenta ditadura da nossa história.

Coerentemente, apoiaram os governos de Fernando Collor e de FHC, e se erigiram em direção da oposição aos governos do Lula e da Dilma.

Em suma, a velha imprensa brasileira não é democrática, é um resquício sobrevivente do passado oligárquico do Brasil, que começa a ser superado por governos a que – obviamente – essa imprensa se opõem frontalmente.

A democratização do país começou pelas esferas econômica e social, precisa agora chegar urgentemente às esferas políticas – Congresso, Judiciário – e à imprensa.

Continua...

Anônimo disse...

Concluindo...

País democrático não é só aquele que distribui de forma relativamente igualitária os bens que a sociedade produz, mas o que tem representações políticas eleitas pela vontade popular, e não pelo poder do dinheiro. E que forma suas opiniões de forma pluralista e não oligárquica. Um país em que ninguém deixa de falar, mas em que todos falam para todos.

Do: http://petroleiroanistiado.wordpress.com/

Aluisio disse...

Roberto, você transmite o saber com muita didática, obrigado.

Anônimo disse...

Só investiiram no pre-sal poraue a lei do petroleo instituiu uma concorrencia no seor. Sem a lei de 97 estaria tuo.estagnado. o PT está fazendo nesee setor o que ele faz em tudo, ou seja, o Estado só para ele, só para os seus partdarios. o tempo mosyrará. O regime de partilha crioi mais um grande cartorio. Será um fracasso. lrducão em 2020? veremos o fracasso que será, se nao houver concorrencia.

Roberto Moraes disse...

Sobre comentário das 08:12,

Parte de um único princípio de que o deus mercado é a solução para tudo. Uma cantilena. O estado não é solução para tudo, porém, muito menos o mercado com seus interesses.

Balela o discurso da concorrência numa área que poucos atuam.

A decisão de insistir nas buscas por petróleo e camada mais profunda foi política. Depois de encontrado queriam que as regras permanecesse a mesma.

Mais que torcer pelo fracasso, trabalham e pagam as mídias para acreditarem no fracasso para que possam ganhar no futuro sobre a riqueza descoberta. Cantilena.

Anônimo disse...

A Petrobras hoje vale menos do que quando fez a mega capitalização de 2010. Quando qualquer um levanta a questão de porque essa empresa que deveria valer tanto vale tão pouco logo é chamado de "reaça", "neoliberal", etc. Ninguém diz a verdade que é devido a ineficiencia do governo (qualquer um). Uma empresa de petroleo do tamanho da Petrobras mesmo mal administrada deveria valer pelo menos mais do que uma empresa que vende cerveja.

Falam mal do governo FHC, mas uma das coisas boas ao Brasil que foi feita foi a flexibilização da exploração de petroleo em 97 (lei do petroleo) e o sistema de leilão. O PT nunca concordou com isso, bem como os amigos dos sindicatos, que defendiam a exclusividade da Petrobras para sempre. Por que? Por que seria melhor para o Brasil? NÃO! Porque garantiriam somente a Petrobras no poder, uns em nome de uma ideologia falida fantasiada de nacionalismo, e outros por querer defender seu lado mesmo.

E o que aconteceu? A Petrobras expandiu seus negocios, fez parcerias com as empresas que queriam entrar no Brasil e não tinham o expertise (fora é claro que antes não podiam), geraram empregos, impostos, Royalties, troca de experiencias, enfim, um mundo de negocios que fez o mercado offshore no Brasil disparar exponencialmente.

Pois é, o tempo passou, o PT assumiu o poder, loteou a Petrobras com cargos politicos (não que antes não ocorressem, estado é estado independente do governo), e tai o resultado: hoje quando aparentemente alguem mais tecnico assumiu está mostrando por A+B as bobagens feitas pelo antiga diretoria. Se continuar assim, vai ser desligada em breve. Isso tudo em nome de que afinal? Nacionalismo? O que é melhor, uma empresa que funcione ou o orgulho de dizer "o petroleo é nosso" mesmo produzindo menos do que poderiamos e tendo que importar gasolina?

Outro problema, por não concordar com o sistema de leilão, o PT criou o sistema de de partilha para o pre-sal. Disseram que é o melhor, e que o modelo de leiloes não funcionaria para o pre-sal (engraçado, para os antigos poços funcionava perfeitamente!). Então resolvem seguir o modelo noruegues. Só esquecem que a estatal norueguesa que cuida da partilha por lá tem menos de 200 funcionarios. Alguém no Brasil consegue imaginar uma estatal com menos de 200 funcionarios e funcionando sem indicações e/ou corrupção? Isso sem contar que a Noruega é menor que o estado de São Paulo. Ou seja: novamente em nome do nacionalismo vamos nos meter em encrenca trocando um sistema certo por um duvidoso. É como o time estar ganhando e o tecnico resolve mudar o esquema tatico.

Isso tudo pra que? Qual a lógica? A mesma de sempre: provar que o PSDB estava errado, e que queriam apenas privatizar a Petrobras e trabalhavam para isso. Mesmo que o resultado final tenha sido modernizar uma area que no brasil era pre-historica, o importante é provar que eles estavam errados e quebraram a petro em UN para facilitar a privatização.

Só pra encerrar os problemas, desde 2008 não ocorrem leilões, e irao retornar este ano. Quem conhece um pouco da area sabe que tanto tempo parado pode gerar problemas serios. Depois reclamam porque importamos gasolina.

Roberto Moraes disse...

A cantilena está aí, como na velha mídia e serve para confirmar o que o blog disse motivando esta nota.

Assim como os republicanos americanos eles querem menos estado.

Repito desta forma não teríamos o comemorado pré-sal.

Problemas e desafios estão aí para serem enfrentados e resolvidos, mas não entregando nossas riquezas.

A ideia de deixar tudo para o mercado como defende os liberais novos e velhos levou à crise do sub-prime nos EUA em 2007 e coo consequência posterior a crise financeira que espalha mundo afora.

Obama defendeu ontem nos EUA maior intervenção do estado, uma política Keynesiana, de ampliar infraestrutura, gerar empregos e fazer a economia girar.

Muito do que Obama falou ontem no congresso americano, o Brasil tem feito, dentro dos seus limites, mas, com a preocupação de não de subjugar às pressões externas.

Repito: sem esta visão e decisão política não teríamos o pré-sal.

O resto é cantilena!

Anônimo disse...

Então Professor, responda: de que adianta sabermos que existe o pre-sal, se não podemos explorar?

O maior erro cometido não foi de manter a Petrobras estatal, podem haver estatais, tai a Statoil para comprovar, mas sim a mudança no sistema de leilão. Poderiamos ja estar explorando o pre-sal de verdade, e não com 1 ou 2 poços como atualmente, se não fosse essa regra de que a priori a Petrobras é dona da area. Ou seja, voltaram as regras pre 97, apenas com um adendo de que caso a Petrobras não queira, poderá deixar outra empresa explorar. Ora, acham mesmo que a Petrobras, loteada de politicos vai seguir algum quesito tecnico e abrir mão de algo? Vão deixar 50 anos areas paradas mas não vão deixar outra empresa explorar. Isso sem contar que ninguem sabe como pode ser o futuro, e se algum governo mais populista assumir poderá utilizar todo esse poder dado a estatal como mecanismo de perpetuação no poder, como Chaves faz na Venezuela? Ou seja, atraso, atraso, e mais atraso, deixa-se de explorar, deixa-se de gerar empregos, royalties, educação, e tudo mais que vem junto em nome do falso nacionalismo que nada tras junto a não ser atraso. Vale mesmo isso tudo proteger tanto uma empresa?

Roberto Moraes disse...

E quem garante que explorar assim tão rapidamente como você imagina é a melhor solução?

A Petrobras e o país não tem pessoal qualificado para todas as demandas que estão sendo geradas até para repor os trabalhadores atuais, quanto mais as demandas com o pré-sal, mesmo com a ampliação da automação e de novas tecnologias.

Mais do que dinheiro há outras variantes que impelem atualmente, projetos públicos e também privados de terem seus cronogramas seguidos.

Uma passagem rápida pelos grandes empreendimentos privados todos estão atrasados e não são por falta de recursos.

A infraestrutura do país ficou sem investimentos por décadas. As terceirizações precarizaram a mão de obra.

A implantação destes projetos de forma mais cadenciada é melhor para os brasileiros se não teremos que importar gente e materiais.

Melhor ainda para o meio ambiente que uma velocidade moderada seja seguida com tempo para o planejamento, o desenvolvimento de melhores projetos e formação concomitante de trabalhadores qualificados.


Para enxergar estas coisas é preciso parar de só ouvir a Globo News, ler os mesmos colunistas e tentar enxergar fora do ambiente que repete como mantra as mesmas cantilenas.

Ha problemas, não são poucos, na gestão desta e outras empresas estatais. Há aproveitamentos indevidos, mas, a linha principal está correta.

Quando não se teve problemas? Quando gestões anteriores não indicaram suas pessoas (técnicos ou não) de confiança?

Lembram de Reitsschul da P-36, da Petrobrax, do vazamento na Baía de Guanabara? de onde veio e para onde foi? Eram técnicos competentes?

Para encaminhar uma estratégia diversa da anterior é preciso ter pessoas de confiança e que acreditam nas novas orientações.

O debate é saudável, mas é preciso se abrir para ouvir as outras opiniões.

Estou lendo e ouvindo estas mesmas coisas há anos e só agora, depois, de formular opinião sobre o que é essencial resolvi trazer para o debate.

Repito: Sem a decisão e estratégia políticas adotadas, não teríamos o pré-sal.

Anônimo disse...

A politica de se explorar o pre-sal decorreu das ecploraçors do pós-sal, que decorreu da concorrrncia gerada pdla lei de 1997.
Dizer que decorreu de "decisao politica" é que é uma canilena".
descobriram o pre-sal porque na exploracao do pós-sal verificou-se que havia petroleo mais a baixo. foi uma descoberta de varias empresas na mesma epoca (a serviço ou nao da Petrobras). Contatado o pre-sal, mudou-se a lei. Nao foi decisao politica nenhuma, foi uma consequencia da livre iniciativa. Descoberto, é obvio que tem que ser explorado. ocorre que "cresceram o olho', mudaram a lei e agora as coisas nao andam como deveriam

Roberto Moraes disse...

Mais do mesmo.

Dizer que o pré-sal foi decorrência das explorações anteriores é correto, mas, afirmar que isto aconteceria naturalmente, é não querer reconhecer as resistências internas a este encaminhamento.

Mesmo com a presença das demais, na falada concorrência, quem encontrou o pré-sal, por decisão política, foi a combatida Petrobras, nos combatidos governos que se quer negar.

Repito: a Petrobras tem problemas e muitos desafios, mas, se tivéssemos nos governos neoliberais não haveria pré-sal, pelo menos, para os brasileiros.

Comparem as descobertas das empresas que participaram dos leilões da ANP e há que se reconhecer que a Petrobras avançou e muito.

O discurso repetido na velha mídia e nas colunas tentam, sob a tal concorrência defendida pelos liberais, visa colocar mão no filé mignon.

Defendem a concorrência, mas, querem mesmo é monopólio privado.

Sem a Petrobras não haveria pré-sal.

Anônimo disse...

Leiam a lei do petroleo!
a Petrobras teve alguns anos após a sua pubicação para decidir quais os campos ela manetria sob sua exploração. Ou seja, escolheu os campos viáveis com mais possibilidades de ter ôleo no pre-sal. Portanto, a lei "neolibetal" é que deu à Pettobras de prosseguir com os campos mais promissores. E isso tudo num ambiente de concorrencia. O PT está cuspindo no prato que comeu. Vai se dar mal. A economia destroi quem a desconhece , mais cedo ou mais tarde

Roberto Moraes disse...

Dividiram a Petrobras em Unidade de Negócio para vender.

A pressão do popular do governo já desgastado impediu.

Quebraram o monopólio, mas a empresa se manteve firme, continuou seu trabalho, venceu os descrentes, apostou nos bons técnicos que garantiram geologicamente que a camada de pré-sal era viável.

Preferiam entregar sob o argumento que era melhor buscar dinheiro de "parceiros" para fazer o que a estatal do povo poderia fazer e fez.

Cantilena: "A economia destroi quem a desconhece".

A economia não é neutra. Ela deriva das decisões e pressões.

Se não fossem as pressões teriam vendido toda a empresa.

A história econômica do país hoje seria outra, desta que se vê de aumento de prestígio no cenário da geopolítica mundial sobre o qual há muitas possibilidades.

Parcerias e acordos podem ser feitas, mas há que se vê a interesse de quem.

Sem a Petrobras não haveria pré-sal e ele é do povo brasileiro e, em seu benefício deverá ser usado.

Anônimo disse...

O governo populista do PT, desde o inicio, da presidência, está usando a Petrobras, para fins exclusivamente político.
A maquiagem economica usada por esse governiculo, finalmente parece que tá chegando ao fim.

Roberto Moraes disse...

Cantilena.

Quem fez uso político visando repartir e vender as partes da empresa?

Resp.: O mesmo que afundou a P-36 e sujou a Baía de Guanabara com vazamentos.

Quanto a chegar ao fim, pela democracia, a maioria do povo é que determinará, como fez em 2002, 2006 e 2010.

Assim, estes mesmos podem ver até o Eduardo Campos passar na frente da fila.

Melhor concentrar esforços para melhorar a empresa, avançar em sua reorganização para dar conta do desafio do petróleo.

Há muita coisa para ser melhorada, corrigida, mas, nunca em sua estratégia.

A nova presidente está ajustando projetos a este novo cenário e aos novos desafios. Torço para que dê certo e o país saia ganhando e não os poderosos das empresas multinacionais do petróleo.

Anônimo disse...

A economia já está mostrando a sua força. a inflação já está aí. só nao está pior porque os preços dos combustiveis estao sendo subsidiados. e o dolar com cotação artificial.vai subestmando o mercado, vai... verás no que vai dar isso. o pibinnho vem se repetindo. O pt vem se mantdndo no poder comprando votos com o bolsa familia. esta é a realidade. comprando votos com dinheiro publico. mas a conta vai chegar. o blogueiro já admite até a vitoria do Eduardo Campos, outro populista.
Na verdade ess hitorinha nacionalista sobre a Petrobras é uma forma de antecipar as eleições, pois o povinho incauto caj nesda conversa-mole-para-boi-dormr de que só o pt defende a Petrobras. mas quem editou lei do petroleo foi o FHC. e nesse periodo é que s producao cresceu e se chegou ao pre-sal

Roberto Moraes disse...

Assim fica mais claro. O questionamento não é sobre a exploração do petróleo e nem sobre as estratégias da Petrobras e sim o ranço direitista contra o governo.

Tão direitista que até Eduardo Campos é populista na concepção do comentarista. Aliás, qualquer um que se preocupe e procure atender a população que mais necessita do governo é populista.

Só não deve ser populista se atender e governar para os abastados.

Quanto ao Eduardo Campos o que se Percebe é que, observando a fragilidade da oposição e sua falta de base popular, ele já pensa em ocupar este espaço, deixando os chamados sociais(?)-democratas mais uma vez à margem, tentando se credenciar para 2018.

Até para comentar questões específicas é preciso que tenhamos uma visão mais ampla da realidade.

Não é preciso que se tenha a mesma opinião e nem muito menos ideologia, porque é possível, encontrar pontos consensuais para avançar.

Porém, na democracia quem decide é a maioria, mas, mesmo assim, no conceito maior da democracia é necessário não querer acabar com as minorias gerando espaços para diálogo.

2014 vem aí, depois 2018, mas, repito o que a postagem trouxe para o debate: sem a Petrobras não haveria pré-sal.

Anônimo disse...

Sem a Petrobras e a Lei nº 9.478/97 (Lei do Petróleo) não haveria pré-sal!

Esta é a verdadeira história! Isso é que deve ser dito, quando se analisa o caso com total isenção!

Roberto Moraes disse...

Alguém tem dúvida, com ou sem a lei do petróleo, que sob o comando dos neoliberais a "cara" insistência dos geólogos que tiveram crédito (por decisão política dos últimos governos) o pré-sal não teria sido descoberto pela Petrobras e seria como é hoje um patrimônio dos brasileiros?

Quem decidiu insistir na busca quando técnicos de confiança do governo anterior (FHC) defendia redução de investimentos e tinha até preparado a estatal para ser vendida?

Este é o fato. Tudo o mais é a versão repetida diariamente como mantra na tentativa de construção de uma viabilidade eleitoral.

Perdem tempo, porque repetem na velha mídia, para o mesmo e repetido público, enquanto, a população reconhece que em meio aos problemas, este governo olha para eles, enquanto os de FHC olhava para os ricos como faz os republicanos na política americana.

Anônimo disse...

Não é verdade que FHC venderia a Petrobras.

E o governo que mais tem agradado os donos do Capital foi o do PT.

O Banqueiros desejam a volta do Lula, pois com ele se ganha mais dinheiro.

O PT usa o governo, se serve do governo, estão aí os escândalos, os grandes desvios de dinheiro público.

Essa estória de que o PT governa para os pobres é balela. Governam para si, para os "cumpanheiros". Erenice, Delúbio, Dirceu, Filhinho do Lula, a Rosemary (amante?)... a lista é looooonga..... e é muito dinheiro mesmo!

Roberto Moraes disse...

Mais do mesmo que O Globo também fala.

Só não vendeu a Petrobras em função das resistências.

O resto é balela.

Sem a Petrobras não haveria pré-sal.

Com amante ou sem amantes, porque para a velha mídia amantes de sociólogo ela emprega e emudece.

Não perca tempo lendo e comentando nos blogs.

Os governos não são feitos de santos. Nem o Vaticano é.

Porém, há que se ter interesse público e neste quesito os últimos governos são mais apreciados pela população porque fez mais por eles, pela maioria. Tem mais resultados. Tem empregos criados. Tem Escolas Técnicas ampliadas e não privatizadas e limitada em seu crescimento.

Por isto as eleições de 2006, 2010 e, pelo andar da carruagem também 2014. Por isto, os altos índices de aprovação mesmo com toda a velha mídia contra.

Retornemos ao post: Sem a Petrobras não haveria pré-sal!

Anônimo disse...

A Lei do Petróleo (1997) estabelece o seguinte:

A Agencia Nacional do Petróleo (ANP) controla o setor.

Quando a empresa adquire o direito de exploração (por leilão) ela tem um prazo para explorá-lo e decidir se investirá na produção. Passado o prazo, se não decidir pela produção, o campo é devolvido.

E a Petrobras, como era detentora de todos os campos quando da publicação da lei, teve um prazo para escolher os campos que manteria para serem explorados e produzir petróleo. Se não optasse pela produção teria que devolvê-lo.

Na indústria do petróleo atuam várias empresas (payers), tanto como detentoras de direito de exploração como terceirizadas para executarem os serviços de exploração.

Sempre que se descobre petróleo, a empresa (concessionária) é obrigada (por lei) a comunicar imediatamente a descoberta à ANP.

Portanto, quando da descoberta dos primeiros indícios de óleo no pré-sal, todos que trabalham no setor passaram a saber da sua existência. Na verdade, confirmaram a sua existência, pois os estudos, inclusive sísmicos, apontavam para a sua existência. Inclusive as terceirizadas prestadoras de serviço para a Petrobras passaram a saber, muitas delas grandes players do mercado mundial (Transocean, BP, Startoil, etc).

Desta forma, a decisão pela exploração do pré-sal não foi política. Foi econômica, pois se a Petrobras não investisse nela teria que devolver os campos à ANP, que poderia licitá-los novamente, em leilão para outra empresa. Na verdade foi pegar ou largar. E nenhuma empresa largaria, pois são muito promissores, apesar de dependerem de desenvolvimento de alta tecnologia para a sua produção.

Portanto, decidir pelo pré-sal foi uma decisão de mercado, econômica, não foi uma decisão simplesmente política.

Roberto Moraes disse...

Oh meu caro,

Terminaste assim:
"decidir pelo pré-sal foi uma decisão de mercado, econômica, não foi uma decisão simplesmente política".

A decisão na seara da produção é sempre econômica e você mesmo admite que política, embora não unicamente, claro, claro.

As grandes sabiam das perspectivas. Há muito se falava que existia uma bacia sob a bacia de Campos, porém, entre a lei do petróleo e a confirmação do pré-sal se passou mais de uma década. Empresas internacionais do setor já tinham acessado a áreas que e não foi a Shell, Transocean que chegou lá.

A ideia de que o mercado regula tudo é antiga e tem adeptos até hoje. Os republicanos nos EUA são exemplos disto. Não há porque se esconder nem mesmo escamoteando sua identidade num debate que é político e, também, ideológico.

Há que se respeitar as empresas particulares e sua atuação em busca do lucro em que os riscos justificam o lucro. Esta não é a questão gênese desta nota.

Não há uma defesa do setor público exclusivo e sim, uma profunda rejeição ao discurso raso e repetido (como cantilena) contra a empresa que tem uma trajetória e resultados estão no cerne da posição atual do Brasil na geopolítica mundial.

Gostem ou não disto.

Há muito a ser melhorado e desafios a serem vencidos, mas, não há como comparar com o patamar de quem deixou a empresa desacreditada com os acidentes da P-36, da Baía de Guanabara e desatualizada em termos de mão de obra por tê-la mantido dois mandatos sem renovação de quadros.

Repetiremos os argumentos até que algo novo possa ser apresentado diferente da cantilena.

Anônimo disse...

Deveria se abrir o mercado para as multinacionais. Isso não é vender o Brasil é criar mais empregos e mais oportunidades. Sabe por que Roberto? Essas empresas pagam muito mais que a Petrobrás. Pergunte a qualquer peão da Bacia de Campos se ele prefere trabalhar para a Petrobrás ou para uma multinacional gringa? Ninguém aguenta trabalhar para a petrobrás. Sabe pq? Os Perobas, como são conhecidos na Bacia de Campos, são insuportáveis. Eles acham que tem o rei na barriga por serem concursados, mas vivem em condições péssimas nos chiqueiros que são os navios e plataformas da petrobrás. Comem mal e ganham menos que os contratados e por isso são arrogantes e não tem educação com os terceirizados. As unidades gringas possuem quartos para 2 pessoas com banheiro próprio, enquanto a Petrobrás tem os chamados "Carandirús", quartos para 8 pessoas e banheiros coletivos com o quarto ao lado, ou seja, 1 banheiro para até 16 pessoas. É uma porquice e uma falta de respeito. Isso é petrobrás! Os refeitórios ficam fechados depois do horário de refeições. Se vc não comeu no horário deles, já era, fica com fome. Vá numa unidade gringa e verá o conforto que é, além dos salários muito maiores do que os perobas. Comida melhor e refeições o dia todo, sem miserê. Nada na mão do governo dá certo. Que venham mais multinacionais e mais qualidade de vida para o tralhador da bacia! Petrobrás nunca mais!

Anônimo disse...

Pela sistemática de funcionamento do setor, estabelecida pela Lei do Petróleo, está claro que o pré-sal foi descoberto com a sistemática adotada pela lei de 1997.

Sem a Lei do petróleo, a Petrobras estaria até hoje estagnada, não seria forçada a explorar e desenvolver os campos, pois não haveria o risco de perdê-los.

Não haveria pré-sal e=sem a Lei do Petróleo e sem a Petrobras.

A Lei do Petróleo forçou a Petrobras a trabalhar, a tentar ser mais eficiente, no regime de concessão.

Vejam agora como está no regime de partilha. A Petrobras está estagnando outra vez. Não há mais compromisso com a eficiência. Os campos já estão garantidos, não é mesmo? Agora poderá ser usada com mais liberdade para uso político, bem ao gosto dos petistas, pelos sarneys, pelos malufs da vida. O tesouro nacional vai pagar por sua ineficiência! Com dinheiro de imposto, não é mesmo, professor?

Quem sabe em 2050 estará a Petrobras produzindo no pré-sal? Isso se ela não quebrar antes. mas não quebra não, tem o erário público para garantir.



E tem mais. Quem realmente executa os trabalhos de exploração são as terceirizadas, as BP e Transoceans da vida. Elas é que possuem os equipamentos, plataformas de exploração, tecnologia, etc, que são alugadas pela Petrobras a preços de ouro (coisa de 300.000 dólares por dia!). Será que esse processo todo é isento?

Bem, pelo menos, como disse o anônimo acima, as terceirizadas não exploram tanto os seus funcionários como os petistas da Petrobras fazem

Hugo Siqueira disse...

BRINCANDO DE NOVO NOS CAMPOS DO PRÉ-SAL
Ainda Segundo Meireles (folha de domingo, 25):
– A alta do dólar foi o sinal do FED de que reduzirá as medidas de estímulo monetário contra a crise (“Tsunami de dólares”), agora reiterado. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como continua ocorrendo.
“Elas elevaram demais a oferta de dólares e sua reversão fortalece a moeda americana e redireciona capitais aos EUA”.
O sucesso eleitoral está novamente garantido, mas o risco do fiasco do 1º leilão do Pré-sal permanece. O governo tem pressa, tanto que antecipou colocando o poço mais promissor para evitar o desgaste com a queda das ações da Petrobras.
O governo está de olho mesmo é no “presente” (gift) para cobrir superávits: bônus de assinatura (15 bilhões de dólares) mais do que na repartição do óleo “futuro” (máximo 75%,). Até outubro o governo vai fazer de tudo para ter um bom desempenho no teste do 1º e único poço de Libra, nem que tenha que abrandar as exigências: pouco direito de voto (35%), ainda sujeito a veto da estatal PPSA no que tange a custo. São exigências demasiadas que só podem contar com grandes empresas chinesas, interessadas apenas em garantia de fornecimento futuro. Mesmo com a queda de produção na bacia de Campos e apesar do insucesso das empresas “X”, as apostas não têm compromisso no presente:
O que importa é o sucesso do 1º e único poço promissor. Depois virão outros e muita coisa pode ser mudada no próximo governo.
Se a oferta de dólares realmente for mais restrita a Petrobras terá sérias dificuldades para importar gasolina e etanol – pelo menos momentaneamente – por preço ainda mais caro do que já está fazendo. O subsídio à gasolina importada – que já é um transtorno para a Petrobras – se tornará ainda maior com preços mais elevados da gasolina e etanol devido ao fim do estímulo que a economia dos EUA vai passar – gradualmente – nesse ano de 2013 e seguintes.
Já perdemos muito dinheiro com essa brincadeira. Bom mesmo é que não se perca a esperança, porque os americanos – como sempre – chegarão primeiro.