tag:blogger.com,1999:blog-7918161.post171804357667058531..comments2024-03-24T14:02:25.770-03:00Comments on Blog do Roberto Moraes: O que as demissões nas prefeituras petrorrentistas da região apontam?Unknownnoreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-35212016779664705242015-02-19T18:03:44.911-02:002015-02-19T18:03:44.911-02:00As leis vigentes em nossa democracia, exigem o co...As leis vigentes em nossa democracia, exigem o concurso publico para admissão no setor público. <br />Com essa exigência evita-se que o funcionário seja obrigado a atuar como cabo eleitoral do prefeito, como vimos aqui em Campos, nessa eleição para governador. <br />O concursado não deve favor ao político, pois foi admitido por seu mérito e mesmo, que o político ameace demiti-lo, não terá poder de fazê-lo. Ao contrário do contratado, que para se manterem em seus empregos, tem que trabalhar como cabo eleitoral daquele político, que o contratou, tornando isso, um ciclo vicioso.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-38956683517405209002015-02-06T14:31:37.683-02:002015-02-06T14:31:37.683-02:00É evidente que nem todos terceirizados são incapaz...É evidente que nem todos terceirizados são incapazes. Acho até que a maioria é bastante esperta.<br />Assim como há concursados de todos naipes, e muitos são preguiçosos.<br /><br />A simplificação não ajuda no debate embora as vezes seja útil como mote.<br /><br />O terceirizado pode ser até um gênio, mas a regra é o concurso, para o bem ou para o mal. Se entrou sem concurso está fora do regramento. Ponto. Mudemos a Lei, então.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-81522512337761001732015-02-06T12:54:28.016-02:002015-02-06T12:54:28.016-02:00O debate é por aí.
As posições estão bem definida...O debate é por aí.<br /><br />As posições estão bem definidas nos comentários.<br /><br />Concordo com a ideia de que os concursos públicos podem não trazer tudo que se deseja para a administração pública, mas, qual seria a outra fórmula?<br /><br />Assim como a democracia contém muitas falhas, mas, ainda assim é disparado um sistema a ser defendido como melhor alternativa. <br /><br />No caso do acesso ao setor público também não há alternativa "republicana" melhor.<br /><br />Os casos de maus servidores concursados podem ser multiplicados algumas vezes pelos "protegidos" que chegam ao cargo por puro fisiologismo.<br /><br />A minha maior resistência às contratações é maior para algumas atividades que só o servidor público poderia responder, como de fiscalização de obras e serviços, autorizações, arrecadação, regulação de contratos, etc.<br /><br />A estabilidade tem limites. Aliás, é bom lembrar que o seu instituto tem razões republicanas. Enquanto no contrato com "terceiros" o poder da demissão é imediato tornando, por regra, uma situação distinta da outra.<br /><br />É possível reler o meu texto que o terceirizado é vítima e não culpado, muito menos "burro" ou "idiota".<br /><br />Essas simplificações, assim como a de que os servidores concursados "não trabalham, vivem em licenças e atestados..." não ajudam a aprofundar o debate sobre a forma de se buscar a eficiência da máquina e a busca por formas que não sejam fisiológicas e eleitorais para a escolha de quem vai prestar o serviço público.<br /><br />É estranho que deixemos de lado nessa análise, por exemplo, o papel dos donos dessas empresas que fornecem "mão de obra", em troca do lucro e que se submetem na maioria das vezes às escolhas dos gestores contratantes, passando apenas a assinar carteiras e faturar os lucros.<br /><br />As terceirizações hoje movimentam valores "extraordinários" e muito superiores ao que se tinha antes, sem que os serviços sejam melhores na mesma proporção. <br /><br />A ideia de que tudo que é público é ruim é cretina e ideologicamente indefensável.<br /><br />Há no mundo diversos exemplos que desmentem essa realidade.<br /><br />Sobre a forma como as corporações se movimentam e contratam gente é só ler alguns livros sobre elas. O caso do Eike, nos livros "Tudo ou nada" e "Ascensão e queda do império X" são bons exemplos.<br /><br />Quanto aos DAs e FGs não se trata de ser contra. Isto seria uma ignorância e um despropósito até porque não e nem nunca foi assim em lugar nenhum.<br /><br />A quantidade, forma de atuação e propósitos sim, devem ser analisado caso a caso. <br /><br />Não sou adepto da ideia da preponderância do técnico sobre o político. Isto é uma outra bobagem. Os livros que citei acima e dezenas de outros estão aí a nos mostrar que o poder público (nas três escalas e nos três poderes) trabalham, decidem e são avaliados sempre na relação entre essa realidade fruto do sistema capitalista em que vivemos.<br /><br />Sobre o assunto falo não apenas como estudioso, mas, como servidor público há quase trinta anos.<br /><br />Sei que temos exemplos ruins e bons dos dois lados. <br /><br />Reformar as instituições e reinventá-las em termos de eficiência, participação da população no controle e na regulação é o desafio a ser perseguido.<br /><br />Quem na prática vem se opondo a isso quer efetivamente manter o statu-quo.<br /><br />Sds.Roberto Moraeshttps://www.blogger.com/profile/00734663122786575414noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-51070895466205650272015-02-06T10:21:44.573-02:002015-02-06T10:21:44.573-02:00Nunca é demais lembrar uma verdade que muitas é ve...Nunca é demais lembrar uma verdade que muitas é vezes esquecida: concurso público não seleciona os melhores e mais preparados para a função pública. E está muito longe disso.<br />Digo isso não para ser condescendente com a ideia da terceirização total de pessoal no serviço público, também não concordo com essa tese neoliberal, mas apenas para lembrar que não é o simples fato de trocar terceirizados por servidores concursados que a prestação do serviço público em nossa cidade vai melhorar, a coisa vai muito além disso.<br />Além dos mais, faço aqui o registro, por experiência de trabalhar por muitos anos na administração pública estadual e municipal, que diversos (mas muitos mesmos!) servidores concursados não chegam aos pés de outros servidores terceirizados no desempenho de suas funções (competência, eficiência e comprometimento) nas repartições públicas. Sem falar nos inúmeros servidores concursados que simplesmente não trabalham, vivem em licenças e atestados...<br />Na postagem Roberto diz que é a favor da terceirização em “alguns setores e atividades”, vou um pouco mais além para dizer não sou a favor só de apenas alguns, mas de muitos setores e atividades! Também não criminalizo, como já virou um senso comum, os cargos comissionados. Acho estes cargos mais do que indispensáveis à administração pública. São eles que transformarão em realidade o projeto político vencedor das eleições, portanto, o projeto de escolha popular e democrática.<br />Para finalizar entendo que o concurso público deve ser urgentemente reformado, pois ele virou “um fim em si mesmo”, já que os candidatos apenas se preparam para a prova e com o interesse apenas pela sua estabilidade financeira, seu próprio salário e benefícios, típico de uma sociedade capitalista, que “fabrica” pessoas egoístas e individualistas, sem nenhum interesse verdadeiro de colaborar com a cidade (estado ou país). Isso sim compromete o serviço público! Gostaria de registrar aqui também minha contrariedade com a opinião de quem acha que todos os funcionários contratados terceirizados são burros, idiotas e que se vendem (suas vontades, seu voto e sua ideologia) por causa do emprego. Quem diz isso acha que conhece a realidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-10969357302905041052015-02-05T18:20:37.747-02:002015-02-05T18:20:37.747-02:00Eu gosto do estilo do comentarista anônimo das 12:...Eu gosto do estilo do comentarista anônimo das 12:43, é velho conhecido aqui nestas paragens, rs, parece que vamos reiniciar os debates, salve!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-74560970395969579762015-02-05T13:04:37.390-02:002015-02-05T13:04:37.390-02:00Terça-feira fui ao PREVICAMPOS e vi um verdadeiro ...Terça-feira fui ao PREVICAMPOS e vi um verdadeiro caos.Só tinha um estagiária pra atender uns 50 servidores que aguardavam por perícia médica.Total falta de respeito.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-77376370295418826632015-02-05T12:43:37.817-02:002015-02-05T12:43:37.817-02:00A resposta a pergunta principal do texto, é a ques...A resposta a pergunta principal do texto, é a questão central desta prática difundida em todos os níveis da administração pública e levado ao extremo nas prefeituras brasileiras.<br /><br />"Como se pode ter permitido que a administração pública tenha sido tão esvaziada de servidores concursados dessa forma?"<br /><br />Interessa a muita gente esta prática, sobretudo a quem decide implementá-la. É o tal fisiologismo transclassita que já foi discutido aqui neste blog.<br /><br />Interessa ao indigente que nada sabe e aceita um empreguinho municipal entrando "pela janela".<br /><br />Interessa ao político que o apadrinhou. Quanto mais cargos para distribuir maior o seu poder.<br /><br />Interessa ao cretino que diz que detesta política porque ele acredita que o serviço afinal está sendo prestado. Para ele, melhor que tenha o servidor ainda que meia sola, do que esperar pela contratação de um concursado. <br /><br />Interessa a todos os familiares do indigente que vota no padrinho para manter o dito cargo, o que nos trás de volta ao político que o nomeou porque manutenção significa voto.<br /><br />Todo cidadão de Campos conhece alguem que está nomeado precariamente. Não denuncia porque também lhe interessa que fique assim.<br /><br />Interessa ao executivo porque fica fácil de controlar a divisão do bolo com a base aliada e de quebra tem o bônus de poder abrir o saco de bondade/maldade a qualquer momento. Mais cargos para distribuir equivale a maior poder de barganha e, o melhor, mais votos...<br /><br />Interessa a quem não gosta de estudar. É mais fácil conseguir uma boquinha ainda que tenha que rastejar atrás de um vereador.<br /><br />Interessa a parte da imprensa que também terceiriza a (des)informação.<br /><br />E, enquanto interessar a tanta gente, não vai mudar rigorosamente nada.Anonymousnoreply@blogger.com