tag:blogger.com,1999:blog-7918161.post7389004391273749360..comments2024-03-24T14:02:25.770-03:00Comments on Blog do Roberto Moraes: Entrevista ao Instituto Humanitas sobre Infraestrutura logística portuária e sua relação com o Estado e as corporaçõesUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-80283020358185185252015-12-14T01:49:08.995-02:002015-12-14T01:49:08.995-02:00Caro Everaldo,
Agradeço sua referência e detalham...Caro Everaldo,<br /><br />Agradeço sua referência e detalhamento sobre as questões que envolvem a questão mineral, especialmente, do ferro, desde as descobertas das minas, sua valorização, aqui e no mundo, até a mudança de mãos (entre público e privado) e ainda sobre a relação direta entre volumes extraídos e rejeitos produzidos.<br /><br />Assim, demonstra neste tema que a discussão minerária que se linka com a questão de IE portuária pelas exportações merece um debate e mudanças mais profundas não apenas no Brasil, mas no mundo.<br /><br />Você conhece bem o setor, em que apenas observo sob os pontos de vistas, que de forma resumida, tratei nesta entrevista, como tenho tentado fazer aqui no blog. <br /><br />Esta interlocução ajuda não apenas nas críticas, mas também nas reflexões, que podem servir de base para a construção de alternativas.<br /><br />Abs. Roberto Moraeshttps://www.blogger.com/profile/00734663122786575414noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-16581910311342056652015-12-12T22:28:43.648-02:002015-12-12T22:28:43.648-02:00Prezado Roberto Moraes parabéns pela matéria tão a...Prezado Roberto Moraes parabéns pela matéria tão ampla sobre a logística de portos e mineração. O capitalismo é autofágico e minério de ferro esteve por 150 anos entre 14 a US$ 18 a tonelada. Quando do achado de Carajás pelas US Steel, em 1967, que requereu 160 mil hectares em seu nome e de 31 testas de ferro, os militares deram um golpe nos gringos tomando 51% para a CVRD que só opera com ferro em Itabira-MG, que no final comprou o restante do Projeto Carajás quando o minério valia 7 dólares e na privatização da VALE US$ 20/t. De lá para cá o mercado mudou as siderúrgicas verticalizadas com mina cativas abriram o mercado, entrou o pellet e a China fez o preço do mercado subir até US$ 210/t. Com isso no mundo todo minas marginais com até 14-18% de ferro virou minério mudando o conceito de valor de minério para quanto gasta de energia para fazer o que a natureza fez de graça nas jazidas de concentração supergênica a partir de protominério de ferro com 28-42% de ferro o itabirito. Primeiro o itabirito friável e agora o duro. A lei elementar da oferta e da procura é a base do capitalismo, mas que o dito sistema de produção privado ou estado. Então, o preço fez a oferta aumentar tanto que com a retração do mercado da China, as minas de custo maior estão sendo fechadas. Os grandes liderados pela VALE, Rio Tinto e BHP Billinton, a nossa ex-estatal principalmente, se endividou para dobrar a produção e receber a metade do que faturava. A VALE pode aguentar mas vai sangrar mais que as águas vermelhas do RIO Doce até que a oferta seja equilibrada e o grande capital lucre com a simples apropriação da acumulação primitiva de capital gerado pela natureza. Carajás tem o minério mais rico do mundo, com 65-68% de ferro (quase hematita pura Fe² O³ = 70% de Fe e 30% de O) e no Quadrilátero Ferrífero a VALE, no terceira ou quarta ciclo da mineração de ferro, aproveita com eficiência o itabirito duro com 42%. O minério de baixo teor gera maior quantidade de rejeito na usina de tratamento de minério que nos sistema úmido exige cada vez mais e maiores barragens de rejeito. Numa conta simples a Barragem do Fundão jogou 55 Mts de rejeito com sílica, argila, ferro e outros minerais da canga e o amido e amida usado na flotação - não deve ter jogado outros metais pesados no Rio Doce, principalmente o mercúrio dos garimpos de ouro. Veja a equação como é simples: 30 Mtsa de pelletes em UBU significa a lavra de 60 Mtsa ano de itabirito e geração de metade de concentrado de ferro com 66-68% de ferro e metade de rejeito que vai parar na barragem, suficiente para ter enchido a barragem do Fundão em dois ano, não dando tempo para o alteamento da barragem, cujo rompimento trágico fez chegar a lama no mar e abrir os olhos do mundo para o problema da mineração. Pois não podemos usurpar na natureza sem cuidar de mínimas garantias da qualidade de vida das gerações futuras. Temos de mudar a maneira de tratar os recursos humanos e naturais. O tema é desafiador e o espaço, assim como o tempo, é curto. Um abraço, geólogo Everaldo Gonçalves. Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15075264728970422522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-48078115795490747942015-12-11T20:02:26.452-02:002015-12-11T20:02:26.452-02:00Rs, pois é. E ainda reclamam rs, kk.
Me sinto com...Rs, pois é. E ainda reclamam rs, kk.<br /><br />Me sinto como quem cumpre uma obrigação ao dividir informações e análises. <br /><br />Obrigado e sigamos em frente!<br /><br />Abs Roberto Moraeshttps://www.blogger.com/profile/00734663122786575414noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7918161.post-50658226531637725082015-12-11T19:57:00.322-02:002015-12-11T19:57:00.322-02:00Ê, caro amigo, produzindo material de grátis para ...Ê, caro amigo, produzindo material de grátis para as consultorias dos especuladores, hein? rsrsrs....<br /><br />Fora a brincadeira, parabéns pelo reconhecimento a sua pesquisa.douglas da matahttps://www.blogger.com/profile/17669087668525472274noreply@blogger.com