quarta-feira, junho 27, 2007

Macaé, pelo menos, tenta acertar!

Macaé não é nenhum grande exemplo, porém serve para fazer algumas comparações com a administração da prefeitura de Campos. Embora, nada justifique o que se diz por aí, de que o prefeito de Macaé tem um salário de R$ 35 mil e seus assessores também possuem altos salários, vê-se por lá, esforços de gestão: Melhoraram o transporte público; construíram um belo centro de convenções por apenas R$ 20 milhões e também um centro administrativo e centralizado; planejaram e implantaram as perimetrais, para as quais deram nomes de cores para facilitar a adaptação e a localização dos moradores; construíram um centro universitário para o qual estão buscando parceiros; há dois anos planejam um pólo industrial; avançaram menos nas áreas sociais e não conseguem aplacar as demandas que o grande crescimento populacional vem gerando, especialmente na área de habitação na periferia. Apesar disto e outros problemas, como os altos salários dos gestores e vereadores, diz-se que por lá, os problemas vêem sendo enfrentados. Agora mesmo, assessorados pelo Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) promoveram uma reestruturação do primeiro escalão de governo diminuindo, a quantidade excessiva de secretarias e extinguindo alguns órgãos da administração indireta. Estão deixando ainda, a meu ver, um número grande de secretarias que agora passaram a ser chamadas, de especiais: Desenvolvimento sustentável; Finanças; Educação; Saúde; Desenvolvimento Social e Humano; Planejamento e gestão; Comunicação Social; Controle interno; Infra-estrutura urbana; Cultura, esporte e Turismo; Desenvolvimento Local; Governo. Com este mesmo status de especial, foi considerada a Procuradoria geral do município e a Chefia de Gabinete. Verticalmente a estrutura se completa com: secretarias executivas e coordenadorias por áreas. Embora, julgue que nove já seria um bom número para as secretarias especiais, não se pode deixar de comparar com Campos, cujo número de secretários, gerentes e presidentes de fundação que têm o status de secretários, é próximo dos 50, o que torna uma simples reunião do primeiro escalão, uma assembléia, onde poucos conseguem usar a palavra, se é que, por aqui elas são realizadas. Embora, com muitos erros e problemas, pode-se dizer que por lá, pelo menos, eles estão tentando... Atualizado 10:30: PS.: Apesar do IBGE dizer que o mar em Macaé aumentou 15 centímetros em quatro anos correndo risco de submergir, este blog acha, que se as coisas andarem do jeito que estão por aí, vai ter cidade, que ainda assim, afundara antes que Macaé.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Blogueiro, a situação de macaé não é muito diferente da de campos.
A implantação do S.I.T (Sistema Integrado de Transporte) foi uma das maiores demonstrações de queima de Royalties.O preço da passagem aumentou de R$1,20 para R$1,70 e ao contrário de campos acabaram com a "bandalha" mas com isso diminuiram o número de carros devido ao fato de só ter uma empresa com ônibus na cidade , empresa essa que, nos horários de pico,anda com carros com mais de 100 pessoas em péssimas condições.O transito macaense parece com o transito da ponte de campos mas só que se espalha por toda a cidade um caos diário que poderia ser resolvido com as perimetrais se o "mentor" dessa obra tivesse lembrado de ligar a linha Azul com a RJ-168, que leva à BR-101 , ele se "esqueceu" de menos de 1Km que precisava para conectar as rodovias inutilizando assim essa obra.
Macaé não é muito diferente de Campos, só nos resta esperar que o Centro Universitário dê certo.
Saudações Alvi-anis

Roberto Moraes disse...

Olá Renato,

Interessantes observações. Ninguém sabe melhor do que aquele que vive a realidade e tem capacidade, interesse e isenção para analisar as situações.

Mesmo assi, com os resultados estando distante dos objetivos eu insisto que uma diferença, mesmo que não seja marcante, é o fato de um tentar e o outro...

Valeu pelas saudações alvi-anis,
Abs,