segunda-feira, janeiro 08, 2018

Soffiati complementa a descrição sobre sua revisitação ao noroeste fluminense no eixo Paraíba do Sul-Pomba

No último dia 3 de janeiro de 2018, o blog publicou aqui, o segundo relatório sobre as atividades de pesquisas de campo que o professor e ecologista Aristides Arthur Soffiati Neto vem fazendo sobre a região Noroeste Fluminense. 

Em função de conversas e questões levantadas por esta publicação, o professor Soffiati se dispôs a complementar as informações e descrições com o adendo que o blog publica abaixo:


Adendo a revisitando o noroeste fluminense (II): eixo Paraíba do Sul/Pomba
Retorno à foz
Arthur Soffiati

            Retornamos à foz do rio Paraíba do Sul a fim de colher subsídios para um estudo sobre as duas restingas do norte fluminense. Nossa segunda excursão na Ecorregião de São Tomé deveria começar pela foz do Paraíba do Sul, já que este rio foi tomado, juntamente com o Pomba, como eixo a ser seguido. Por conhecer bem a foz, priorizamos o interior. Contudo, já que tivemos de retornar ao ponto final do rio por força de outros motivos, tentamos responder a algumas questões que o ambiente nos colocou. Pareceu-nos que as considerações feitas deveriam complementar a incursão aos rios Paraíba do Sul e Pomba em direção à zona serrana.

Primeira questão. No Brasil, o conceito de restinga é elástico. Enquanto, a rigor, restinga é uma língua de areia que se forma por força das correntes marinhas fechando ou não reentrâncias da costa ou capturando um ponto de apoio no mar, uma ilha, por exemplo, no Brasil, qualquer depósito de areia junto à costa configura uma restinga.

Para Leinz e Mendes, restinga é um “Depósito de areia, emerso, baixo, em forma de língua, fechando ou tendendo a fechar uma reentrância mais ou menos extensa da costa. Na sua acepção mais ampla, o termo refere-se a feições diversas que a literatura inglesa descreve como ‘beach ridge’, ‘barrier beach’, ‘spit’, ‘bar’ e ‘tombolo’. Parece, entretanto, que a designação ‘pontal’ corresponde aproximadamente a ‘spit’ e, em certas circunstâncias, quando aplicada ao caso de depósitos litorâneos que formam istmo entre o continente e uma ilha, pode corresponder a ‘tombolo’, e em outras circunstâncias, ainda a ‘bar’”.

            Na conceituação de Guerra, restinga ou flecha litorânea vem a ser “ilha alongada, faixa ou língua de areia, depositada paralelamente ao litoral, graças ao dinamismo destrutivo e construtivo das águas oceânicas. Esses depósitos são feitos com apoio em pontas ou cabos que comumente podem barrar uma série de pequenas lagoas, como acontece no litoral, do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. O problema da origem desses depósitos litorâneos ainda é um pouco controvertido. Há três teorias principais: 1- as correntes marinhas secundárias, 2- influência do modelado do fundo do mar, sendo a praia formada nos limites da ação das vagas, 3- o efeito das vagas de translação e as correntes de marés. Do ponto de vista geomorfológico o litoral de restinga possui aspectos típicos como: faixas paralelas de depósitos sucessivos de areias, lagoas resultantes do represamento de antigas baías, pequeninas lagoas formadas entre as diferentes flechas de areias, dunas resultantes do trabalho de vento sobre areia de restinga, formação de barras obliterando a foz de alguns rios etc.

Já Suguio esclarece que restinga é um termo “de origem espanhola registrado no século XV, referindo-se à barra (‘bar’) ou barreira (‘barrier’) de natureza arenosa, especialmente quando essas feições fecham lagunas costeiras (‘costal lagoons’). Neste caso, a restinga é normalmente interrompida por braços de maré (‘tidal inlets’) que estabelecem uma ligação parcial entre as águas da laguna e do oceano aberto (‘open ocean’). No Brasil, esta palavra tem sido utilizada indiscriminadamente referindo-se a todos os tipos de depósitos arenosos litorâneos que, na realidade, constituem variadas feições deposicionais...”

            É no sentido amplo de todo e qualquer depósito arenoso na costa, como assinala Suguio, que empregamos o conceito de restinga.


Restinga da Marambaia, considerada uma típica restinga


            Entre o rio Macaé e o canal da Flecha, estende-se a mais antiga restinga da região, com idade em torno de 120 mil anos, segundo Martin, Suguio, Dominguez e Flexor. Entre o cabo de São Tomé e Guaxindiba, formou-se a segunda a partir de 3 mil anos. Denomino a primeira de Jurubatiba por conta dos campos do mesmo nome, registrado pelo cartógrafo Manoel Martins do Couto Reis, e do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, que ocupa a maior parte de sua área. Denominei a segunda de restinga do Paraíba do Sul por ter este rio papel fundamental na sua formação ao atuar como espigão hídrico. Esta restinga é a maior do Estado do Rio de Janeiro.

            Na excursão empreendida no dia 4 de janeiro de 2018, navegamos junto à foz, que se bifurca em dois braços. É em torno do braço esquerdo, o menor dos dois, que se constitui uma rede de canais em que se desenvolve um manguezal ainda bastante expressivo, talvez o maior e mais diverso do Estado do Rio de Janeiro.

Segunda questão: pode um bosque de mangue erguer-se sobre uma restinga? Em outras palavras, a restinga não deveria comportar apenas uma formação pioneira de influência marinha, conforme classificação universal de Veloso? É muito comum confundir restinga como substrato arenoso e vegetação nativa desse substrato. Mas, sobre solo arenoso, pode se desenvolver um manguezal, notadamente em foz de rios no mar, onde se formam estuários, ambiente propício ao manguezal. Na restinga de Paraíba do Sul, há manguezais nas suas pontas e no seu centro. Mencionemos os da lagoa do Açu, outrora foz do rio Iguaçu, os das lagoas de Iquipari e Gruçaí, no passado, defluentes auxiliares e periódicos do Paraíba do Sul em períodos de cheia, o do próprio Paraíba do Sul e o do rio Guaxindiba.

            Fora da influência fluviomarinha, a vegetação nativa costuma ser a denominada pioneira de influência marinha. O uso das restinga pode substituir a vegetação nativa por lavouras e pastagens, como acontece em ambas as restingas do norte fluminense. Ademais, o aporte de sedimentos argilosos transportados pelo Paraíba do Sul da zona serrana e dos tabuleiros, deposita-se sobre o substrato arenoso, conferindo-lhe uma grande fertilidade. Mais ainda, o manguezal tende a criar um substrato lamoso com a deterioração de matéria orgânica, sobretudo vegetal. Portanto, é perfeitamente cabível manguezal em área de restinga.

Área de manguezal na margem esquerda da foz do rio Paraíba do Sul. Foto: Dina Lerner




























Terceira questão: Por que a área de manguezal do Paraíba do Sul é maior na margem esquerda? Até melhor entendimento, creio que a resposta se vincula às forças de construção-destruição da restinga. Desde Alberto Ribeiro Lamego, explica-se a formação da grande restinga de Paraíba do Sul pelo jato do rio no mar, formando um obstáculo para a captura e retenção de areia em suspensão nas correntes marinhas. A vasão líquida e sólida do rio foi muito mais pujante no passado pré-humano da região que nos dias de hoje. A corrente marinha predominante desloca-se de norte para sul. Daí, talvez, a margem esquerda do rio ser uma área em que predomina a deposição e construção, enquanto que, na margem direita, verifica-se processo de destruição, atualmente muito acentuado pela erosão costeira. Nesta margem, a pequena área de manguezal está sendo soterrada pela areia lançada pelo mar.


Invasão do manguezal de Atafona por areia decorrente da erosão marinha. Foto do autor




































Quarta questão: A redução de área do manguezal do rio Paraíba do Sul ocorre apenas na margem direita ou também se verifica o fenômeno na margem esquerda? A foz de um rio é sempre área dinâmica. O que se pode sustentar é que o fenômeno de destruição mostra-se mais intensos na margem direita. Existe construção, mas ela é superada pela destruição. Já na margem esquerda, a construção supera a destruição, subtraindo áreas de manguezal, mas as adicionando em outro lugar. Os fenômenos naturais não são os responsáveis pela redução da área de manguezal, mas sim as atividades econômicas.

Área de destruição do manguezal do Paraíba do Sul na margem esquerda. Foto do autor
Área de destruição do manguezal na margem esquerda do rio Paraíba do Sul por força da energia marinha e dos ventos. Notar árvores caídas e ressecadas. Foto Vicente




Manguezal em estado estável no riacho dos Macacos, um dos canais do Paraíba do Sul na margem esquerda. Foto do autor



Área de construção do manguezal, com plântulas e exemplares jovens. Foto do autor


























































































Quinta questão: Se os manguezais da baía de Guanabara podem ser considerados, em seu conjunto, os maiores em área do Estado do Rio de Janeiro, certamente eles não superam o manguezal do rio Paraíba do Sul em diversidade florística. Além de três espécies exclusivas de manguezal, ocorrem várias espécies associadas. As três espécies exclusivas são o mangue branco (“Laguncularia racemosa”), a siribeira (“Avicennia germinans”) e o mangue vermelho (“Rhizophora mangle”). O considerável aporte de água doce pelo rio cria, em trechos do manguezal, condições para o desenvolvimento de espécies associadas, geralmente oportunistas, como a samambaia-do-brejo (“Acrostichum aureum”), a aninga (“Montrichardia arborescens”), a aroeira (“Schinus terebinthifolius”), a guaxuma (“Talipariti pernambucense”), o mololô (“Annona glabra”), o rabo de macaco (“Dalbergia ecastaphyllum”), a taboa (“Typha domingensis”), o piri-piri (Cyperus giganteus). Mais ainda, espécies exóticas aos ecossistemas brasileiros entraram com vigor no manguezal do Paraíba do Sul, como a amendoeira (“Terminalia catappa”), o jamelão (“Syzygium cumini”), o coqueiro da Bahia (“Cocos nucifera”) e a resistente casuarina (“Casuarina” sp.).


População de aninga na parte mais doce do estuário. Foto do autor.



Bosque de guaxuma ou algodoeiro da praia no manguezal. Foto do autor




Mololô com frutos no manguezal. Foto do autor.




População de liliaceae no manguezal. Foto do autor.





População de piri-piri no manguezal. Foto do autor




Dois exemplares de casuarina em área de manguezal destruída pelo mar. Foto do autor.


Sexta questão: As duas espécies de siribeira, siriba, mangue preto e outras denominações locais (“Avicennia schaueriana” e “A. germinans) estão presentes em quase toda extensão da costa do Brasil. Elas descem juntas a linha de costa mas não chegam juntas ao Trópico de Capricórnio, limite convencionado para a distribuição de plantas de manguezal ao sul do planeta. Pela literatura especializada, a “A. germinans” detinha-se no Espírito Santo, segundo Jiménez e Lugo, enquanto a “A. schaueriana” continuava. Em reconhecimento dos manguezais do Estado do Rio de Janeiro, estudiosos da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA) estabeleceram o limite sul de distribuição da “A. germinans” no manguezal do rio Paraíba do Sul. Norma Crud Maciel e o autor deste relatório concluíram, em 1998, que a “A. germinans” tem seu limite de distribuição meridional no rio Macaé. Daí em diante, só ocorro “A. schaueriana”, conforme informação de vários estudiosos.

            Há registo da ocorrência de “A. schaueriana” no manguezal do Paraíba do Sul, mas o autor deste relatório jamais a avistou. Creio que, na visita de 04 de janeiro de 2018, dois exemplares foram localizados. Eles se destacam dos muitos exemplares de “A. germinans” pelo porte da árvore, muito alta e copada, ao lado as outras. No entanto, em nenhuma das duas árvores havia flor ou fruto para melhor identificação. Apenas o exame das folhas e a exsudação de sal pelos seus poros foram verificados, indicando, com muita probabilidade, tratar-se de “A. schaueriana”.
  
Exemplar arbóreo possivelmente de “A. schaueriana”. Foto do autor


Folhas de possível exemplar de “A. schaueriana”. Foto do autor


Sétima questão. Na década de 1990, a botânica A Leonor Ribas perguntou ao autor se ele já havia encontrado alguma trepadeira em manguezal. A resposta foi dada com pesquisa. Trepadeiras ocorrem nas bordas antropicizadas dos manguezais ou nos pontos em que o volume de água doce permite a entrada de espécies associadas e invasoras. Abaixo, alguns exemplos.
















Exemplar de ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), cacto trepadeira com folhas.
Foto: Vicente Mussi-Dias



























































































Oitava questão. O manguezal do rio Paraíba do Sul, em seu todo, está protegido ou pairam ameaças sobre ele? Desde o século XV, as ameaças sobre os manguezais do mundo aumentam. O manguezal em exame não foge à regra. A primeira ameaça ao ecossistema como um todo é o desmatamento, seja para abrir espaço a atividades econômicas e à urbanização. A segunda é a sobre-exploração de crustáceos, notadamente o caranguejo uçá (“Ucides cordatus”). Em virtude do substrato com grande teor de argila, o manguezal vem sendo substituído por pastagens de gado, atividade completamente vedada por lei em áreas recobertas por este ecossistema.


Gado pastando em área de manguezal. Foto do autor


            






















Uma atividade altamente impactante ao manguezal é a urbanização. Em ambas as margens do rio, o processo de urbanização avançou muito a partir da segunda metade do século XX, com Atafona, na margem direita, e Gargaú, na margem esquerda. A instalação e crescimento de núcleos urbanos geram esgoto e lixo, além de produtos químicos usados na conservação de pescado.

Aspecto de Gargaú em Buraco Fundo. Foto do autor



            































Há também ameaças indiretas. A diminuição média de vazão do rio quebra o equilíbrio hídrico entre águas fluviais e águas marinhas em favor da segunda. Esta discussão vem se travando desde que cerca de dois terços das águas do Paraíba do Sul foram transpostas para o rio Guandu para atender às necessidades da cidade do Rio de Janeiro. A remoção das matas ao longo dos rios provoca erosão e assoreamento. Barragens nos rios da bacia reduzem a vazão na foz, propiciando o avanço do mar no leito e o deslocamento do estuário. Considere-se ainda que o Paraíba do Sul já sofreu grandes acidentes provocados por rompimento de barragens e vazamento de produtos tóxicos.

            Atualmente, o processo de erosão da foz do Paraíba do Sul acentua-se no lado direito, destruindo progressivamente Atafona e afetando a pesca de mar. Os estudiosos afirmam que o processo é natural, mas agravado por ações antrópicas.

            De longa data, os manguezais em todo o mundo vêm sendo capturados pela economia de mercado, o que significa transformar bens de uso em bens de troca. Há anúncios publicados em jornal oferecendo lenha e madeira do manguezal para geração de energia e construções. Em outras partes do Brasil, ocorreram conflitos entre pescadores e empresários em torno da casca de mangue para curtumes. Hoje, o caranguejo-uçá é capturado mais para a venda que para o sustento daqueles que vivem em área de manguezal. Não é raro encontrar guaiamum capturados no manguezal do Paraíba do Sul em restaurantes de Recife. Agora, organizam-se empresas para a exploração de manguezais. Mais uma vez, eles fornecem alimentos para restaurantes e pessoas que jamais conheceram um manguezal. Agora, eles são alvo do empreendedorismo.

            Não existem mais comunidades tradicionais. Elas estão se transformando em grupos de pessoas de baixa renda que exercem diretamente pressão sobre os manguezais, como mostrei em vários capítulos dos livros “Pé no mangue” e “Tempo e espaço nos manguezais”. Seria temerário sustentar que este ecossistema tão rico e tão importante nos equilíbrios naturais vai desaparecer. O manguezal apresenta alta resiliência e capacidade de adaptação. Contudo, não se pode negar que o processo de globalização o capturou e vem provocando o seu empobrecimento. Assim como os humanos vulneráveis necessitam de proteção do Estado, os não-humanos vulneráveis também merecem esta proteção. A melhor solução para o manguezal do Paraíba do Sul, já amplamente discutida, é a criação de uma Unidade de Conservação que permita compatibilizar ambiente e economia.


Referências    
FEEMA. Relatório técnico sobre manguezal. Rio de Janeiro: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, 1980.
GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico geomorfológico, 8ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
JIMÉNEZ. Jorge A. e Ariel E. LUGO. Avicennia germinans (L.) L. Mangle preto, Avicenniaceae L. SO-ITF-SM-4. New Orleans, LA: U.S. Department of Agriculture, Forest Service, Southern Forest Experiment Station.
LAMEGO, Alberto Ribeiro. O homem e o brejo. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Geografia, 1945; 2ª edição. Rio de Janeiro: Lidador, 1972.
LEINZ, Viktor e MENDES, Josué de Camargo. Vocabulário geológico, 3ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1963.
MACIEL, Norma Crud; SOFFIATI NETTO, Aristides Arthur. Novos limites para a distribuição geográfica de Avicennia germinans (L.) Stern Avicenniaceae e Montrichardia arborecens (L.) Schott Araceae, no Rio de Janeiro, Brasil. Simpósio de ecossistemas brasileiros, vol. 4 dos Anais. Águas de Lindóia, São Paulo: Aciesp, 1998.
MARTIN, Louis; SUGUIO, Kenitiro; DOMINGUEZ, José Maria Landim e FLEXOR, Jean-Marie. Geologia do Quaternário costeiro do litoral do norte do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Belo Horizonte: CPRM, 1997.
REIS, Manoel Martins do Couto. Descrição Geográfica, Política e Cronográfica do Distrito dos Campos
Goitacás que por Ordem do Ilmo e Exmo Senhor Luiz de Vasconcellos e Souza do Conselho de S. Majestade, Vice-Rei e Capitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil, etc se Escreveu para Servir de Explicação ao Mapa Topográfico do mesmo Terreno, que debaixo de dita Ordem se Levantou. Rio de Janeiro: manuscrito original, 1785.
SOFFIATI, Arthur. Pé no mangue. Rio de Janeiro: Autografia, 2015.
SOFFIATI, Arthur. Tempo e espaço nos manguezais: um historiador fora do lugar. Rio de Janeiro: Autografia, 2016.
SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia marinha. São Paulo: T.A Queiroz, 1992.VELOSO, Henrique Pimenta; RANGEL FILHO, Antonio Lourenço Rosa e LIMA, Jorge Carlos Alves. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1991.

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