quarta-feira, janeiro 03, 2018

Soffiati segue Revisitando o noroeste fluminense (II): eixo Paraíba do Sul/Pomba

O professor e ecologista Aristides Arthur Soffiati Neto no dia 18 de novembro deu início a um relatório que denominou "Revisitando o Noroeste Fluminense". Desta forma, na primeira parte desta série Soffiati que tem feito seguidos trabalhos de campo, guiando pesquisadores no interior fluminense, publicou aqui no blog, o relato sobre o que chamou da região do Eixo Muriaé, com investigação sobre as áreas de Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Varre-Sai, São José de Ubá tendo o Rio Muriaé como eixo desta urbanização regional.

Neste segundo artigo da série, Soffiati faz uma descrição sobre o eixo da região no entorno do Rio Paraíba do Sul/Pomba. Assim, o ecologista retoma a explicação sobre a eco-história da região de São Tomé que já foi motivo da publicação de vinte artigos que está acessíveis, através de uma seção localizada no lado direito do blog com o título "Eco-história da região de São Tomé, por Soffiati".

Aproveitando a ocasião o blog, inaugurou esta nova seção no blog desta série "Revisitando o Noroeste Fluminense" que catalogará estes dois artigos, mais os que virão adiante. Confiram assim o novo relato do Soffiati que oferece uma interessantíssima viagem na eco-história desta região, mesmo para quem não a conhece.
 

Revisitando o noroeste fluminense (II): eixo Paraíba do Sul/Pomba
Arthur Soffiati
1- Considerações iniciais. A intenção do autor é revisitar as terras banhadas pelas bacias do Muriaé, Paraíba do Sul/Pomba, Itabapoana e Itapemirim. Estas quatro bacias ligam a zona serrana às terras de tabuleiro e à grande planície fluviomarinha dos Goytacazes, constituindo uma ecorregião a que denomino de São Tomé, em alusão ao cabo e à capitania de São Tomé, a primeira tentativa de instalar a economia de mercado europeia entre os rios Itapemirim e Macaé. Só assim se justifica a inclusão da bacia do Itapemirim numa região que foi posteriormente dividida entre as capitanias, províncias e estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mais ainda, que se transformou hoje em Norte/Noroeste fluminense e Sul capixaba.

            Quem examina o espaço que se estende entre os rios Macaé e Itapemirim notará que a porção entre a zona montanhosa e o mar constitui um verdadeiro aterro formado por terras de idades diferentes: tabuleiros, planície aluvial e restingas. José Saturnino da Costa Pereira já havia notado esta peculiaridade em 1848. Os quatro rios selecionados para nortear as excursões são os maiores da ecorregião, mas não os únicos a ligar a zona serrana à planície costeira. Também os rios Macaé e Guaxindiba nascem na serra e cruzam terras acrescidas a ela para alcançar o mar. Contudo, são pouco extensos em relação aos quatro selecionados.

   





















          Na segunda excursão às partes altas da ecorregião de São Tomé, seguimos o eixo Paraíba do Sul/Pomba. Acompanhei a professora Adriana Filgueira e orientandas em observações de campo no dia 21 de dezembro de 2017. Partindo de Campos dos Goytacazes, dirigimo-nos a São Fidélis, seguindo o roteiro percorrido em 1815 pelo príncipe naturalista alemão Maximiliano de Wied-Neuwied. Segundo seu diário (“Viagem ao Brasil”), publicado na Alemanha em 1820, o caminho para São Fidélis era de terra batida, acompanhando o rio Paraíba do Sul. Trata-se do mesmo caminho examinado pelo major Bellegarde e descrito em relatório de 1837. Trata-se também do mesmo caminho hoje pavimentado com asfalto e integrado à malha rodoviária do Estado do Rio de Janeiro com a numeração RJ 158.

Rio do Colégio, pequeno afluente do Paraíba do Sul pela margem direita, entre Campos e São Fidélis

São Fidélis em 1815. Igreja Matriz em meio a românticas florestas e ladeada pelo rio Paraíba do Sul. Desenho de Maximiliano de Wied-Neuwied
Depois de cruzarmos o rio do Colégio e passarmos por São Fidélis, atravessamos a nova ponte sobre o rio Dois Rios ou Grande, afluente do Paraíba do Sul pela margem direita. Ele tem suas cabeceiras na vertente interior da Serra do Mar. Mais à frente, cruzamos a ponte sobre o Paraíba do Sul e chegamos a Pureza, sede do terceiro distrito de São Fidélis. Entre esta vila e Itaocara, existe uma zona virgem de viajantes europeus. Indo mais além, chegamos à cidade de Cambuci. Novamente atravessando o rio Paraíba do Sul da margem esquerda para a direita, dirigimo-nos a Itaocara, cujo nome cristão era São José de Leonissa da Aldeia da Pedra. Com a república, a aldeia da pedra ganhou o nome tupi com o mesmo significado: ita=pedra+ocara=aldeia. Homenagem aos índios dizimados pelos próprios europeus e seus descendentes no Brasil.

            Itaocara começou sua história como redução indígena, ou seja, um local em que os índios eram reunidos pelos catequistas para aprenderem a ser cristãos e adotar o modo de vida europeu. M. de Toledo Piza narra a história do aldeamento e futura cidade em “Itaocara antiga aldeia de índios”, livro datado de 1946. Quem partia do Rio de Janeiro em direção a Minas Gerais pelo interior, devia subir a serra, passar por Nova Friburgo e Cantagalo até chegar a Itaocara, onde o rio Pomba desemboca no Paraíba do Sul pela margem esquerda. Foi esse o caminho empreendido pelo naturalista alemão Hermann Burmeister em direção às minas, em 1850. De Itaocara, ele deixou um belo desenho da pedra que chama a atenção de todo o visitante, incluído em sua “Viagem ao Brasil”. De lá, ele rumou para Minas Gerais, seguindo o rio Pomba, chamado por ele de rio da Pomba. 



Formação montanhosa em Itaocara em desenho de Burmeister e em foto atual
           
Seguimos seu trajeto, rumo a Aperibé, que não existia no tempo da sua excursão. A estação Chave do Faria deu origem a Aperibé como distrito de Santo Antônio de Pádua. Sua emancipação ocorreu em 1992. Toda uma vasta extensão de terras em torno de Itaocara era constituída por grandes fazendas. Santo Antônio de Pádua também começou como aldeamento indígena dirigido por missionários. Com uma narrativa desprovida de rigor acadêmico, Heitor de Bustamante conta a história de Santo Antônio de Pádua em “Sertões dos Puris”. De fato, os puris ocupavam toda a região da margem esquerda do Paraíba do Sul e do Pomba ao rio Itapemirim. Nossa exploração terminou em Miracema, município que confina com Minas Gerais, na Zona da Mata.
            
Retornamos por Ponto Pergunta, mais uma vez passando por Itaocara, Cambiasca e São Fidélis e cruzando novamente o rio Paraíba do Sul e o rio Grande, em Cambiasca.


Antiga igreja em Cambiasca, 5° distrito de São Fidélis

2- Rios. O principal rio da ecorregião de São Tomé é o Paraíba do Sul. Ele norteou nossa segunda incursão às terras altas do grande Noroeste Fluminense.

Rio Paraíba do Sul no trecho entre Campos e São Fidélis. Presença de coroas, apesar das chuvas. 
Seu principal afluente pela margem direita é o rio Grande ou Dois Rios. 

Rio Dois Rios, afluente do Paraíba do Sul pela margem direita. Pela margem esquerda, destaca-se o rio Pomba.

Rio Pomba e seu leito pedregoso

Há vários córregos que afluem para os três. Eles recebem o nome genérico de valão. Cambuci ergueu-se em torno do valão Dantas, que provém da Serra do Monteverde e desemboca no Paraíba do Sul, à margem do qual a cidade se alongou.


Rio Paraíba do Sul em Cambuci









Valão Dantas, em Cambuci


Aperibé desenvolveu-se ao longo de um valão cujo nome a população esqueceu. Vale notar que os povos indígenas nomeavam o mínimo curso d’água com nomes que davam ideia de suas características. Esses nomes foram conservados pelo colonizador durante muito tempo. Gilberto Freyre, no intuitivo livro “Nordeste”, explica que, no século XIX, os rios eram respeitados pelas pessoas porque tinham importância no abastecimento de água, na higiene e no transporte. Com o crescimento dos núcleos urbanos, com o abastecimento de água por empresas e com as ferrovias e rodovias, as casas foram voltando as costas para os rios e os desprezando. Assim, os nomes foram sendo esquecidos.



Valão sem nome em Aperibé
Itaocara também cresceu na confluência do Pomba com o Paraíba do Sul. Santo Antônio de Pádua cresceu às margens do rio Pomba.
Já Miracema envolveu o Ribeirão Santo Antônio.



Ribeirão Santo Antônio, em Miracema

Todos os rios, do maior ao menor, sofrem de forte anomalia, como erosão de margens, turbidez, assoreamento e poluição por esgoto e resíduos. Claro que os maiores mascaram tais problemas, enquanto os menores os estampam de forma evidente.

Quanto à vasão, sem dúvida ela foi mais volumosa antes da metade do século XX, como registraram Wied-Neuwied e Burmeister. Havia, então, uma pulsação natural. As enchentes de hoje eram chamadas cheias, e as estiagens de baixas. Todos os cursos d’água da região sudeste sofreram seca ingente em 2014-2015, da qual ainda não se recuperaram.

As intensas chuvas que então se precipitaram em fins de novembro e princípio de dezembro de 2017 não foram suficientes para elevar, de forma significativa, a vasão e o nível dos rios. Córregos que se recuperam mesmo com chuvas locais estavam estampando seus leitos cobertos de vegetação herbácea. O Paraíba do Sul mostrava coroas de areia não muito comuns na estação das chuvas. O rio Pomba estampava pedras aflorando do leito. Ao atravessar o rio de margem a margem, um cão nos deu a medida da sua profundidade.


Lâmina d’água delgada no rio Pomba

3- Vegetação nativa. Tanto Maximiliano de Wied-Neuwied quanto Hermann Burmeister registraram a existência de colossais florestas no eixo Paraíba do Sul/Pomba. Maximiliano escreveu sobre seu deslumbramento ao atravessar uma densa floresta iluminada de pirilampos entre Campos e São Fidélis. Nesta cidade, na margem esquerda do Paraíba do Sul, ele se encantou com o que chamou de “românticas florestas de São Fidélis.

            Por sua vez, Burmeister foi tomado de um sentimento religioso diante das matas que ladeavam o Paraíba do Sul e o Pomba: “De um lado, temos a natureza verdejante, frágil, graciosa e alegre, que atrai e encanta; de outro, a formação gigantesca, majestosa e serena, que nos enche de deslumbramento e contrição e que convida a meditações sérias, como se entrássemos numa catedral gótica de impressionantes proporções. Não há outro sentimento que se possa comparar ao que se apossou de mim, ao atravessar e contemplar a selva brasileira, senão o que me invadiu quando, extasiado, admirei as catedrais de Colônia, Magdemburgo, Notre Dame ou Westminster. Se era a obra do homem que aí me impressionava pela sua perfeição e inspiração, era aqui a natureza viva, que, em sua atividade incessante, produz as maiores maravilhas concebidas pela imaginação humana.”

            No século XX, o antropólogo francês Claude Lévi Strauss relativizará a posição do homem como criador de arte. Segundo ele, a natureza é capaz de criar expressões artísticas insuperáveis. Embora Maximiliano e Burmeister se fascinem diante das majestosas florestas do Noroeste fluminense, a noção de progresso move os dois. Ambos estão num momento da globalização em que se acreditava possível conciliar progresso e proteção da natureza. Apenas Auguste de Saint-Hilaire, passando pelo atual norte fluminense em 1818, alertou quanto ao perigo do desmatamento. Nenhum, porém, fala na necessidade de criar reservas de natureza, pois, para eles, ela parecia infindável.
            Em meados do século XIX, o publicista francês Charles Ribeyrolles foi a São Fidélis. Victor Frond, o desenhista que o acompanhava, mostrou uma São Fidélis bem diferente da conhecida por Maximiliano. O “progresso” avançava impiedosamente sobre as românticas florestas. 

Fazenda em São Fidélis. Desenho de Victor Frond, década de 1850. Notar o recuo da floresta.


























           

Jorge Pedro Carauta e Elizabeth de Souza Ferreira da Rocha observaram que o rio Paraíba do Sul, no norte/noroeste fluminense, separa duas províncias vegetais do bioma Mata Atlântica. Pela margem direita, espraia-se a floresta ombrófila densa, que domina a vertente interior e exterior da Serra do Mar até próximo de 1700 metros de altitude, onde se encontra um dos dois campos de altitude da região: a Pedra do Desengano. A Serra do Mar serve como anteparo às nuvens que se formam sobre o mar e empurradas para o continente, onde são barradas pela topografia acidentada e se condensam na forma de chuva. Uma parte das águas corre pela vertente externa do maciço por meio de vários pequenos rios, sendo coletada pelo rio Imbé, conduzida à lagoa de Cima e, desta, para a lagoa Feia, pelo rio Ururaí. Já, na margem esquerda do grande rio, a Mata Atlântica se apresenta de forma mais seca, embora ainda muito pujante, em virtude da sazonalidade das estações. Atualmente, essas matas são classificadas como estacionais (por sofrerem influência das estações do ano) semideciduais (por perderem até 50% das folhas na estação seca). Quando Maximiliano e Burmeister passaram pelo Noroeste fluminense, a grande umidade concentrada nos cursos d’água e nas florestas dava a estas caráter mais vigoroso que o hoje.

Atualmente, a remoção da cobertura florestal foi de tal monta que a aridez aumentou, o solo ficou à mercê das intempéries, a erosão se acentuou e os rios foram assoreados. Mesmo assim, o eixo Paraíba do Sul/Pomba conta com fragmentos de florestas não encontrados mais no eixo Muriaé. Visitamos este antes das chuvas de verão e aquele já no início da estação chuvosa. Seria natural, portanto, creditar às chuvas a maior intensidade da vegetação do eixo Paraíba do Sul/Pomba. A observação se aplica à vegetação herbácea dos pastos, mas não aos fragmentos florestais nas encostas e nas ilhas. No eixo Muriaé, o solo está escalvado. No eixo Paraíba do Sul/Pomba, o solo está revestido por vegetação herbácea e por esparsos fragmentos florestais.   
  
Aspecto do rio Dois Rios nas adjacências de Pureza. Observar a cobertura vegetal


























4- Atividades econômicas. A primeira atividade econômica do Noroeste fluminense foi a derrubada das florestas. Ao mesmo tempo que as matas devastadas produziam lenha e madeira, abria-se também espaço para a agropecuária. Burmeister observou que os índios foram empregados na extração de madeira, levada rio abaixo na forma de jangadas conduzidas pelos próprios índios. Cana, algodão e café se desdobraram em fábricas para seu beneficiamento. Mas a principal atividade econômica foi a criação de gado leiteiro e de corte, também a exigir indústria de beneficiamento. O gado afetou o ambiente natural do Noroeste fluminense de forma arrasadora.

            Mais recentemente, Santo Antônio de Pádua tornou-se um significativo polo de pedras ornamentais. A economia de mercado se apresenta predatória no Brasil. Ela extrai o pelo, a pele, a carne e os ossos da terra. A exploração de pedras equivale à raspagem dos ossos.

5- Urbanização. Para os povos nativos do mundo, a urbanização em moldes europeus sempre representou um corpo estranho. A urbanização da Ecorregião de São Tomé começou, como em todo o continente americano, pela zona costeira. Os mais antigos núcleos urbanos da região são Macaé, Campos e São João da Barra. A partir deles e de núcleos urbanos da zona da mata mineira, formaram-se os povoados, vilas e cidades da região Noroeste fluminense.




















Santo Antônio de Pádua em 1911 (acima) e 1956 (abaixo)


            Os polos urbanos do eixo Paraíba do Sul/Pomba são Itaocara e Santo Antônio de Pádua. O primeiro fez a conexão Campos-Cantagalo e permitiu a subida do rio Pomba com sua respectiva urbanização. Esses polos urbanos apresentam crescimento desordenado e predatório. As deficiências de saneamento básico causam a poluição dos cursos d’água por esgoto e lixo. Do núcleo original, restam vestígios em maior ou menor eloquência. O crescimento autofágico das cidades substitui com frequência estilos antigos de construção por estilos novos e novíssimos, conferindo aos núcleos urbanos heterogeneidade arquitetônica e urbanística. As localidades em que mais restaram vestígios do passado, a nosso ver, são Pureza e Miracema, talvez por ainda não terem sido capturadas com intensidade pela economia de mercado, que pulsa em todo o território da Ecorregião de São Tomé, como, ademais, em todo o Brasil e no mundo. Caberia proteger imóveis antigos nos dois núcleos, mas é sempre difícil converter antiguidade em divisas econômicas através do turismo, como em antigos núcleos europeus. No Brasil, as antiguidades estão sempre ameaçadas por uma economia que busca incessantemente o novo.

Construções na Área de Preservação Permanente do rio Pomba













































Avenida principal de Pureza com casario antigo já adulterado





































Rua em Miracema com conjunto de casas antigas mostrando fachadas alteradas

Leituras complementares
BURMEISTER, Hermann. Viagem ao Brasil através das Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1980.
BUSTAMANTE, Heitor de. Sertões dos puris. Santo Antônio de Pádua: s/e, 1971.
CARAUTA, Jorge Pedro e FERREIRA DA ROCHA, Elizabeth de Souza. Conservação da flora no trecho fluminense da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Albertoa, vol. 1, nº 11. Rio de Janeiro: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, 1988.
FREYRE, Gilberto. Nordeste: aspectos da influência da cana sobre a vida e a paisagem do Nordeste do Brasil, 3ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1961.
BELLEGARDE, Henrique Luiz de Niemeyer. Relatório da 4ª Seção de Obras Públicas da Província do Rio de Janeiro apresentado à respectiva diretoria em agosto de 1837. Rio de Janeiro: Imprensa Americana de I. F. da Costa, 1837.
PEREIRA, José Saturnino da Costa. Apontamentos para a formação de um roteiro das costas do Brasil, com algumas reflexões sobre o interior das Províncias e suas produções. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1848.
PIZA, M. de Toledo. Itaocara – antiga aldeia de índios. Niterói: Diários Oficiais, 1946.
RIBEYROLLES, Charles. Brasil pitoresco 2º vol. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1980.
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem pelo distrito dos diamantes e litoral do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1974.
WIED-NEUWIED, Maximiliano de. Viagem ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1989.

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