quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Justiça do Rio aceita pedido da espanhola Acciona e desmembra processos de recuperação judicial da OGX e OSX

A matéria é do Estadão e foi reproduzida pelo site da revista Exame. É bom salientar que até agora, a OSX é a única empresa do grupo EBX que ainda não teve seu controle acionário repassado (vendido/negociado) para fundos e/ou empresas estrangeiras. Confira:

"OSX e OGX terão processos separados"
"Desembargador Gilberto Guarino acatou um pedido da espanhola Acciona contra a tramitação conjunta dos processos"
Mônica Ciarelli e Mariana Durão, do

Rio - A 14ª Câmara Cível do Rio de Janeiro julgou nesta quarta-feira, 19, uma série de recursos nos casos de recuperação judicial das empresas X. O desembargador Gilberto Guarino acatou um pedido da espanhola Acciona contra a tramitação conjunta dos processos de OSX e Óleo e Gás Participações (ex-OGX). As ações serão desmembradas. Já a OGX conseguiu decisão definitiva em favor da inclusão de suas subsidiárias estrangeiras na recuperação em curso.

Navio da OSX: esse tipo de mudança pode atrasar 
o andamento da recuperação do estaleiro
Até então a 4ª Vara Empresarial respondia tanto pela recuperação da petroleira, quanto do braço de construção naval do grupo de Eike Batista. A Deloitte havia sido designada como administradora judicial de ambos os casos.

Agora, o processo da OSX será redistribuído para outra vara. O juiz sorteado determinará se os atos praticados até aqui continuam valendo. Ele poderá escolher um outro administrador judicial para acompanhar o processo, assim como fixar seus honorários no caso.

Esse tipo de mudança pode atrasar o andamento da recuperação do estaleiro. Por enquanto, a OSX tem até 10 de março para apresentar seu plano de recuperação. Em nota, a companhia avaliou que a decisão não traz prejuízo ao plano. Assessorada pelo escritório Antonelli & Associados, a Acciona alegou que os processos deveriam ser desmembrados porque os grupos têm situações financeiras distintas e a OSX teria, a seu ver, mais condições de se recuperar da crise. A fornecedora espanhola tem um crédito de R$ 300 milhões a receber.

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