quarta-feira, julho 31, 2013

OSX agora provoca demissões no Paraná

Depois das empresas do grupo EBX demitirem no Açu, em sua sede no Rio, nas obras do Porto Sudeste em Itaguaí, agora, surge também demissões no estaleiro da Techint no Pontal do Paraná.

Enquanto isto, trabalhadores demitidos no Açu continuam com esperanças de que o consórcio Integra que tem a empresa mineira de engenharia Mendes Jr. à frente, passe a contratar trabalhadores para atuar em montagens de plataformas para a Petrobras, e não da OGX com a Techint, no espaço que estava sendo construído a Unidade de Construção Naval (UCN) no Açu.

Leia abaixo a informação publicada pelo Valor Online:

OSX cancela encomenda de plataforma e  


Techint demite

Por Lorenna Rodrigues | Para o Valor, de Curitiba


A crise nas empresas de Eike Batista deixou sem emprego 900 trabalhadores no interior do Paraná. A Techint demitiu na semana passada um terço dos funcionários da sua unidade em Pontal do Paraná, depois que a OSX cancelou a encomenda de uma plataforma de petróleo.
As demissões foram divulgadas pela Procuradoria do Município. A Techint confirma que dispensou funcionários, mas disse que não poderia divulgar o número de demitidos por sigilo exigido no contrato. Em 2011, a Techint Engenharia e Construção foi contratada pela empresa de Eike por R$ 1 bilhão para construir duas plataformas de exploração de petróleo para a Bacia de Campos.

4 comentários:

Anônimo disse...

E a audiencia de ontem com a OSX e o MPT em Campos? nao deu em nada ou o Sr. Eike deu um cala boca em todos?

Roberto Moraes disse...

Vamos conferir se a Assessoria de Imprensa do MPT-RJ libera informações e/ou ata sobre a reunião.

Sds.

Anônimo disse...

Nesta terra somente existe lei para "pobre", o grande senhor X, sempre conseguiu tudo por conta do governo, sendo assim como o MP iria puni-lo, neste pais falta é justiça ou melhor VERGONHA NA CARA....

Anônimo disse...

FOLHA de SP

Empresas brasileiras temem ficar reféns de tradings internacionais que também estão interessadas no negócio

Um grupo de empresas brasileiras quer evitar que o porto do Sudeste, colocado à venda por Eike Batista, passe para as mãos de uma trading internacional. O porto é estratégico para o escoamento do minério de ferro de Minas Gerais.

Segundo a Folha apurou, as siderúrgicas CSN, Gerdau, Usiminas e a mineradora Vale estudam fazer uma oferta em conjunto pelo porto da MMX, localizado em Itaguaí (RJ), e já estiveram na empresa para conversas iniciais.

A intenção é brecar a entrada da suíça Glencore ou da holandesa Trafigura, cujo interesse pelo ativo já foi confirmado pela MMX. O fundo árabe Mubadala também avalia o empreendimento.

O plano do grupo de brasileiros não é colocar dinheiro novo no negócio, mas assumir as dívidas da MMX, que seriam transferidas para o porto e renegociadas com os bancos credores.

A mineradora deve R$ 3,1 bilhões no mercado, sendo R$ 1,2 bilhão no curto prazo. Para pessoa próxima às empresas interessadas, o porto do Sudeste vale cerca de R$ 3 bilhões. O investimento previsto pela MMX no empreendimento é de R$ 2,4 bilhões.

Os negociadores de Eike resistem a trocar o ativo por dívida e já recusaram proposta semelhante. O empresário necessita levantar um bom dinheiro com a venda do porto, para pagar dívidas na holding e tentar salvar outras empresas do império X.

Além disso, Eike tem interesse em vender também sua participação nas minas da MMX, que não atraem compradores por causa da alta necessidade de investimentos.

Vale e CSN não comentaram o assunto. A Usiminas admitiu que acompanha o processo de venda, mas negou que exista negociação. A Gerdau também negou a negociação.

A MMX informou que "é com grande satisfação que tem percebido interesse por parte de diversas empresas" e que "informará o mercado no momento oportuno".

ESTRATÉGICO

Pela localização estratégica, o porto do Sudeste é um dos ativos mais valiosos de Eike e um dos poucos que estão quase prontos. A expectativa é que exporte 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano até 2016.

Apesar de ter na siderurgia sua principal atividade, CSN, Usiminas e Gerdau também possuem minas na região do Quadrilátero Ferrífero (MG) e exportam o produto. As três siderúrgicas e a Vale são sócias na MRS, que administra a concessão das ferrovias que ligam a região ao porto de Santos e aos portos do Rio de Janeiro. CSN e Vale já têm porto próprio em Itaguaí (RJ), mas Usiminas e Gerdau ainda não. Se for concretizada, a compra não seria feita por meio da MRS, mas por uma terceira empresa a ser criada pelos mesmos sócios.