segunda-feira, julho 29, 2013

Papa defendeu "Teologia dos pobres" e deve ter contrariado conservadores

Posso estar enganado. Conheço pouco, quase nada da igreja católica. Mas, a impressão que me passou ouvindo algumas falas e a entrevista do Papa Francisco, nesta semana em que passou pelo Brasil é de que, ao contrário do que alguns conservadores desejavam, ele, em quase todo o tempo defendeu reformas, mudanças. Mudanças na ordem econômica e na política que deixa o "humanismo desumano numa globalização da indiferença".

Ouvindo o papa, me lembrei da Teoria da Libertação e do Leonardo Boff. Sei que muitos não vão gostar, mas, as falas foram muito próximas, como apelos iguais ou similares.

"A necessidade de sair do centro e ir para a periferia e para próximo dos pobres. Uma civilização mais justa, mais fraterna. O exemplo da simplicidade, do não apego ao dinheiro, etc.". Aliás, neste ponto o Papa foi sempre mais enfático na sua crítica ao que chamou de "idolatria ao dinheiro".

Ele deu nome às partes: "o modelo político mundial economicista e autossuficiente que estabelece o protagonismo do dinheiro e vai descartando os extremos da população, os idosos e os jovens e juntando grupos sociais conformes seus interesses". Mais claro impossível.

O Papa também questionou, sem dar o nome direto (e aí é interpretação minha, o modelo neoliberal) que descarta as pessoas, que "não se importa com o desemprego dos jovens, com o trabalho escravo e a exploração dos jovens".

O Papa foi ainda mais eloquente e amplo no seu questionamento, quando disse que "crianças sem comer, homens e mulheres transformados em mendigos não é notícia, mas, a caída de 3 a 4 pontos das bolsas vira uma catástrofe."

A pregação volta a ficar próxima a da igreja dos pobres de Boff quando ele disse que as religiões (e não apenas a igreja católica) não podem dormir tranquilas vendo crianças com fome, doentes, sem educação, etc.

Enfim, o questionamento foi direto ao modelo e a todos que direta ou indiretamente e de alguma forma, o sustentam.

Repito e encerro imaginando como irão divulgar e comentar esta fala tão direta do Papa. Dito por qualquer um de nós, esta fala não tem o mesmo peso.

Num comentário anterior que fiz sobre a fala do Papa já havia dito que para mudar isto que o Papa se referiu e que é desejo da maioria, não bastam as doações, as esmolas, os dízimos e mesmo as orações.

Há que se mudar o modelo que se espalhou pelo mundo de exploração do homem pelo homem trazendo mais e mais injustiças e desigualdades, assim, se começará a acabar com "a globalização da indiferença, a idolatria ao dinheiro e ao humanismo desumano".

17 comentários:

Anônimo disse...

O Papa não foge à tradição da Igreja. A teologia da libertação coloca a raiva e a inveja no coração dos pobres. O dever do pobre na teologia da libertação é lutar contra o rico. O dever do pobre católico é configurar o seu coração a Deus.

A diferença é de fato grande, mas é sutil para quem não estuda estas coisas.

Anônimo disse...

Da para entender claramente quando ele diz que: A Igreja tem que sair de si mesma em busca do ser humano independente de ser fiel ou não.Avançando no dialogo, vemos em atos dos apóstolos " e todos dividiam em comum e não havia necessitados entre eles". É bom lembrar das Comunidades Eclesiais de Base onde a Igreja era presença constante nas periferias, sendo com ajuda material e espiritual alem do carinho fraterno onde padres e leigos abraçaram a causa dos excluídos: operariados, marginalizados e viciados. Me lembro deste tempo em nossa Campos através dos Grupos Jovens onde não tínhamos fronteiras, pois eramos instigados a todo instante por nossos pastores padres e sem querer divagar posso dizer que os grandes partidos brasileiros ou políticos engajado nas causas sociais surgiram nestas comunidades Eclesiais ou tiveram grande participação e acolhimento em sua formação sem precisar citar nomes.Francisco

Roberto Moraes disse...

Há várias interpretações. A do blog é uma. A do primeiro comentário outra independente do aprofundamento e do estudo.

Fico com a opinião do também Francisco no segundo comentário que bem lembrou das CEBs - Comunidades Eclesiais de Base em todo o país.

Sds.

Anônimo disse...

Em primeiro lugar o Papa não pregou o que o Boff já dizia, até pq. ele nem deve se lembrar quem é o Boff. Em segundo lugar ele deve ter contrariado mesmo foi a turma do PT,pois apoia e da força ao movimento dos jovens contra as politicagens de 5ª.

Anônimo disse...

Infelizmente o que vemos,hoje, em certas grupos cristãos(evangélicos)principalmente,seria o uso cada vez maior,da ideologia denominada,de TEORIA DA PROSPERIDADE.
Logo certos religiosos, não tem moral para sugerir mudanças, pois são tão exploradores, quantos as políticas econômicas praticadas, por esses neo-liberais, de hoje.

É vergonhoso, mas a exploração por parte de grande parte desses grupos(evangélicos), é revoltante. Tomam o DÍZIMO. Tomam a OFERTA DE CADA DIA, de uma maioria de fiéis miseráveis, que frequentam aquela igreja. Afora outros pedidos de dinheiro, em nome de DEUS. Como se Deus precisasse de dinheiro.
Ao pedirem dinheiro aos fiéis, em suas igrejas, pronunciam o seguinte: "Façam sua contribuição, que agrade a Deus. Mas façam com o coração bem aberto(R$,R$), pois agindo assim, Deus irá recompensá-los". E continuam: "Em nome de Jesus".
Querem com essas palavras, com essa lavagem cerebral, passar a seguinte ideia, para seus fiéis: "Se não contribuírem nessa igreja, Deus, não os abençoará, ou melhor Deus abençoará mais, quem tiver o coração mais aberto, ou seja, quem doar maior quantia. Insinuando que o tamanho da benção de Deus, é proporcional a quantidade de dinheiro que cada pessoa está disposta a doar àquela igreja. Essa prática, de vender salvação, de vender benção, é bastante antiga,trata-se de indulgência, praticada na Idade Média, pelos primeiros cristãos.

Até quando essa hipocresia religiosa.

Roberto Moraes disse...

Entrevista no Valor do Leonardo Boff em 26/07 em que o mesmo fala que o Papa lhe pediu um texto.

Não concordar que a fala tem relação com a Teoria da Libertação faz parte do debate e das opiniões, mas, daí a fazer pouco caso do Leonardo Boff já é um exagero que mostra inversamente aquilo que o Papa pregou nestes dias:

O missionário da esperança

Por Monica Gugliano | Para o Valor, de Petrópolis

Aos poucos o sol ardido e o calor vão ficando para trás. A vegetação da Serra do Mar surge e, com ela, o ar flui fresco e úmido nos pulmões. O conjunto de pedras gigantes e azuis da serra acompanha o caminho que, serpenteando em curvas cada vez mais estreitas e sinuosas, leva ao distrito de Araras, em Petrópolis. É rápida a viagem entre o Rio e a cidade onde d. Pedro II mandou construir seu palácio de verão. Menos de uma hora. Seguindo as instruções de um mapa, o motorista sai da pista principal no km 65. Dali, o carro deve seguir uma reta até ver a placa pendurada na porta, indicando a entrada do Restaurante Trigo. Imerso na mata, o restaurante funciona em uma casa com vários ambientes internos e uma agradável área externa coberta. O teólogo, filósofo e ex-frade franciscano Leonardo Boff já está acomodado em uma mesa quadrada, de madeira maciça, nesse lado de fora, bebendo uma caipirinha de lima com vodca. Com a entrada dos repórteres, levanta-se, sorri e brinca: "Foram pontuais, não?"

"São 13h30", Boff volta a brincar: "Vocês sabem que as crianças me confundem com Papai Noel? Não há criança que não me diga isso. E eu sempre digo que sou o irmão de Papai Noel". É indiscutível a semelhança física entre o teólogo e a imagem do velhinho que distribui presentes na noite de Natal. Aos 75 anos, Boff é um senhor de cabelos completamente brancos, lisinhos e despenteados com absoluta naturalidade. Tem uma barba longa, também branca, e usa pequenos óculos com armação retangular e prateada. Veste uma camisa verde-clara, uma calça de veludo verde-escura, usa sapatos esportivos e suspensórios. E, neste começo de tarde cálido e luminoso na serra, está com pressa. Não para terminar a entrevista. Mas para começar a falar e contar a novidade: "O papa Francisco pediu que lhe enviasse alguns textos meus sobre ecologia e o livro que escrevi e está sendo lançado agora. Ele quer ler o material nos dias em que ficará no Brasil".

O livro é "Francisco de Assis e Francisco de Roma - Uma Nova Primavera na Igreja?" Em 72 páginas, analisa as primeiras palavras e gestos de Francisco nestes quatro meses de pontificado. E, embora o título termine com uma pergunta, Boff tem poucas dúvidas de que a Igreja Católica, depois da eleição do "papa que veio do fim do mundo", está entrando na primavera e nunca mais será a mesma. "Francisco pode, literalmente, ser o papa do fim deste mundo. Deste mundo que privilegia o material, que sacrifica e martiriza povos inteiros. Ele é o papa da ruptura", afirma.

Foi ao tornar-se franciscano que Genezio Darci Boff recebeu o nome Leonardo. "Estava tão nervoso que só três horas depois da cerimônia percebi que meu nome tinha trocado." Ele nasceu em 14 de dezembro de 1938, em uma família com mais dez irmãos, filhos de Mansueto e Regina, que viviam em Concórdia, município na região do Alto Uruguai, oeste de Santa Catarina. Ao saber que o cardeal argentino, o jesuíta Jorge Mario Bergoglio, escolhera o nome Francisco, Boff exultou: "Ele mostrou que é um pastor e, como já percebemos, dedicará seu papado à pobreza, à humildade, aos rejeitados socialmente. Não quer ser chamado de Santidade. Conduzirá a igreja ao lado do povo. A igreja precisa ser um lar espiritual".

... continua...

Roberto Moraes disse...

continua...

Os textos e o livro com dedicatória foram entregues ao cardeal arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, que os faria chegar ao papa. Boff conheceu o padre Bergoglio em 1970, em um congresso sobre espiritualidade. Mas a curiosidade pelo material foi despertada em Francisco por uma grande amiga em comum entre ele e Boff, a teóloga argentina Clelia Luro, de 85 anos, que mora em Buenos Aires.

Na década de 60, Clelia, divorciada e mãe de quatro filhas, casou-se com o bispo argentino Jerónimo Podestá. Ele renunciou meses depois. Mas o caso escandalizou o clero argentino na época. Podestá foi isolado completamente da vida social. Um dos poucos que falavam com ele era Bergoglio, que foi fiel até o fim da vida do amigo, a quem deu a extrema-unção. Boff, por sua vez, fez a apresentação do livro "Las Cartas de Clelia y Jerónimo Podestá", em que ela resgata a correspondência trocada com o marido, com organizações sociais e com o próprio Bergoglio. "Francisco, carinhosamente, a chama de 'bruja' [bruxa em espanhol], porque quando ele foi a Roma, para a eleição do papa, ela avisou: 'Compra só a passagem de ida. Serás eleito e não vais voltar'".

A conversa já passava de meia hora, quando Boff lembrou que a entrevista seria publicada na seção "À Mesa com Valor" e, portanto, comentou: "Nós viemos comer, não? Vamos pedir alguma coisa? Afinal, a entrevista não é para a seção à mesa vazia". Primeiro, as bebidas. Ele recomenda a "espetacular" caipirinha de lima com vodca. Fotógrafo e repórter pediram uma - com dois canudinhos para dividir o copo bem generoso -, um refrigerante e um suco de laranja. Entre as opções de entrada, o convidado assegurou que não havia forma de resistir aos bolinhos de mandioca recheados com carne-seca. Confirmados os bolinhos, são escolhidos também dois rosbifes com molho de laranja e uma truta grelhada com molho de ervas. Os acompanhamentos arroz, salada, purê de abóbora e batata "rösti" serão "socializados" entre todos.

Com o pedido do almoço garantido, Boff retoma a conversa sobre Francisco. O teólogo não crê que o interesse do papa pelo livro e até a possibilidade de um encontro - que chegou a ser cogitada durante esta semana que Francisco passa no Brasil - signifique uma aproximação mais consistente com a Teologia da Libertação. E faz questão de deixar muito clara essa certeza. "A agenda era difícil. O mais importante para ele é encontrar o povo. Mas não pense que ele queira falar comigo. Enquanto viver o papa Bento XVI, encontrar-me seria uma desfeita a ele, criaria um constrangimento... Francisco não deve me convidar. É uma questão de política eclesiástica. Entendo e respeito. Fico contente que ele tenha pedido o livro e queira ler."

Mais importante do que o encontro, observa Boff, é o fato de Francisco dar sinais de reconhecer uma geração de teólogos latino-americanos, cujos pensamentos deram origem à Teologia da Libertação. "Francisco sabe que aqui está a prata da casa." Nascida nos anos 60, a Teologia da Libertação arrebatou religiosos no mundo inteiro. Vivia-se o auge da Guerra Fria e o planeta se dividia entre a influência da ex-União Soviética e a dos Estados Unidos. Na América Latina era um período da história em que ditaduras militares dominavam o continente. Contrapondo-se ao clero conservador, os seguidores da Teologia da Libertação defendiam uma igreja militante, voltada aos pobres, aos desassistidos e aos oprimidos políticos. Eram combatidos pelos que criticavam as teses, consideradas afinadas demais com os pensamentos defendidos pela esquerda.

...continua...

Roberto Moraes disse...

continua...

Não foram poucos os padres e freiras que se envolveram em lutas, nas cidades e no campo, contra regimes totalitários em países como Brasil, Nicarágua e El Salvador. Entre eles estavam o teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, considerado o fundador do conceito Teoria da Libertação, Frei Betto e o próprio Boff. "Somos dessa geração de resistência, de oposição aos regimes ditatoriais, comprometida com a libertação dos pobres, resistimos às ditaduras. Com nossos pensamentos, via Comunidades Eclesiais de Base e outros, estou convencido de que ajudamos a criar algo mais democrático. Nosso projeto nunca foi o socialismo nem uma igreja marxista, como dizem. Isso era uma ilusão", afirma. E o que era? "Pensamos sempre numa democracia que tivesse expressão popular e fosse na linha do pensador português Boaventura de Sousa Santos: começa na família, marido e mulher, passa para as escolas, os sindicatos, os partidos, e chega ao governo. Porque, fundamentalmente, democracia é participação."

A Teologia da Libertação ou Igreja da Libertação, como prefere Boff, chegou ao século XXI sem a relevância que teve em outros tempos. Em parte porque foi duramente combatida pelo Vaticano, em especial depois da eleição de João Paulo II, fervoroso anticomunista, em parte pelas mudanças que aconteceram no mundo a partir da queda do Muro de Berlim. Antes disso, porém, Boff e outros religiosos já tinham sido inquiridos e silenciados. Em 1984, o então frade Leonardo Boff foi submetido a um processo por causa das teses e ideias que defendera no livro "Igreja: Carisma e Poder", publicado em primeira edição em 1981. Os 13 ensaios tratavam da inflexível hierarquia da Igreja Católica, dos dogmas, do conservadorismo, e o Vaticano reagiu. Em 1984, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Ofício), cardeal Joseph Ratzinger - que viria a ser o papa Bento XVI -, interrogou Boff, sentado na mesma cadeira na qual Galileu Galilei, em 1616, foi repreendido por defender que a Terra girava ao redor do Sol. Ratzinger tinha sido colega e amigo de Boff.

A primeira condenação ao teólogo brasileiro previa um "silêncio obsequioso". A segunda, já na década de 90, determinava que deveria deixar de lecionar teologia, era proibido de dar entrevistas e recomendava que fosse para algum país como Filipinas ou Coreia do Sul por uma temporada. Ele se recusou a aceitar e deixou, sem arrependimento, a Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis, à qual pertencia desde 1959.

Essa desavença tão profunda com Ratzinger, acredita Boff, é hoje o principal entrave para a reconciliação. Afinal, como poderia o papa Francisco resgatar mais de 500 teólogos silenciados no mundo inteiro por "essa máquina de controle e punição" sem afrontar seu antecessor, ainda vivo? "Não creio que isso possa acontecer", diz, desviando o olhar para o garçom, que chega com os quatro bolinhos de mandioca. São visivelmente crocantes e, abertos ao meio, exibem o cremoso recheio de carne-seca. Boff escolhe um e cobre o petisco com uma generosa porção de pimenta. "Vamos comer, gente. Isto é muito bom. Muito boa também é a pimenta. Sou um homem da pimenta." E aí surge um dilema: se os bolinhos são quatro e os comensais à mesa, três, sobrará um. Quem vai ficar com ele? O teólogo resolve: "Vamos deixar com a repórter. Damas sempre têm preferência".

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/cultura/3211204/o-missionario-da-esperanca#ixzz2aTiAFeeO

Anônimo disse...

Essa maldita "luta entre classes"...
E se o rico tiver sido pobre no passado ? E daí ? Trabalhou, estudou, se esforçou e se tornou um... "rico". E daí ?

O Marxismo é a maior babaquice já vista nesse planeta !

douglas da mata disse...

O comentário das 08:26 é digno de frouxas risadas.

Se este aí tropeçar e cair de quatro, não levanta nunca mais.

Sua maldade não tem limites, Roberto, publica um zurro destes só para expor o pobre do idiota...

Roberto Moraes disse...

KKKKKKK

Blog Católico do Leniéverson disse...

Caro professor Roberto Moraes, você está mais uma vez redondamente equivocado. Boa noite.Em primeiro lugar no seu texto, no início, diz que não domina a Igreja Católica, o que já é o primeiro problema porque constrói ideias na base do achismo ou no chute. O cardeal Bergoglio sempre lutou contra a Teologia da Libertação Marxista. Isso é notório nesta fonte, que não é da Veja, mas sim da revista Istoé.http://www.istoe.com.br/reportagens/283270_A+VOZ+DO+PASTOR+MILITANTE
Que mania de achar que todo religioso católico que apoia medidas em favor dos pobres é a favor da TL. Isso é a fissura doentia gerada por overdose de gramscismo marxista? Só pode.
Agora, Professor e Douglas da Matta, me surpreende o quão patético vocês lidam com quem pensa diferente. Afinal, cada um de vocês tem um blog, onde me parece estabelecer um monólogo. Todo mundo tem o direito de opinar, desde que pensem igual a vocês. Isso não é debate, é diálogo ditatorial.E depois ficam rindo e chamando a pessoa de idiota?Eu imagina professor que o senhor e o Douglas fossem pessoas maduras e adultas, mas eu vejo que não é bem assim. Cresçam e saibam conviver com as diferenças opinativas, pois senão parecerão típicas crianças de Jardim de Infância que não sabem ouvir NÃO como resposta. Que pena!

Roberto Moraes disse...

Oh Leniéverson,

Anda sumido, conversando lá na falha de embrulhar peixe e agora quer vir aqui dizer como o blog tem que agir?

Gosta do Globo e da Veja e rejeita tudo que não é seu dogma e quer ditar regras e falar de tolerâncias?

Tolerâncias em dogmas.

É evidente que o blog retrata uma opinião. A do blogueiro e com espaço para quem opina diferente como você. Porém, se prefere a da falha que vive dos royalties que deveria estar indo para os pobres e acha isto bacana como o Globo com suas sonegações o problema é seu.

Veja que você acha normal o comentário que chama uma opinião de babaquice e reclama de uma risada, ao mesmo tempo fala de "fissura doentia" e "overdose" de opinião diversa da sua, não pode estar sendo sério mesmo.

Também não mando você para o Jardim de Infância porque cuido das crianças e temo por ela por quem se agarra a dogmas como demonstra.

Anônimo disse...

O pior do que bater na tecla da "bananeira que já deu cacho" da TL, foi dizer que a fala do papa contrariou conservadores. Quais os conservadores? P.exp. a velha midia de quem tanto fala, representado pelas org. Globo? Abre os olhos! Nos dias de hoje está cada vez menor o espaço para os hipócritas demagogos que estão por aí, incluindo o do "alto puder"
Gostaria mesmo é de ver a pres.Dilma, assim como fez o Papa, falando à midia conservadora de assuntos intocáveis, tais como o mensalão e seu mensaleiros.
Quem são mesamo os conservadores?

douglas da mata disse...

E no caso de católicos, a mistura com crianças é temerária, rsrsrsrs....

Roberto Moraes disse...

Os conservadores não querem a redução da pobreza, querem conservar a distribuição do jeito que está.

Os problemas são sempre os outros.

Eles podem estar no buraco metrô, quem sabe. Ali se escondem muito$.

Francisco Ellwanger disse...

Fundamentação na Teoria da Prosperidade? Prosperidade para alguns, uns e outros ex-escravos que nasceram acorrentados, ou mesmo alienados pelo mesmos que se alimentam exaustivamente do trabalho forçado alheio e com a marca da indiferença. Quais foram as condições de igualdade garantidas como direito pleno a esses sujeitos? Daqui a pouco aceitaremos esse discurso fascista sobre os indígenas e que os negros (nascem marginais, pudera... é preciso estudar mais...