sexta-feira, dezembro 13, 2013

Sobre a EIG/Manabi e os pontos de interesses conflitantes

O geólogo Everaldo Gonçalves enviou por email ao blog, um comentário a respeito deste nota (veja aqui) abaixo sobre a relação entre a ex-LLX, atual Prumo Logística, o grupo Manabi e o fundo de pensão canadense OTPP adicionando outras informações e análises que vale ser destacada:

"Prezado Roberto Moraes,

Parabéns pela sua informação sobre os conflitos de interesse nos portos da EIG e o fundo de professores OTPP e também inclua a ANGLO AMERICAN no Açu e em Conceição do Mato Dentro, com depósitos de minério de ferro de baixo teor, vizinha de Morro do Pilar, da MANABI, também com depósitos minerais que na média são de baixo teor, que precisam de ser concentrados, ou seja, gasta-se energia para moer, água para beneficiar e levar a polpa de minério fino por dutos ao mar.

Veja que Eike Batista vendeu suas áreas de simples requerimentos de pesquisa de ferro para a Anglo por U$ 5,5 bilhões e a MANABI comprou reservas de igual grandeza da ordem de 1 bilhão de toneladas de minério de baixo teor por R$ 380 milhões. Ambos projetos divulgam que vão exportar cerca de 25 milhões de toneladas de minério de ferro ano, com planos de duplicar, mas não há água para os minerodutos. Um Porto no Rio o Açu complicado, mas com mineroduto avançado e o outro não começou e o porto no Espírito Santo, em Linhares também.

O Fundo EIG não tem tradição mineral nem portuária que a ANGLO ao menos tem experiência.

São tantos os projetos de minério de ferro no Brasil e no mundo que não vai dar para todos e manter o preço do minério acima de U$ 80,00 que limita concentrar minério de baixo teor.

Nos portos não há estrada de ferro para logística de outras alternativas de exportação e importação e viabilizar os projetos.

Este assunto é importante e precisa ser mais bem avaliado pelo governo e o BNDES que bota dinheiro público em projetos canibalísticos.

Logo vamos ver o estouro igual ao de Eike Batista.

Abraço,
Everaldo."

2 comentários:

Anônimo disse...

Será o comentarista tem razão?

Será que a turma do EIG é tão incompetente para considerar um projeto inviável como viável?

O fato é que no ES os investimento, mal ou bem, continuam evoluindo. No RJ estão sempre procurando motivos para as coisas darem erradas. Parece até que torcem para os investimentos não darem certo. A quem interessa esse tipo de coisa?

Anônimo disse...

Da forma como torcem contra, se fosse para ter se instalado no RJ, a SAMARCO (que opera há décadas em Anchieta,no ES) não teria vingado.