sábado, dezembro 14, 2013

Para onde irá o minério da Anglo que será exportado pelo Porto do Açu?

O Sistema Minas-Rio que compreende a mina no Quadrilátero Ferrífero mineiro, mais o mineroduto de 525 quilômetros e a unidade de filtragem e pelotização para embarque por correias no Porto do Açu, dese, segundo seus gerentes começar a funcionar no último trimestre do ano que vem.

Porém, a Anglo American, através do seu diretor da unidade de minério de ferro no Brasil da Anglo American, Paulo Castellar está afirmando ou que já fechou dois contratos com o Oriente Médio e Ásia para o fornecimento de até 26,5 milhões de toneladas métricas de minério de ferro. "A companhia já definiu o mecanismo de preços para a encomenda de minério de ferro para o Oriente Médio e que os valores para a entrega na Ásia estão sendo negociados".

A Anglo American assumiu o controle acionário do Minas-Rio em 2008, após uma negociação de US$ 5,5 bilhões com a mineradora MMX, do empresário Eike Batista. Após diversos problemas envolvendo licenciamentos e que ocasionaram atrasos no projeto, os investimentos para a construção do empreendimento subiram para US$ 8,8 bilhões.

Para cumprir este cronograma a Anglo American precisa resolver diversos problemas na construção do mineroduto ao longo de 32 municípios, assim como, os problemas relativos ao uso da água para transformar o minério em pasta de minério para ser pressionada pelo duto até chegar ao Porto do Açu.
PS.: Com dados da Rede PetroNotícias.

2 comentários:

Edison Correa da Rocha disse...

Professor, só uma pergunta; como será feita a fiscalização da quantidade de minério que será exportada, quem fiscalizará ou tudo ficará a cargo do pessoal da Anglo?

Michael1001 disse...

Retirei isso do site da própria Anglo :

A cada três meses, colhemos amostras de água na região da mina e beneficiamento do Projeto Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro (MG), e no entorno da Serra do Sapo, no distrito de São Sebastião do Bom Sucesso. Em seguida, o material é enviado ao laboratório para análise, como parte do Programa de Gestão de Recursos Hídricos.
Nossas equipes colhem amostras tanto em córregos, ribeirões e rios (águas superficiais), como também das águas subterrâneas, por meio de instrumentos instalados na região. Em cada campanha trimestral, fazemos a coleta exatamente nos mesmos pontos, para monitorar a qualidade da água.
Além desse monitoramento, verificamos também a quantidade de água em cada local. O acompanhamento é feito desde 2007. Os dados são sempre anotados em uma planilha que, todo final de mês, é avaliada com o objetivo de verificar as vazões escoadas nos cursos de água da região e o nível das águas subterrâneas. Investimos cerca de R$ 2 milhões anuais nesse trabalho. Nossos principais objetivos são avaliar o regime dos corpos de água na região e verificar em que proporção o Minas-Rio pode influenciá-los, de forma a propor medidas mitigadoras e de controle, buscando alternativas de disponibilidade para suprimento de água.