terça-feira, outubro 22, 2013

EIG dona do Porto do Açu está devendo informações

O grupo americano é de investidores. Nesta linha, seria importante explicar quem vai cuidar do restante da implantação do projeto portuário com os dois terminais. Quem serão os responsáveis pelo gerenciamento desta atividade? Mais.

Como ficará a relação com a Codin? Não se pode esquecer que a LLX pagou pelas desapropriações para repassar os imóveis à Codin para implantação do Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB).

O grupo americano deve se pronunciar sobre os projetos interrompidos de compensação social e ambiental não apenas na região do Açu, mas de todos os municípios vizinhos, dentro do que é chamado de Área de Influência Direta (AID) do empreendimento.

Área do retroporto dos terminais 1 e 2 do Porto do Açu
Como ficará o projeto da Unidade de Construção Naval (UCN ou estaleiro) que estava sendo construído em área da LLX, agora sob seu controle?

O grupo falou que manterá os investimentos no Porto do Açu com a renovação dos empréstimos com o BNDES de R$ 518 milhões, com o Bradesco (por mais 3 anos) de R$ 812 milhões; de R$ 900 milhões com o Santander e Bradesco para garantia do empréstimo ponte; e de mais R$ 1,3 bilhão em aporte da própria EIG com ampliação de ações da LLX.

O grupo EIG disse que o porto só deve funcionar daqui a dois anos.

EIG disse que tem interesse em que o porto do Açu seja um porto de distribuição (hub-port), tanto para cargas gerais quanto para apoio às atividades offshore de petróleo.

Porém, a EIG até agora, nada disse sobre os impactos ambientais que o projeto já causou (como de salinização do solo e da água), assim como nada disse sobre a manutenção dos projetos da RPPN Caruara, do apoio à viabilização do Parque Ambiental Lagoa do Açu, dos pequenos proprietários assentados na Vila da Terra, etc.Também não pode deixar de falar sobre as desapropriações e sobre as denúncias sobre condições de trabalho e contratação nas empresas que operam em suas áreas.

E sobre o Corredor Logístico, sobre as negociações com a Petrobras, e sobre os trabalhos da empresa espanhola FCC contratada para construir os píeres e quebra-mar do terminal-1, etc. Quais projetos serão tocados, como e com quem? As UTEs, a Cidade X?

O caso não é apenas de uma troca de letras E B X (ou L L X ) para E I G.

Enfim, é estranho o silêncio tanto da empresa como de todos os órgãos governamentais nas três esferas de governo responsáveis pelo licenciamento e pela regulação do processo de implantação do porto.

3 comentários:

Edison Correa da Rocha disse...

É professor, você tocou num ponto em que, com certeza, eles não estavam esperando. Talvez eles estejam pensando que aqui no Brasil tudo pode, tudo é permitido e nada acontece. Só tem um detalhe, será que eles terão respostas para tantas perguntas ou simplesmente responderão: Pergunte ao Eike Batista.

Anônimo disse...

..."Talvez eles estejam pensando que aqui no brasil tudo pode, tudo é permitido e nada acontece." kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Sobre a situação da CODIN e das desapropriações/expulsões, pergunte ao Cabral e a Carla Machado.