segunda-feira, outubro 28, 2013

Afonsinho ontem no Campos A.A.

As informações e foto são do Wesley Machado jornalista e colaborador do Campos A.A. O blog complementa as informações lembrando que Afonsinho é atualmente colunista da revista Carta-Capital onde assumiu o espaço que antes era do Sócrates:

"Uma tarde memorável. Assim pode ser descrito o dia de domingo (27) no Campos Atlético Associação, que encerrou a programação do aniversário de 101 anos de fundação comemorado na véspera, com uma tradicional “pelada”, que teve a presença ilustre do craque Afonsinho, que desfilou sua elegância em campo num jogo formado por vários ex-jogadores da cidade. A partida terminou com a vitória do time de Afonsinho pelo placar de 1 a 0, graças a um golaço marcado no finzinho por Jô, onde a bola bateu no travessão e caiu dentro do gol.

Afonsinho comentou sobre o carinho especial que nutre pelo Roxinho. “Eu tenho uma filha chamada Violeta. O Roxinho marcou minha carreira. Pois quando consegui o passe, tinha de ter um time para jogar. Joguei uma partida na Bahia e esta aqui em Campos em 74 contra o Palmeiras. Até hoje fico pensando, como conseguiram trazer o Palmeiras com o time completo? Foi um grande feito para a época”, afirmou o craque.
Afonsinho conduz a bola de cabeça erguida exibindo a sua classe


O capitão do Botafogo Campeão da Taça Brasil de 1968 comentou sobre o problema que teve com Zagallo. “O Zagallo era um cara muito fechado. No meio, ele gostava de jogar com um pela esquerda, um armando e um na marcação. O Carlos Roberto subiu dos juniores e para o Zagallo não dava para jogar eu e o Gérson (“Canhotinha de Ouro”). Então, fui barrado. Aí eu tive propostas do Santos, do São Paulo. E não queriam deixar eu sair. Foi aí que eu comecei a lutar para ter o passe”, disse Afonsinho, que acabou emprestado para o Olaria, que montou um grande time.

Afonsinho voltaria ao Botafogo, passaria pelos outros quatro grandes do Rio, Flamengo, Fluminense e Vasco. E jogaria ainda com Pelé no Santos. Afonsinho é paulistano, mas se mudou ainda novo para Marília, depois foi para Jaú, onde começou a jogar futebol. Não se considera ex-jogador, pois não encerrou a carreira. Continua na ativa por meio dos jogos da equipe fundada por ele, o Trem da Alegria, que já teve jogando craques como Garrincha e Nilton Santos e artistas do quilate de Paulinho da Viola, Raimundo Fagner e Moraes Moreira. Afonsinho sugeriu que seja realizada uma partida do Trem da Alegria em Campos."

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