sexta-feira, junho 27, 2014

Trabalhadores das empresas espanholas FCC e Acciona fazem manifestação na estrada e paralisam atividades no Porto do Açu

Trabalhadores da empresas espanholas FCC e Acciona, contratadas pela Prumo Logística S.A. (ex-LLX) fizeram manifestação nesta manhã na estrada que dá acesso ao Porto do Açu.

As informações obtidas pelo blog é que todas as atividades estão paralisadas nesta manhã. Trabalhadores de outras empresas voltaram e não foram para o canteiro de obras.
Foto do Ururau que mostra a interrupção do trânsito na estrada que liga Caetá
ao Porto do Açu que paralisou nesta manhã as obras

As duas empresas atuam nas atividades de construção dos píeres e quebra-mar dos terminais 1 e 2 do Porto do Açu.

Os trabalhadores reclamam das condições de alojamento, de excesso do horas extras exigidas pelas empresas, de falta de segurança do trabalho para tarefas de grande riscos no mar, falta de treinamento para as mesmas, desvios de função, promessas de reclassificação que nunca são atendidas por dispensas, já que as empresas acabam fazendo um rodízio na mão de obra.

O site de notícias Ururau informou que o engarrafamento fruto da interrupção do trânsito na rodovia por conta da manifestação chegou a 2 quilômetros.

Problemas e reclamações dos trabalhadores que atuam nas obras de implantação do porto vêm sendo uma rotina ao longo destes quase sete anos de obras de construção do Porto do Açu.

Intervenções do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho tentam atenuar e intermediar soluções com infrações e "Termos de Ajustamento de Condutas-TAC", mas, os problemas retornam.

As obras para conclusão dos píeres e quebra-mares dos terminais 1 e 2 estão atrasadas. As pressões sobre os trabalhadores é grande. A Anglo American que pretende exportar minério de ferro pelo terminal 1 pressiona a Prumo pela conclusão das instalações do porto, pois o mineroduto já foi entregue pela construtora Camargo Correia para os testes de envio de água pela Anglo.

As empresas de apoio offshore, especialmente a Technip já está atuando, mas, em condições limitadas, pois não dispõe sequer de energia elétrica, porque o sistema de abastecimento comas linhas de transmissão e subestação tiveram suas instalações suspensas.

Assim, a manifestação e a paralisação das obras, pela insatisfação da mão de obra parece ser um problema a mais que a Prumo Logística terá que lidar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta obra do Porto do Açu sempre existiu irregulariedades junto aos trabalhadores, oque falta mesmo é uma fiscalização rigida e que tenha resultados, pois o sindicato dá apoio aos funcionários mas acaba não tendo respaldo do poder publico.