64 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia; Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, fevereiro 28, 2010
Para ajudar a convencer na convocação dos atos em defesa dos royalties
De novo sobre os royalties
Leitora denuncia falta de energia elétrica durante 1 hora no HGG
Mais dados da pesquisa DataFolha: Serra tem a maior rejeição
"Mídia, corrupção e poder"
sábado, fevereiro 27, 2010
Após o DataFolha
Fla e Fogo vencem e Americano perde mais uma
DataFolha: Serra cai 5%, Dilma sobe 5%
"Propaganda falsa"
E a Ampla?
Conselho Consultivo do Parque do Desengano
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
Sobre a decisão da Justiça Eleitoral
Justiça Eleitoral cassa vereador Marcos Bacellar
Sobre os royalties
Dia de análise no Açu
De Santa Cruz para Cana Brava
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Seca de 56 dias interferirá na produção canavieira de 2010
Análise do presidente do Vox Populi sobre a eleição presidencial
"Arruda, Arruda, Arruda"
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Foto do Canal Campos-Macaé em Quissamã

Pôr de sol na Bacia de Campos
Mais de 40º
Fogo persiste no Imbé
Morre Paula Virgínia!
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Bolsa família nos EUA
Campos e Macaé perderam, cada um, mais de 400 empregos em janeiro

Reclamação a favor de chamada de professores concursados na rede municipal em Campos
Nacionalista, antenado e solidário

segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Prioridade no investimento high-tech
Farmácias & sorveterias
Procurador Geral do Estado tem preocupações com aumento de criminalidade em SJB
A opinião de Luiz Nassif sobre José Serra
domingo, fevereiro 21, 2010
A felicidade na conceituação do Veríssimo!
Botafogo ganha merecidamente do Vasco e fica com a Taça Guanabara
Saindo na frente!

Novo blog na área!
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Previsão para o PFL de Cesar Maia
Trote solidário na FMC

É grande o movimento agora na BR-356, trecho Campos-SJB
sábado, fevereiro 20, 2010
Decisão do governo federal garante 4ª fábrica da Schulz em Campos
Leitora reclama de atendimento na Saúde
Fim do horário de verão!
Doação não é compensação
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Choveu!
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Mãozinha do Pezão
Vale a conferida
Leitora questiona obra da PMCG
Portabilidade & mobilidade
Volta a energia elétrica em Grussaí
Grussaí: 6 horas sem energia elétrica
Grussaí a 4 horas sem luz!
PS.:Postagem do celular com a bateria no final.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Botafogo vence Fla e vai à final com Vasco
Parte de Campos além de São João Barra também está sem luz!
Serra cai 2% e Dilma sobe 8% em nova pesquisa do Ibope
Falta luz em Atafona e Grussaí
US$ 7 milhões!
PMCG contrata empresa que já foi questionada em Taubaté-SP


Colisão com vítima na BR-101
Sobre a pressão de Cabal: como o blog comentou ontem
E a chuva, heim?
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Dilma solo
"Patrulhamento no Imbé"
Baile no clube de Grussaí
Política na avenida
Assim, a matéria além de dizer que o ex-governador vai ter problema pelo pouco tempo (cerca de 2 minutos) e de errar ao dizer que Garotinho iniciou na crreira política como vereador do PT, quando na verdade foi apenas candidato pelo partido em 1986, a reportagem também disse falou que "já começaram as negociações para convencer o ex-governador Anthony Garotinho a sair do páreo em troca de alguma vantagem política".
A pressão sobre Garotinho é verdadeira, mas a divulgação dos fatos desta forma, não parece produzir os resultados que o governador pode desejar. Em política, a raiva e a provocação produzem muitas vezes mais resultados que as ofertas. A conferir!
Sobre Gabeira e sua candidatura pelo PV: O deputado Fernando Gabeira depois de ter desistido e agora voltado a assumir a candidatura ao governo estadual segundo dizem teria sido convencido pela promessa de assumir a Embaixada do Brasil em Paris, caso Serra seja o vencedor na corrida para o Palácio do Planalto. O caso se explica porque Gabeira sabe que são reduzidíssimas suas chances na disputa estadual, mas, se sabe que ele cumpriria um importante papel para garantir um percentual próximo de 20% dos eleitores da capital do estado, e isto seria de fundamental importância para Serra, que sem apoio no estado, perderia a gordura com que sai de São Paulo e que a princípio precisa para compensar o Nordeste. Além disso, gente próxima ao deputado verde sabe, que ele não teria mais estímulo para continuar no parlamento, mesmo que fosse o Senado, assim, com a empreitada ele arrumaria uma nova ocupação e teria a garantia de financiamento da campanha garantido pelo PSDB que daria seu vice que é o coordenador regional da campanha do Serra, apesar do PV de Gabeira, ter como candidata à Presidência da República, a senadora, Marina Silva, do Acre.O Waldebrando paulista...

Mar de Atafona recuou...
PS.: Para ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Carnaval em SFI

Mais sobre o fogo no Imbé nesta 2ª
Fogo volta a arder no Imbé
Aristides Soffiati comenta nota em que foi citado pelo André Pinto sobre questões ambientais da nossa região
"Prezado Roberto
Como um comentário a uma matéria de André Pinto ultrapassou o limite dos blogues, envio-a pelo que parece convencional nos dias de hoje. Detesto limites.
Abraços Soffiati".
"Prezado André
Parabéns pela análise e me desculpe por cumprimentá-lo com tanto atraso. Se você me permite, gostaria de trazer algumas contribuições às suas excelentes considerações.
1- Na região norte fluminense (denominação geográfica que meu amigo Alceo Magnanini, do alto do seu profundo conhecimento de campo, considera absolutamente errada), existem duas restingas. A primeira se estende de Barra do Furado a Macaé e conta com 123 mil anos de idade, segundo livro dos geólogos Suguio, Martin, Flexor e Dominguez. Sobre ela, foi criado o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Está para sair um artigo meu sobre o nome do Parque, cujo batismo me cabe, mas que o escrivão entendeu incorretamente o nome da criança. Os dois nomes propostos foram Jurubatiba e Jagoroaba. O IBAMA gostou mais do primeiro. O nome da UC deveria ser Parque Nacional de Jurubatiba, situado na restinga de Carapebus, pois este último nome designa a maior lagoa desta restinga. A segunda se estende do Cabo de São Tomé a Manguinhos. É relativamente nova, pois se formou, segundo os geólogos acima mencionados, nos últimos 5 mil anos. Trata-se da maior restinga do Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil. Proponho que ela passe a se chamar Restinga de Paraíba do Sul, pois este rio não apenas a corta como também é responsável, junto com o mar, por sua formação.
2- Antes das minhas aulas de campo, faço uma explanação breve para meus alunos em sala de aula. Mostro-lhes um mapa geológico da área a ser visitada e lhes pergunto o que veem. No máximo, respondem que estão vendo rios e lagoas. Jamais alguém notou como, em ambas as margens do Paraíba, a configuração geológica muda. Na margem esquerda, a partir de Itereré, há nítidos terrenos de tabuleiro, com lagoas perpendiculares à costa, antigos cursos d’água barrados pela restinga. Nesta, a disposição do terreno muda, com lagoas e banhados paralelos à costa. Eles resultaram, como você bem assinala, do processo de transgressão (avanço) e regressão (recuo) marinhas. Recuos muito grandes deixaram atrás de si a Lagoa do Campelo e os Brejos de Mundeuzinho , dos Cocos, dos Farias e do Mangue Seco; as Lagoas do Comércio, da Taboa, do Meio e da Praia, estas últimas em Gargaú, formam uma enorme sequência de depressões intercordões arenosos assinalando antigas cristas praiais (que denominamos comumente de cômoros). As lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foram criadas por outro processo e integravam o delta do Paraíba como braços extravasores deste e da Lagoa Feia. Na margem direita, divisa-se, nitidamente, a planície aluvial e a restinga.
3- Estas depressões e os cordões arenosos paralelos à costa falam com eloqüência, mas, infelizmente, o poder público e a sociedade não conhecem a língua deles. É preciso um programa urgente de alfabetização para ensinar as pessoas a ouvir a restinga. Repare que a vegetação nativa de maior porte na restinga se desenvolve sobre os cordões. Nas depressões, a vegetação é aquática ou hidrófila (amiga da água). Quando chove, as depressões acumulam água e se enriquecem em biodiversidade. Ao mesmo tempo, elas funcionam como reservatórios de água para o lençol freático e como retentores de água no continente.
4- Por este ângulo, Guaxindiba, Sossego, Santa Clara, Gargaú, Atafona, São João da Barra e Gruçaí foram erguidos sobre um terreno complexo, mas sem observar esta complexidade. Estes núcleos populacionais removeram a vegetação nativa psamófila (amiga de solo arenoso) herbácea, arbustiva e arbórea, passando sem nenhum respeito sobre as depressões e os cordões arenosos. A ligação entre o Rio Paraíba do Sul e as Lagoas de Gruçaí, Iquipari e Açu foi interrompida pelo canal do Quitingute. O mesmo aconteceu com o famoso valão de Gruçaí, marca de uma grande regressão marinha pretérita. Esta depressão ligava a Lagoa de Gruçaí ao Rio Paraíba do Sul. Em seu livro Vento Nordeste< /em>, Hélvio Santafé registra a presença de manguezal perto do Chapéu de Sol. Como isto seria possível? Pelo avanço das marés pelo valão até lá, transportando sementes das três espécies de mangue da nossa região. A ligação deste paleocanal com o mar foi transformado na Área de Proteção Ambiental da CEHAB, mas considero imperioso reexaminar esta APA quanto a seu nome, a sua delimitação, ao seu plano de manejo (?), a sua história e a sua importância.
5- Os núcleos urbanos na Restinga de Paraíba do Sul exigiram desmatamento e ultrajaram a malha hídrica nativa. Estes atentados não devem ser atribuídos a nenhum prefeito, mas a todos e também à população. Melhor dizendo, a uma concepção segundo a qual o espaço está à nossa disposição. A vegetação nativa de restinga foi, em sua maior parte, substituída por lavouras de curta duração, que apresentaram níveis declinantes de produtividade depois que o húmus natural das matas se esgotou, exigindo o uso de fertilizantes químicos e de agrotóxicos. Em seguida, instalou-se uma pecuária magra. Os núcleos urbanos também exigiram remoção de vegetação nativa e feriram a disposição dos fluxos hídricos, Hoje, sofrem as consequências de intervenções tão contranaturais. Onde atualmente se situa o SESC Mineiro, em Gruçaí, existia uma floresta de restinga na qual, certa vez, me perdi. Hoje, lá, estende-se um paredão que abriga uma excrescência. Fui agredido verbalmente, certa vez, pelo diretor do SESC Mineiro por fazer esta análise. Depois, ele me pediu desculpas, creio que por entender minhas críticas serem impessoais, mas não pertinentes.
6- O valão de Gruçaí foi todo segmentado, principalmente pelo meio urbano. Mas, como a natureza sempre busca recuperar o equilíbrio perdido, as águas ultrapassaram a estrada em direção à Lagoa de Gruçaí, nas cheias dos últimos 4 anos. O poder público teve de abrir uma vala, onde deveria ser instalada uma ponte ou um bueiro celular. No trevo de Gruçaí, ocorreu o mesmo. Em caráter emergencial, a prefeitura tentou conter as águas com diques marginais de areia, mas as águas espalharam a areia para o meio da pista. Resultado: meu irmão, indo de motocicleta rumo a Campos, tentou evitar a areia para não escorregar e foi para o meio da pista. Em sentido contrário, vinha outro motociclista que agiu da mesma forma. Os dois colidiram. O outro morreu. Meu irmão teve seu antebraço esquerdo estilhaçado. Até hoje, não se recuperou do acidente. Todos entendem que se tratou de um simples acidente, não se podendo invocar qualquer componente ambiental ou qualquer responsabilidade do poder público.
Por hoje, basta, André.
Um grande abraço. Soffiati".