O jornal A Tarde da Bahia disse há cerca de vinte dias, depois de ouvir representantes da empresa, que a fábrica não viria para o estado do Rio de Janeiro.
No início das obras do Porto do Açu, Eike também acenou com a vinda da montadora Nissan que acabou em Resende, no sul de nosso estado, onde está sendo construída.
O atrativo para a vida de montadoras para o Açu estava relacionado à instalação das siderúrgicas e a energia elétrica em quantidade.
No porto os projetos das usinas termelétricas (UTEs) estão suspensos e sem previsão. Um dos projetos, a UTE à gás teve a licença concedida pelo Inea suspensa ano passado, quando da crise das empresas X. Enquanto isto, o outro da Eneva (ex-MPX) também foi adiado sem previsão, também por problemas da nova controladora, a alemã E.ON.
Além disso, as duas linhas de transmissão e respectivas subestações (de 138 Kv e 345 KV) estão com cronogramas bastante atrasados fazendo com que as empresas na retroárea do Açu tenham que se utilizar de grupos geradores para tocar seus trabalhos.
![](http://fw.atarde.uol.com.br/2014/08/650x375_terreno-jac-motors_1435598.jpg)
Ainda assim seria possível a JAC se instalar no Açu, mas, é bom considerar que o projeto da montadora chinesa no Brasil está com problemas para a sua implantação no país.
Em abril de 2013, a JAC do Brasil chegou a enterrar um automóvel J3 (veja foto ao lado) numa cápsula do tempo para marcar o início das obras da fábrica em Camaçari (BA).
Agora, no início de agosto, o grupo chinês JAC Motors discutiu a implantação de uma montadora de caminhões em território fluminense, mas alguns dizem que a negociação teria avançado para a transferência completa da linha de produção, incluindo a de automóveis.
O Grupo SHC, do empresário brasileiro Sérgio Habib, que detém 34% das ações da JAC Motors no Brasil é quem faz as negociações. Ele é que há poucos dias na Bahia negou que haja intenção de alterar a localização de sua fábrica no município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. A JAC Motors chinesa possui os outros 66% das ações da filial da empresa no Brasil.
Se decidir retirar a fábrica de solo baiano, a JAC teria de reembolsar o governo da Bahia por conta de incentivos fiscais já concedidos, além de arcar com os prejuízos dos serviços feitos até agora, estimados em R$ 15 milhões.
Em véspera de eleições as promessas parecem ser sempre maiores e mais largas do que a imaginação possa chegar. Certamente, a empresa agradece e segue no seu leilão para ver qual o governo lhe concederá mais, assim, obtém mais vantagens dos governos, como a construção de infraestrutruras, isenção de impostos, etc.
PS.: Atualizado às 13:50: A Chery inaugurou nesta semana na cidade paulista de Jacareí, a primeira fábrica de uma montadora chinesa no Brasil. Apesar da inauguração, a produção em escala só acontecerá em novembro ou dezembro. A montagem na fase de testes serão para certificar a qualidade para a produção do novo modelo compacto Celer e do subcompacto QQ (hoje o carro mais barato do Brasil custando R$ 24 mil).
A fábrica que ocupa 400 mil m²com terá capacidade inicial para produzir 50 mil veículos por ano (e em quatro anos - até 2018 - para 150 mil por dia) e para isto já teria contratado 300 trabalhadores (de um total previsto de 3 mil empregos) oriundos da GM, na cidade vizinha de São José dos Campos.
A Chery teria desembolsado US$ 400 milhões no empreendimento que se soma a outros US$ 130 milhões na fábrica de motores erguida ao lado da outra linha de montagem. A cerimônia de inauguração foi na última quinta-feira (28-08).
PS.: Atualizado às 13:50: A Chery inaugurou nesta semana na cidade paulista de Jacareí, a primeira fábrica de uma montadora chinesa no Brasil. Apesar da inauguração, a produção em escala só acontecerá em novembro ou dezembro. A montagem na fase de testes serão para certificar a qualidade para a produção do novo modelo compacto Celer e do subcompacto QQ (hoje o carro mais barato do Brasil custando R$ 24 mil).
A fábrica que ocupa 400 mil m²com terá capacidade inicial para produzir 50 mil veículos por ano (e em quatro anos - até 2018 - para 150 mil por dia) e para isto já teria contratado 300 trabalhadores (de um total previsto de 3 mil empregos) oriundos da GM, na cidade vizinha de São José dos Campos.
A Chery teria desembolsado US$ 400 milhões no empreendimento que se soma a outros US$ 130 milhões na fábrica de motores erguida ao lado da outra linha de montagem. A cerimônia de inauguração foi na última quinta-feira (28-08).
2 comentários:
Cidadão Campista,
Está política de Campos e região me deixar envergonhado, desde a época dos usineiros nossa cidade não crescer em todos sentidos.
Estou em Houston-tx já a dois meses aqui eu vejo o que o dinheiro do petróleo faz na infroestrutura de um Estado.
Não tenho laços com política, mas como Cidadão Campista tenho o direito de cobrar melhores resultados para minha população.
Obrigado Roberto pela sua postagem!
Então, JAC está, deixa ficar...
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