terça-feira, dezembro 02, 2014

Diretor do Sindipetro-NF nega demissões em massa em Macaé e fala de interesses nessa versão

O blog repercutiu no último domingo aqui neste espaço com uma nota que faz comentário que teve enorme repercussão, duas reportagens que falam de uma crise no setor de petróleo em Macaé. Uma matéria foi da Folha de São Paulo e outra do PetroNotícias, portal especializado em notícias sobre esta cadeia produtiva.

Visando ampliar e aprofundar o conhecimento sobre essa chamada crise do setor de petróleo em Macaé, para uma discussão mais ampla com a sociedade, o blog resolveu ouvir um diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense- Sindipetro-NF sobre a questão.

Desta forma, por e-mail, o blog entrevistou Leonardo da Silva Ferreira, que além de diretor do Sindipetro-NF é especialmente, o coordenador da diretoria do setor privado na entidade para a gestão 2014-2107, exatamente a que é destaque em ambas as reportagens.

 Leonardo Ferreira, ex-aluno do Cefet Campos (atual IFF) é funcionário da Petrobrás desde 2006 e atua no setor de petróleo & gás em Macaé desde 2001, como técnico em manutenção elétrica.

Blog: Vi em seu perfil no FB que como diretor do Sindipetro-NF foi procurado pelo jornalista da Folha de São Paulo que fez a matéria que foi publicada neste domingo e sua opinião desconsiderada?

Leonardo Ferreira: Sim. O jornalista da sucursal Rio de Janeiro da Folha de São Paulo me ligou duas vezes na última semana. Ele solicitou dados e informações sobre uma possível onda de demissões no setor petróleo na cidade de Macaé. Eu fiz minhas considerações a ele dizendo que tanto no setor petróleo como um todo e especificamente nas empresas representadas pelo NF (26 no total), esse fator ainda não se apresentava e que esse mercado possui a especificidade de migração interna de mão-de-obra, por conta de encerramento de contratos e inicio de outros por empresas diferentes.
Acompanhamos isso de perto, pois estas empresas que representamos os trabalhadores e trabalhadoras fazem suas homologações na nossa entidade.
Recebí a matéria de um companheiro de direção, onde constatamos a ausência de nossa fala ou ainda qualquer dado que tenhamos citado. Mas não nos surpreendemos não. Pelo que falei e passei pra ele, isso já era esperado.

P) Quais os motivos que poderiam estar por trás disto?

R) Professor Roberto, esse comportamento da mídia infelizmente é praxe com o movimento sindical e setores aliados a qualquer campo da esquerda. Como ele ouviu de mim o que ele não estava esperando, resolveu suprimir. Podemos comparar esse comportamento da mídia de uma forma geral com aquela famosa frase do ex-Ministro Rúbens Ricúpero: "O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde". Temos a clareza de que a mídia tenta linkar demissões no polo de trabalho Macaé com a operação "Lava Jato", pra por ainda mais lenha na fogueira.
Seu intuito é tão somente manipular a opinião pública e tentar trazer pro polo de maior produção de petróleo do país a atenção do resto da mídia e da opinião pública.
Segundo sua matéria, ele ouviu o sindicato patronal (Abespetro) e a Firjan. Ele também nos ouviu mas preferiu não repercutir. Acho que os dados que passamos a ele não estavam condizentes com os objetivos da matéria, por isso a supressão.

P) Então na sua opinião não há desmobilização de pessoal em Macaé? Mas a Petrobras não estaria levando setores de Macaé para o Rio de Janeiro?

R) São duas situações distintas professor: Uma é a onda de demissões no setor petróleo na cidade de Macaé que não ocorre, apesar dele, o jornalista, tentar insinuar isto na sua matéria.
A outra é o caso específico da transferência por parte da Petrobrás de algumas áreas de apoio on-shore e de logística da Unidade Operacional-Rio (UO-RIO) para a cidade do Rio de Janeiro.
Consultamos os trabalhadores e trabalhadoras, tanto próprios como terceiros, mesmo aqueles os quais não possuímos representatividade legal e acordamos com a empresa que ela, além de seguir o que preconizam as leis, iria consultar a disponibilidade daqueles que poderiam ou não fazer essa mudança de município. Essa operação ocorre até o momento sem maiores problemas e a empresa conseguiu, na maioria dos casos, levar em conta o fator domicílio no que tange a essas transferências específicas.

“A matéria, ele ouviu o Sindicato Patronal (Abespetro) e a Firjan. Ele também nos ouviu mas preferiu não repercutir. Acho que os dados que passamos a ele não estavam condizentes com os objetivos da matéria, por isso a supressão”

P) A crescente automação e instalação de novas tecnologias não estão reduzindo a necessidade de gente embarcada?

R) Essa questão da sobre-posição da máquina ao trabalho humano é um dilema instigante. Ele nos persegue desde a revolução industrial até os dias atuais, como bem colocaste em sua indagação.
Acontece que o crescimento que o mercado de petróleo vem enfrentando, principalmente depois da descoberta do pré-sal, puxa o mercado de trabalho pra cima também.
Devido a uma série de fatores, como escassez de mão-de-obra qualificada frente a crescente demanda, isso não se torna nem tão perceptível, nem muito menos um problema para o mercado de trabalho na região.
Aqueles que não se capacitaram para operar e manutenir os equipamento envolvidos com a automação ainda são absorvidos pelos outros segmentos da cadeia do petróleo.
Ainda falta mão-de-obra. Principalmente a qualificada. Esse é um dado que passamos para o repórter da Folha e que ele suprimiu, de forma lamentável.

P) É fato que a produtividade na Bacia de Campos é hoje a maior de todos os tempos?

R) Sim.Temos um bom fator de recuperação nos campos maduros aqui da Bacia. Isso contribui muito. Mas o que faz hoje a produtividade da Bacia de Campos atingir eu diria excelentes níveis é o incremento que a produção do pré-sal contribui. Pré-sal este que se nós formos buscar notícias na imprensa a época de sua descoberta, iremos nos deparar com a mesma situação em relação as notícias sobre o mercado de trabalho de Macaé. Era só pessimismo a época. Lia-se coisas do tipo: “O pré-sal não existe”! Ou ainda: “A Petrobrás não terá condições financeiras nem tecnológicas de explorar essa nova fronteira petrolífera”. É esse tipo de comportamento que não dá pra aceitar nessa mídia venal e seletiva.

P) Teria como informar o custo médio de produção do barril de petróleo na área de pós-sal e de pré-sal?

R) Aqui na Bacia de Campos gira em torno de 14,15 U$. Tanto no pré-sal como pós sal, uma vez que as estruturas (Plataformas, mão-de-obra, etc...) são as mesmas.

P) As terceirizações de serviços inclusive da área fim da produção não segue num nível preocupante?

R) Esse nível já é preocupante há muito tempo, infelizmente.
Hoje a relação entre terceiros e próprios no sistema Petrobrás é de 4:1, caminhando pra 5:1. To neste mercado desde 2001, e entrei na Petrobrás em 2006. Conheço os dois lados da moeda. A reboque da terceirização vem a precarização das relações de trabalho, com menos garantias dos direitos no emprego e subnotificação de acidentes.
Temos ainda duas situações que desfavorecem a classe trabalhadora em relação a terceirização e que requerem máxima atenção nossa: uma é a pressão patronal para a votação do projeto de lei 4330 na Câmara dos Deputados, que escancara as relações de trabalho, podendo uma empresa do porte da Petrobrás se tornar por exemplo uma empresa apenas de escritório. Isso seria péssimo pra nós.
A outra, que possui os mesmos intuitos, porém de uma maneira e caminho diferente, é o julgamento de um ação no STF sobre a terceirização na atividade fim em uma empresa de Minas Gerais.
O Ministro Luiz Fux acatou o recurso da empresa de Celulose Mineira, dando repercussão geral ao caso.
Nossa correlação de forças no Supremo não mostra um cenário favorável a classe trabalhadora, conforme análise das nossas assessorias jurídicas. Se essa decisão for favorável ao patronato, o estrago será tão grande quanto seria a aprovação do PL 4330 no Congresso Nacional.
Podemos perceber nessa situação como o capital avança sobre os direitos da classe trabalhadora utilizando-se de vários caminhos e ferramentas.
O movimento Sindical Regional e Nacional está atento a isso e acompanhando constantemente esses movimentos. O PL-4330 só não saiu ano passado e esse ano por conta das nossas manifestações na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) em Brasília.

P) A redução do valor do barril de petróleo no mercado internacional a um nível não pensado poderá alterar muito a programação da empresa? Isto pode alterar as relações de trabalho?

 R) Interfere sim. O custo de produção por barril em determinados casos pode não compensar, conforme o patamar a ser atingido. Isso pode vir a mexer com o mercado de trabalho, tanto o direto como indireto. Quando a empresa mãe altera seu cronograma de investimentos isso mexe com toda a cadeia. Nossa subsessão do Dieese acompanha isso de perto.

“O porto de Imbetiba já passou da situação de gargalo há muito tempo. As operações portuárias em Macaé estão por demais sobrecarregadas”

P) A movimentação de apoio offshore nos portos do Rio e Niterói desde o início do ano já são maiores do que em Macaé. Como vê o espraiamento das atividades de apoio à exploração offshore pelo litoral sudeste, reduzindo a centralização que Macaé exercia?

R) Quando não se tem planejamento ou ainda não segue-se o planejado, as coisas acontecem dessa forma.O porto de Imbetiba já passou da situação de gargalo há muito tempo. Sua capacidade de atendimento à demanda hoje está em torno de 25%. Isso pode ser comparado com a situação dos aeroportos e heliportos que atendem ao mercado off-shore. Os "puxadinhos" nos aeroportos de Campos e Farol de São Tomé são os exemplos de que quando o planejamento não é seguido e o trabalhador e trabalhadora não são respeitados, a empresa tenta de forma equivocada dar seu "jeitinho". Cadê o super-aeroporto que a empresa construiria em Farol?

P) Consta que as encomendas de embarcações aos estaleiros, apesar da crise com os diretores da empresa prosseguem. Acredita num freio?

R) Poderão sim ser afetadas as encomendas e toda a cadeia produtiva pela exploração da mídia na operação “Lava Jato”. Por isso é preciso muita cautela com as repercussões que a operação pode causar na disposição de investir dessas empresas.

P) Como avalia a posição da Prefeitura de Macaé sobre o questionamento judicial da licitação para contratação de base portuária de apoio à exploração na Bacia de Campos? Qual a posição do Sindipetro-NF sobre a ampliação da base de apoio à exploração no litoral em nossa região?

R) Como já dissemos as operações portuárias em Macaé estão por demais sobrecarregadas. Agora tem essa questão da briga judicial em relação a licitação do Porto do Açú. É  lógico que o município de Macaé, onde as operações portuárias de atendimento offshore ocorrem há 40 anos, não quer perder o seu espaço, e também suas receitas. O nosso posicionamento é de acompanhar de perto essas futuras instalações e encontrar um ponto de equilíbrio, entre a necessidade desse porto sem abrir mão da segurança e também da questão ambiental.

P) Qual a posição do Sindipetro-NF sobre as investigações a respeito de desvios que teriam sido realizados por diretores da empresa?

R) A posição do NF baseia-se na declaração da presidenta Dilma que não deverá restar pedra sobre pedra. Tem se que punir todos os envolvidos nessa trama, independente de ser da empresa ou do partido (PT). O que não pode acontecer com as punições é o que parece estar acontecendo com o vazamento de depoimentos da operação "Lava Jato": A tal da seletividade! Segundo as denúncias da imprensa e de determinados segmentos da PF que parecem escolher os nomes dos envolvidos para vazar pra mídia, conforme o alinhamento político,  a imagem que fica é de uma vontade clara e manifesta de prejudicar este ou aquele partido e abafar e proteger outros. Seremos implacáveis tanto para que isso não aconteça quanto para que os responsáveis pelos desvios na nossa empresa paguem pelo que cometeram e devolvam o que desviaram da Petrobrás.
A FUP (Federação Única dos Petroleiros) coordenada hoje pelo Zé Maria Rangel, ex-coordenador do NF e também atual diretor da entidade, conseguiu na justiça o direito de ter acesso ao depoimento de PR Costa. Se conseguirmos acessar a delação de forma democrática um possível vazamento seletivo da mídia iria por água abaixo.

P) O que mais pode falar sobre a Petrobras e os petroleiros em nossa região?

R) Primeiro dizer que muito me honra ter recebido esse mandato da categoria e de poder atuar na luta ombro a ombro com tão honrosos companheiros de direção. O Sindipetro-NF é uma instituição de quase 20 anos e respeitadíssima no cenário nacional. Somos pioneiros em todas as lutas. Já interditamos mais de 20 plataformas por conta das questões de saúde e segurança, interditando inclusive uma, a P-33 onde eu sou lotado, em plena campanha presidencial de 2010.
Isto dá a tranquilidade ao petroleiro e petroleira em poder confiar no nosso trabalho.
Fomos eleitos para o triênio 2014-2017 com quase 70% dos votos. A confiança e respeito é mútuo porquê a categoria sabe que falamos sempre a verdade, ainda que isto inicialmente não agrade. Dado a sua maturidade ela sabe que o que falamos e pregamos tem fundamento, pois jamais levamos a categoria para aventuras. Ela sabe que nossas atitudes se pautam principalmente na defesa da Saúde e Segurança do trabalhador e trabalhadora e no resguardo dos seus direitos.
A entidade só é sólida porque da mesma forma que o petroleiro e petroleira defendem a empresa também agem assim com a nossa entidade.
A empresa hoje passa por uma situação difícil, com ex-diretores presos e casos de corrupção comprovados.
Mas o petroleiro e petroleira tem cada dia mais orgulho tanto de fazer parte da empresa como de pertencerem a uma categoria como a nossa, representada por uma entidade como o Sindipetro-NF.

8 comentários:

douglas da mata disse...

Bom trabalho, Roberto...

Da entrevista, ficam algumas lições:

01- Se de fato a mídia PIG é um horror de manipulação, a fala do companheiro também não está isenta de seus próprios interesses (leia-se, de natureza individual e coletiva)...

02- Ainda assim, como lhe disse, chama a atenção a informação (que eu já detinha) do custo do barril (mais ou menos 15 dólares)...Imagine este custo em reservas do Oriente Médio (ainda que computemos os custos "militares")...

Ou seja, o resto todo é especulação.

Se o "mercado" atendesse a lógica do mercado (oferta e demanda), o preço de um barril deveria estar na casa dos 30 dólares.

Lastreado nesta certeza, eu lhe digo que os movimentos da cadeia produtiva raramente atendem apenas a questões logísticas e/ou de custo, mas principalmente geopoíticas.

Neste sentido, o que vemos é uma movimentação hostil (eu diria predatória) dos atores da cadeia sobre uma oportunidade única de enfraquecer a empresa brasileira.

Não tenha dúvidas de que se for preciso adotar decisões que contrariem o bom senso empresarial para privilegiar posições de enfrentamento (geopolítico) com a Petrobrás elas serão tomadas.

O capital tem reserva para queimar neste sentido.

Então, como sempre falamos, não há uma só causa, nem um só efeito.

Um abraço.

Anônimo disse...

Pedro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Diretor do Sindipetro-NF nega demissões em massa e...":

Como petista e subordinado a um diretor sindical que foi membro do Conselho de Administração da Petrobras e não falou um "a" sobre os roubos perpetrados por seus amigos e que usou a máquina do sindicato em prol dessa quadrilha, simplesmente culpou a imprensa por noticiar o que o Governo não quer que o povo saiba: a crise na Petrobras está arrastando para o buraco a economia macaense.

Quem vocês acham que fala a verdade: os pelegos petistas ou os trabalhadores?
http://www.cdlmacae.com.br/destaque.php?id=45
http://primeiroclick.com/web/2014/04/macae-rede-hoteleira-enfrenta-crise-provoca da-por-demissoes-em-empresas-do-setor-de-petroleo-e-apresenta-demandas-a-veread or/

Além disso, ilustro a crise com um relato pessoal. Vim para Macaé/RJ em março/13 e aluguei um loft mobiliado sem vaga de garagem no centro por R$16000,00. Em agosto de 2013, troquei o loft por um apartamento mobiliado de 01 quarto com garagem pelos mesmos R$1.600,00! Em outubro/14, saí desse apartamento para um outro mobiliado de 2 quartos (1 suíte) que é o dobro do tamanho do anterior e no mesmo bairro por R$2.200,00! Mais um detalhe: o último inquilino desse apartamento pagava R$2.600,00.

Para quem reparou, o valor de aluguel do metro quadrado está caindo em Macaé/RJ e isso é sinal de economia em crise causada por fechamento de postos de trabalho!

Anônimo disse...

O sr. Pedro mente. Veja matéria no link abaixo dobre nota da FUP e Sindipetro no dia 26 de novembro:

"PRIORIDADE DA FUP É COMBATER A CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS
Quarta, 26 Novembro 2014 10:56"

http://sindipetronf.org.br/publicacoes/noticias/item/5500-prioridade-da-fup-%C3%A9-combater-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-na-petrobr%C3%A1s


Anônimo disse...

Médicos que trabalham no PU de Guarus, paralisaram os trabalhos de atendimento à população, por algumas horas.

Motivo, a prefeita rosinha garotinho, está há mais de 03(três) meses, sem pagar os atendimentos prestados por esses médicos, aos pacientes campista, do PU de Guarus.

___ Rosinha: "Cadê o dinheiro que tava aqui "

Cadê os 600 milhões de reais, que sumiram, da prefeitura de Campos, na época que garotinho concorreu e perdeu, as eleições para governador do RJ ?

Rosinha, uma péssima administradora.

Anônimo disse...

Durante a campanha eleitoral do Sindipetro NF eu mesmo vi os membros da oposição à atual gestão serem hostilizados pelos atuais diretores que defenderam punição aos corruptos. Agora vem dizer que tem que punir todo mundo, mas antes quem dizia isso era "aliado do Pig", apoiador da direita.
E os caras da oposição eram da extrema esquerda, podiam ser até malucos e radicais mas de direita eles não eram... Lembraram até que esses gerentes ladrões já tavam na petrobrás nos governos tucanos, que demitiram sindicalistas, etc

Manoel Ribeiro disse...

Me desculpe, mas o diretor do sindipetro não está tão certo. Primeiramente vale ressaltar que muitas homologações são feitas na delegcia do trabalho, portanto nem todas as demissões são "Registradas" no sindicato.
Na empresa que trabalho houve redução de 1,500 para 600 funcionários entre 2013-2014. Todas as empresas demitiram... a maior prova é o trânsito entre Rio das Ostras e Macaé. Quem quiser venha ver quantos imóveis à venda em RO e em Macaé...

Talvez se os sidicatos estivessem mais preocupados em defender o trabalhor e não os partidos políticos estaríamos bem melhor...

Anônimo disse...

Boa tarde Doutor Roberto Soares, ja tem quase 10 anos que eu acompanho o senhor por aqui. E hoje queria uma ajuda, venho tentando contato com o pessoal do Sindicato nf para obter algumas informações sobre a terceirização na Petrobras, entao necessitava da lista de nomes das empresas que prestam serviço no polo de Macae mas ainda nao obtive sucesso... Talvez se o Doutor pedisse acredito eu, que a Sindipetro NF irá atendê-lo.
O Senhor poderia fazer esse pedido ou tem algum contato que eu consiga falar com alguem que poderia me ajudar nessas informações?

Aguardo sua rebposta, desde ja muito obrigado e parabens pelo blog

Roberto Moraes disse...

Preciso saber com quem falo e o motivo do interesse. O meu email está na página do blog.

Sds