quinta-feira, agosto 28, 2014

Crise se amplia na MMX com renúncia de diretores

Além do pai de Eike Batista, dois outros diretores da MMX renunciaram hoje. A MMX que foi a empresa do grupo EBX que vendeu o Sistema Minas-Rio para Anglo, tem ainda uma mina em Minas Gerais e 35% do Porto Sudeste, cujo controle foi passado para a trader suíça Trafigura. Veja a matéria do Valor Online:


Presidente e dois conselheiros da MMX 


renunciam aos cargos

Por Natalia Viri | Valor
SÃO PAULO  -  Carlos Gonzalez renunciou hoje à presidência executiva da MMX, segundo fato relevante divulgado há pouco pela companhia. Dois membros do conselho de administração, Luiz Pereira e Eliezer Batista — pai do controladora Eike Batista —, também deixaram seus cargos.
As renúncias ocorrem em um momento delicado da companhia, que tenta evitar um pedido de recuperação judicial. Na semana passada, a mineradora deu férias coletivas por 30 dias aos empregados envolvidos na operação da mina Serra Azul, em Minas Gerais, num movimento interpretado pelo mercado como uma tentativa de ganhar tempo para encontrar soluções para sua crise financeira.
A empresa já afirmou que está revisando seu atual plano de negócio para dar prioridade a “iniciativ as geradoras de caixa”, que podem envolver a venda ou arrendamento de seus dois ativos: as minas de Serra Azul e uma participação de 35% no Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ).
Gonzalez será substituído por Ricardo Werneck Guimarães, que já era diretor da MMX desde 2013 e atualmente respondia pela área comercial e financeira. Uma assembleia será convocada nos próximos dias para recompor os dois assentos vagos no conselho.

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