terça-feira, abril 02, 2013

Sobre os negócios da EBX no Açu

Toda a informação produzida pela assessoria de imprensa das diversas empresas do grupo EBX, assim como o material de marketing, até aqui se referia ao Complexo do Açu, como superporto (o que mantém) e um dos maiores portos do mundo.

No release enviado ontem ao blog, sobre a  participação da LLX, na Intermodal South América 2013, maior feira de logística e comércio exterior da América Latina, evento que acontece de 02 a 4 de abril no Transamérica Expo Center, em São Paulo, pela primeira vez, o blog viu referência diferente da anterior (baixando a bola) situando o projeto como, o "maior empreendimento porto-indústria multimodal da América Latina". O que convenhamos é diferente do que havia sendo falado até aqui.

Oportuno ainda lembrar que na América do Sul, só há dois projetos com esta característica de porto-indústria, o Porto de Suape, já instalado, em funcionamento e em processo de expansão e o projeto local do chamado Complexo do Açu.

Outra informação a ser destacada relativa ao grupo EBX é sobre a reclamação da empresa Anglo American que comprou o Sistema Minas-Rio e o Sistema Amapá em 2008 da MMX (cujo píeres do porto desmoronou na última sexta-feira) está reclamando do pouco caso que o grupo EBX passou a dar a este empreendimento, depois que foi mudando o perfil logístico do projeto, para ficar mais vinculado às atividades petrolíferas. Veja abaixo a notícia da Reuters do Brasil publicada aqui:

"A Anglo American discute com a LLX, empresa do grupo do Eike Batista, prioridade operacional para minério de ferro em seu terminal no porto de Açu, disse nesta segunda-feira o presidente da Unidade de Negócios Minério de Ferro Brasil da Anglo American, Paulo Castellari.

O Porto do Açu foi apresentado como projeto essencialmente de minério de ferro, mas tem se voltado cada vez mais para a indústria do petróleo, que, inclusive, deverá iniciar operações antes mesmo do começo dos embarques da Anglo."

O terceiro assunto a ser destacado hoje pelo blog sobre o grupo EBX é sobre a MPX, a partir de nota já dada aqui, a respeito da notícia do jornal Valor, sobre os resultados da venda de ações para a alemã E.ON.

Na reportagem merece ainda ser observada, a informação de que os projetos das duas usninas termelétricas (UTEs), embora já licenciados, ambientalmente pela Inea, ainda não tiveram suas propostas apresentadas no leilão de oferta de geração de energia do Operador Nacional de Sistema, que é o que garante o início da implantação dos projetos, que preveem uma unidade a gás e outra a carvão. A reportagem diz que isto deve ocorrer estaria previsto para ocorrer ainda este ano.

Por último, vale conferir as diversas alterações publicadas pelo grupo EBX, na alocação de projetos do Complexo do Açu, no mapa abaixo, mesmo, que muitos deles estejam adiados sine-dia. Clique na imagem e veja em tamanho maior.


Um comentário:

Pedro Paulo disse...

Ontem, ao assistir pela 1ª vez, pela TV Globo, o filme, TROPA DE ELITE 2, tão bem contracenado, pelo brilhante ator, Wagner Moura, depois de terminado o filme, fiquei refletindo, sobre a verdadeira origem do enredo do filme. Seria uma ficção, ou teria alguma similaridade com alguma realidade de alguma época ? Continuei a questionar : "Será que seria, mais uma estória, portanto uma ficção, ou seria realmente uma história,fato concreto, ocorrido durante o mandato de algum governador do Estado do Rio de Janeiro ? Algum comentarista bem informado, poderia me tirar tal dúvida ?