terça-feira, março 19, 2013

O terminal do TX-2 no Complexo do Açu

Entre as centenas de fotos aéreas e vídeos feitas pelo blog, no sobrevoo de helicóptero, na última 4ª feira (13-03), nós seguiremos, como combinado, paulatinamente, postando algumas delas aqui neste espaço, para conhecimento e debate dos leitores e colaboradores:

Entrada do Canal TX-2 do Porto do Açu a partir do mar - Dragagem sendo feita para aumentar calado













Vista mais próxima do trabalho que a draga está fazendo retirando areia e sedimentos para a entrada da água do mar.
Esta areia e sedimentos misturada à agua do mar está sendo usada para aterrar área do porto e do Distrito Industrial 
Vista área do canal TX-2 em sua entrada para o cesso ao estaleiro (lado esquerdo). Do lado direito tem-se a área que a LLX está alugando para instalação das empresas de apoio off-shore. Parte destas áreas pertenciam a cerca de dez loteamentos cujos terrenos foram desapropriados. Observem a área aterrada.
 
Vista do Canal do TX-2 (Terminal Onshore) olhando do continente para o mar. A largura de entrada do canal em que foi seccionado o continente na beira-mar é de 300 metros e seu comprimento depois da entrada no continente tem 3 km. 


4 comentários:

CARLOS RIBEIRO disse...

Uma obra gigantesca que fará nossa região crescer muito. Entretanto o repeito ao meio ambiente deverá, ser respeitado e os possíveis danos causados à natureza, deverão ser ressarcidos à população bem como à própria natureza.

Anônimo disse...

Sem dúvida, esta parece ser a intervenção mais impactante na restinga do Açu, ao lado do aterro hidráulico. A me ver, seria possível suportar o mineroduto, o porto e uma termelétrica. É inadmissível que o INEA esteja licenciando tamanha atrocidade socioambiental.
Caro Roberto, seria muito interessante fotografar do alto o percurso do mineroduto entre a BR-101 e o porto.
Soffiati

Roberto Moraes disse...

Carlos e Soffiati,

A questão ambiental, assim como a social com as desapropriações podem e devem ser não apenas cuidadas.

A intervenção é gigantesca. Embora, a análise do que acontece no solo, com as pessoas, com o ambiente seja, observando o uso do território, a investigação aérea permite ampliar a visão da realidade da implantação do complexo.

Interessante observar que o terminal TX-1 parece exagerado em suas dimensões para só exportar o minério através das esteiras transportadoras e movimentação de petróleo, e mesmo, de cargas contêneirizadas, que pelo que os mapas mais recentes do empreendimento mostram, também usariam o TX-2.

Desta forma, parece, que o porto do TX-1 pode ter tido estrutura maior por outros motivos a serem descobertos.

O TX-2 surgiu junto com o DISJB.

É nele e no seu entorno que estão ocorrendo as maiores intervenções de implantação do Complexo do Açu.

Sobre o percurso do mineroduto em seu último trecho vale sim, uma observação mais detalhada.

Abs.

Anônimo disse...

Enfim o desenvolvimento nessas plagas escravagistas e canavieiras repletas de boçais e serviçais...