sexta-feira, dezembro 20, 2013

Mídia: regulação, polarização ou multiplicação?

Na semana passada na Uerj, em diálogo anterior ao debate e lançamento do livro "As Ruas e a Democracia", do cientista social, Marco Aurélio Nogueira (sobre democracia e a voz polissêmica das ruas), eu fiquei atento à sua abordagem sobre a relação entre a mídia, a democracia e a hipermodernidade.

Acabei discordando de alguns pontos. De forma especial, uma opinião me aguçou a reflexão: o debate da regulação da mídia é menos eficiente do que o estímulo à polarização e/ou mesmo, o apoio à sua multiplicidade e alternativas de comunicação, o que na prática significa o enfrentamento do monopólio.

De outro lado identifico que é um equívoco a redistribuição indiscriminada de verbas publicitárias governamentais pelas mídias regionais e do interior, tão ou mais autoritárias e oligárquicas que as mídias comercias dos grandes centros.

Regular para evitar abusos, ilegalidades, concentração e a competição parece necessário, mas, oportuno se coloca para a sociedade e nossa tenra democracia o estímulo à pluralidade. Isto não é simples em nenhum lugar do mundo, já que em se tratando de mídia impressa, todos vivem a crise da redução do números de leitores, em função do crescimento das redes sociais.

Este debate é longo, porém, necessário e urgente.

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