terça-feira, julho 09, 2013

Subsídios no transporte público: falta controle e qualidade

As prefeituras que já possuíam programas de subsídio estão ampliando. As que não tinham estão implantando.

Em Campos, se juntar o cartão cidadão (passagem a R$ 1) com o transporte dos estudantes, pode-se estimar um gasto anual de pelo menos R$ 70 milhões. O valor é alto, mas, pode ser justificado, menos a ausência de controle. Quanto se gasta por empresa? Por linha? Com o transporte de alunos subsidiado pelo MEC?

O município de São João da Barra com autorização do legislativo criou o subsídio e licitou linhas municipais, até então operadas em caráter precário. A estimativa é de um gasto anual próximo dos R$ 3 milhões. Mais o que é pago para o transporte de servidores e estudantes estima-se um valor entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. Novamente, pode se dizer que o valor é alto, mas, pode ser justificado, menos a ausência de controle, sobre qualidade, pontualidade e número de passageiros transportados.

Indo além, há que se discutir os custos e a falta de controle no transporte intermunicipal. Aí entra o Detro e os problemas, similares aos que já reclamamos a exaustão aqui com a Auto Viação 1001.

No trajeto entre SJB e Campos, os valores e a baixa qualidade do transporte da Campostur são inaceitáveis e há muito reclamado.

Novamente citamos a falta de controle. No plano da representação política este papel da fiscalização caberia aos legislativos, mas, a população já percebeu que câmaras e Alerj têm sido inoperantes. O Ministério Público tanto quanto.

O que ainda pode ser feito pela população? Se nada for modificado, ao final das manifestações, empresários do setor e seus negociadores no governo agradecerão pelas bases de novos e vantajosos acordos. Resta ao cidadão, neste caso chamado de usuário, reagir.

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