sexta-feira, julho 31, 2015

GNL no Brasil e na região

Os primeiros números dão conta de que o pré-sal estaria trazendo inúmeros resultados em produtividade para a extração de petróleo, porém, a produção de gás, estaria aquém das expectativas, embora poços na Bacia de Campos tenham bons prognósticos.

Este seria o caso da descoberta do consórcio Repsol-Sinopec no campo Pão de Açúcar que pode vir a ter um gasoduto até o Açu. Além disto, o grupo gaúcho Bolognesi assinou memorando de entendimentos com a Prumo, controladora do Porto do Açu, para a construção de um terminal de GNL com capacidade para processar 15 milhões de m³ por dia.

Hoje, o Brasil importa o Gás Natural Liquefeito (GNL) de países como Trinidad e Tobago, Nigéria e Qatar para complementar a demanda de gás do país. Através de unidades de regaseificação o GNL se transforma em gás que é transportados no sistema de gasodutos. Parte deste gás é usado em indústrias e outa utilizada para a geração de energia em termelétricas.

O Gás Natural (GN) é extraído em diferentes pontos do mundo e depois transformado em líquido (GNL) para seu transporte. Depois de recebido próximo ao local do consumo, ele é transformado (regaseificado) para o seu uso, conforme diagrama abaixo. Algumas vezes o próprio navio de transporte de GNL está adaptado para fazer a regaseificação (imagem ao lado).
Hoje no Brasil há terminais de regaseificação na Baía de Guanabara (foto acima), na Baía de Todos os Santos, Bahia e no Porto de Pecém, no Ceará. Outros dois estão projetados e em construção pelo grupo Bolognesi, junto aos portos-indústria de Suape, PE e Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

O cenário nacional indica que nos próximos anos, o Brasil deverá se tornar cada vez mais importador de gás natural liquefeito (GNL), assim, o GNL até 2023 deverá responder por 70% do aumento do consumo de gás natural no país. Na matriz energética nacional, a participação do gás deverá passar de 11,7% para 14,2%. Uma boa notícia para o meio ambiente.

Para uma compreensão melhor sobre exploração, distribuição e processamento do gás, sobre as diferentes formas, veja o breve vídeo de menos de 3 minutos da Petrobras:

3 comentários:

Unknown disse...

Boa noite Roberto Moraes.
Sou engenheiro de um estaleiro no estado do Rio de Janeiro. Estamos fazendo um estudo sobre reparos em tanques de navios LNGs. Seria possível você informar seu email, e também se puder, tirar algumas dúvidas que temos?

Grato
BRUNO U.

Roberto Moraes disse...

O email está na página do blog: robertomoraespessanha@gmail.com.

Roberto Moraes disse...

O email está na página do blog: robertomoraespessanha@gmail.com.