A pérola é do músico Henrique Cazes no artigo “
Muito bloco, pouco samba” publicado neste sábado de Carnaval em
O Globo:
“
Essa polirritmia contaminada de alguma imprecisão é o que dá o balanço, algo que não se pode reproduzir matematicamente, como comprova o ritmo de samba programado de um teclado
ou bateria eletrônica. Não funciona. Samba é algo que para exisitir precisa da imperfeição humana”.
“...
Não sou tradicionalista nem contra experiências, como prova minha militância artística. O que me preocupa é que daqui a alguns anos talvez não se perceba mais o balanço de uma boa batucada e o samba acabe, ele próprio, ruim da cabeça ou doente do pé”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário