65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Porto para o Comperj em São Gonçalo
O estado do Rio de Janeiro, além do porto Sudeste, em Itaguaí, e o complexo portuário do Açu, terá nos próximo 5 anos, um porto em São Gonçalo, para atender o Complexo Petroquímico que está sendo construído em Itaboraí.
A Petrobras planejou investir R$ 308 milhões na construção de um porto e uma estrada para o transporte de cargas pesadas para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) no município de São Gonçalo (RJ).
O píer do porto tem projetado uma área de manobra de 120 m² e capacidade para atracar até sete pequenas embarcações, rebocadores e chatas. A Petrobras terá que realizar a dragagem de 960 mil m³ para dar acessibilidade ao píer.
Todo o projeto prevê, além do píer e da estrada, a construção de um canal de navegação e um retroporto. A estrada terá 22 km e ligará o porto ao Comperj. Durante 24 meses após a conclusão do projeto, o tráfego será prioritariamente para o transporte de cargas pesadas para o complexo petroquímico.
A Petrobras estudou seis opções de saída logística para o empreendimento e chegou a conclusão de que a construção do projeto é a mais viável. O Inea já analisa o EIA/RIMA do empreendimento, feito pela consultoria Planave, contratada pela Petrobras.
A Petrobras estima o custo de construção do porto em cerca de R$ 100 milhões. O governo estadual vai se associar à estatal para ampliar a unidade e fazer com que passe a atender a diversos tipos de embarcações, passageiros e outras atividades portuárias, além do que inicialmente estava planejado pela Petrobras que havia decidido construir apenas a área necessária para receber equipamentos de grande porte para o Comperj.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Daqui a pouco não vai ter mais praia para banhista.
ainda bem que este esta bem longe de nossa regiao... nao vai sobrar nada da natureza se depender destes espeluladores que tanto sao defendidos por politicos e bloqueiros da regiao..
Helton
Engraçado, as pessoas não se lembram da cultura da canavieira: invadem matas e aterram áreas alagadiças. Décadas se passaram e muitos da nossa região ficaram atrelados ao setor canavieiro sem estudos porque não havia interesse da "sociedade" que eles se especializassem e saíssem do meio rural.
Temos sim a cada dia mais disseminar conhecimento em todos os níveis da sociedade.
Viva o Desenvolvimento!!!! Chega de atraso na nossa região.
Postar um comentário