O vendaval de corrupção que ainda ronda a política brasileira leva muitas vezes a denúncias que transformam pessoas sérias em vítimas de acusações sem fundamentos. Esse é o caso do deputado Jorge Bittar. Acusado no site da Ong Transparência Brasil e por isso incluído em matéria de destaque do jornal
O Globo deste domingo, Bittar sofreu duas acusações, que se bem analisadas, podem se transformar na sua própria defesa. Vejam:
1 ) Acusado de responder a processo num inquérito o de número 2.205 por crime eleitoral, na verdade ele sofre a acusação de, em 2004, na condição de pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, ter feito campanha eleitoral antes do período definido por lei e ter se recusado de entregar ao fiscal do Tribunal Eleitoral material que este considerava de propaganda. O inquérito segue na justiça e pelo baixo potencial ofensivo dele, o próprio Ministério Público está propondo um acordo de doação a um projeto social;
2) Quanto a acusação de crescimento patrimonial que estaria sendo investigado tambem pelo Ministério Público é risível pelo valor que foi atribuído. Na condição de engenheiro dos quadros da Embratel por 22 anos, vereador por dois mandatos e deputado federal também por dois mandatos ser acusado de ter um patrimônio de apenas R$ 166 mil, deveria ser motivo de louvação e não de execração. Bittar alega que todas estas informações constam das suas declarações feitas anualmente junto à Receita Federal. Além disso, ele declara que a principal
variação patrimonial que teve, ocorreu em decorrência da partilha da herança deixada por seu pai. Veja
aqui mais detalhes na nota de esclarecimento e de repúdio que publicou em seu site.
O denuncismo, muitas vezes, cria situações e embaraços que tentam jogar todos na vala-comum que no fundo faz crer ao cidadão comum de que a política é sempre assim. Junto desta campanha tenta-se passar a idéia de que bom é aquele que é candidato pela primeira vez o que, se não fosse ingênuo, seria enganador, porque este fato, por si só, nada garante.
Declaração de voto!
Como as pessoas estão vendo, este ano, tenho estado, por uma série de motivos, afastado da campanha eleitoral, mas, ao ver uma coisa como esta, resolvi, embora ainda distante, manifestar e declarar meu voto para deputado federal em Bittar. Na verdade, esta escolha, supera o bairrismo e tem mais a ver com a visão que comungamos do que é, para que serve e como executar política púbica mais do que qualquer outra coisa. Mas, também não posso deixar de dizer que Bittar foi parceiro importante quando da luta que embora, derrotada, tentou atrair para nossa região o Complexo Petroquímico.
Foi e continua sendo um parlamentar que lutou e continua lutando pela melhoria e pela duplicação da BR-101. Foi articulador hábil e eficiente nas negociações com o Ministério da Defesa na cessão do espaço que garantiu a unidade do Cefet nas dependências do Exército em Guarus. Ainda na luta em prol da ampliação da Educação Tecnológica, fez questão de participar das negociações e da elaboração do projeto de transformação do Cefet Campos em uma Universidade Federal Tecnológica, que ora tramita em Brasília. Porém, mais importante que tudo isso, voto em Bittar pelo compromisso que tem de defender e lutar para que o PT se reformule, corrija seus erros e avance na luta em prol do povo brasileiro.
Com todo o respeito e consideração
Fui buscar saber quem é o primeiro suplente do candidato a senador Francisco Dorneles. Sabe como é, um mandato extenso de oito anos... Seu primeiro suplente é o ex-prefeito de Itaperuna por dois mandatos, Péricles Olivier de Paula. O segundo suplente é o advogado José Calp que começou a sua militância política na década de 60, no PTB.
