PS.: Corrigida a acentuação da palavra réveillon e não revéillon.
66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
PS.: Corrigida a acentuação da palavra réveillon e não revéillon.
Segundo estudos do Professor Soffiati sobre áreas alagáveis no Norte Fluminense junto com Ronaldo Novelli, Marina Suzuki e outros, Grussaí foi uma das restingas mais impenetráveis da Região Norte Fluminense nos Séculos 17, 18 e finais do Século 19, pelos desbravadores da região, que acabaram, com o advento da expansão regional, por fazerem o desmatamento e ocupação irregular da grande área verde, principalmente em busca da "goma de Jutaicíca" ( resina usada para vernizes de embarcações), eliminando, assim, o efeito "esponja" que a vegetação de restinga tinha na captação das águas pluviais; e mais, as águas passaram a sofrer com a ocupação de seus caminhos naturais (caminhos D´água). Temos micro exemplos como macro exemplos de problemas de drenagem dessas águas em Grussaí: os pequenos, podemos dizer que são as áreas residenciais que foram ocupando transversalmente as áreas alagáveis e sem elevação de sua grade de construção (lembrei-me da matéria de Soffiati sobre a estrada dos ceramistas em Campos) bem como a ocupação da área para pastos, os grandes, podemos dizer, a própria construção do Grussaí Praia Clube e o Sesc-Mineiro, que ocuparam com seus grandes e extensos muros, muitos caminhos d`água existentes. Daí, hoje vimos como ficou a situação de drenagem no local. Um caos, em que a municipalidade tem buscado resolver de forma participativa com a sociedade uma solução à contento e em prazo relâmpago.
Não quero dizer aqui que as construções do Sr. Jayme Rogério e do Dr. Vitor e de outros moradores estejam irregulares. Seria , por demais especificar um problema que não foi causado por eles. O que quero dizer é que esse efeito "dominó", nos atinge ciclicamente, por seguirmos um modelo de planejamento de uso e ocupação do solo retrógrado, arcaico e deficiente, que vinha perdurando por longos anos (início do século XX). Posso dizer, como cidadão que acompanhou as reuniões temáticas do Plano Diretor Municipal em 2006, que na feitura do novo Plano Diretor Municipal, estas questões foram levadas à tona e acredito no reordenamento do uso e ocupação do solo em São João da Barra para os próximos anos e para os próximos loteamentos. Os casos antigos, com certeza demandarão adaptações por meio de drenagens específicas e outras medidas.
Para encerrar, notadamente vivemos numa era de adaptações climáticas e isto implica em ações conjuntas da sociedade e Poder Público. O Poder Público deve fazer seu dever de casa, coibindo ocupações irregulares nos caminhos D`àgua e em Áreas de Preservação Permanente - APP´s, realizar micro e macro drenagens (o que vem sendo feito no município em grande escala com a anuência da SERLA), construir galerias pluviais, fiscalizar e impedir loteamentos clandestinos e a sociedade deve procurar fazer construções inteligentes, reaproveitando a água das chuvas em reservatórios, esgotamentos ecologicamente corretos, elevando sua grade de construção, deixando no terreno áreas de vegetação para que o solo venha a absorver ás águas em excesso, plantando mais árvores, colocar o lixo residencial produzido em locais altos, construir calçadas e áreas internas com pisos que facilitem a micro drenagem, enfim, busque a solução para uma moradia eficiente, sem virarem fortalezas impenetráveis, que se tornem verdadeiros piscinões cercados de concretos por todos os lados.
Aproveito para deixar aos leitores uma foto da abertura da estrada de terra Grussaí (que era uma densa restinga e absorvia muita água de chuva) e a abertura do Canal da Casa Sincera, tiradas de um relatório de Obras e Saneamento do Governo Amaral Peixoto (Acervo de André Pinto).
Grande abraço.
André Pinto
Bloguista".
De 2008, agora, para o início da temporada 2009, eles voltam a se juntar na Comissão Técnica do Internacional de Porto Alegre. Jorge Luiz, Cebolinha, ex-goleiro do Goytacaz que já treinou goleiros no Caxias, Santa Cruz, São Caetano, Atlético Mineiro, Corinthians e Palmeiras agora volta reencontrar no Sul, onde se conheceram, o gaúcho Tite que continuará treinando em 2009 o Colorado de Porto Alegre.
Cebolinha viaja amanhã para Porto Alegre para assinar com o clube gaúcho e, no dia 5 começa o trabalho de preparação da equipe para o campeonato estadual como parte da preparação para o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-americana da qual foi o vencedor este ano ao vencer na final o Estudiantes da Argentina.

Depois de dez anos em que se transformou de Escola Técnica Federal em Cefet, a instituição federal de ensino tecnológico que em 2009 completará 100 anos, deixará 2008 junto com a denominação de Cefet para ser o IFF, Instituto federal Fluminense.
Na próxima segunda-feira, 29 de dezembro, o presidente Lula no Palácio do Planalto sancionará a Lei que estabelece as diretrizes para o funcionamento de 38 Institutos de norte a sul do país. Na verdade, o nome completo será Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, mas, está sendo optado de chamar resumidamente de IFF, ou Instituto Federal Fluminense.
O ano de 2009 que já iniciará com a nova denominação e mais atribuições e responsabilidades deixa para trás, um ano vitorioso em que a primeira mulher a dirigir o Cefet, em toda a sua trajetória centenária, a professora Cibele Daher Botelho Monteiro liderou uma equipe que produziu resultados interessantíssimos: a 5ª colocação entre todos os Centros Universitários do país e a 1ª no estado do Rio de Janeiro, numa avaliação da qualidade dos cursos superiores. O início das atividades no campus Cabo Frio e a construção ainda em andamento do campus Itaperuna. O início de um dos projetos de Cooperação Internacional alicerçado num pé no primeiro mundo e o outro nos países em desenvolvimento, através de Angola, na África. A ampliação do campus Guarus, a consolidação da Unidade de Pesquisa Agro-ambiental em Barcelos. A recepção do Colégio Agrícola Ildefonso Borges, agora o campus Bom Jesus. A realização de concurso público com a contratação de quase duzentos novos servidores para dar conta destas novas responsabilidades.
Poema de Natal
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.