“Durante a reunião relatei algo que deixou os presentes perplexos. Na quarta-feira estava em Brasília quando recebi um telefonema de um jovem que se encontrava num determinado local onde estavam reunidos o ex-prefeito Arnaldo Vianna, o vereador Marcos Bacellar e meu irmão Nelson Nahim. Durante a conversa os três falavam com alguém ao telefone que adiantava o resultado do julgamento que aconteceria no dia seguinte. Fui então ao escritório do advogado Fernando Neves, em Brasília, ex-ministro do TSE, onde nos reunimos com vários advogados. Na presença do dr. Tiago Godoy retornei a ligação e pedi que o jovem repetisse o que ouviu na conversa de Arnaldo, Bacellar e meu irmão. E ele disse: "Sua esposa será cassada amanhã a pedido de Sérgio Cabral e Lindbergh para favorecer o candidato do PT, dr. Makhoul". Eu insisti: "Você tem certeza?". Ele respondeu: "Quando eles pararam de falar ao telefone com um homem que parecia ser um advogado, ouvi seu irmão dizer: 'Vai ser amanhã. Ficou tudo acertado entre o assessor de Cabral e o presidente do TRE'".
Comentário do blog:
Faz parte da campanha este disse-me-disse e acusações sobre os meandros da relação entre política e justiça que o deputado parece conhecer bem, especialmente, quando ela lhe é contrária.
Agora, usar como argumento uma conversa entre seus adversários políticos, que estariam conversando com alguém, falando sobre resultados de um julgamento que só tinha duas alternativas possíveis, parece um pouco demais, a não ser para estimular a sua militância. O que é do jogo, mas, precisa ser identificado.
Para quem tinha alguma expectativa de um debate político sobre as ideias, sobre o que é fazer mais (a palavrinha mais usada por todos os candidatos) já percebeu, que faltando 44 dias para as eleições, o eixo dos debates, nesta pobre cidade rica, ou rica cidade pobre, será aquele que já temos visto nestas últimas décadas.
Se este é o ônus da riqueza que se recebe, sob a forma de royalties, que parece tornar as partes mais “dispostas”, que o conflito venha e o debate enfrentado em todas a sua nuances. Assim é a política.
Agora, usar como argumento uma conversa entre seus adversários políticos, que estariam conversando com alguém, falando sobre resultados de um julgamento que só tinha duas alternativas possíveis, parece um pouco demais, a não ser para estimular a sua militância. O que é do jogo, mas, precisa ser identificado.
Para quem tinha alguma expectativa de um debate político sobre as ideias, sobre o que é fazer mais (a palavrinha mais usada por todos os candidatos) já percebeu, que faltando 44 dias para as eleições, o eixo dos debates, nesta pobre cidade rica, ou rica cidade pobre, será aquele que já temos visto nestas últimas décadas.
Se este é o ônus da riqueza que se recebe, sob a forma de royalties, que parece tornar as partes mais “dispostas”, que o conflito venha e o debate enfrentado em todas a sua nuances. Assim é a política.
Em Paz, sem violência, mas, que se enfrente na política o debate sobre não apenas sobre as propostas, mas, especialmente, sobre a forma que se deseja que a cidade seja governada.
PS.: Atualizado às 13:40: para pequenos ajustes e acréscimos.
PS.: Atualizado às 13:40: para pequenos ajustes e acréscimos.
2 comentários:
Boa noite! Roberto, eu tbm acho que os debates deveriam ficar só nas propostas que os candidatos tem para a cidade, mas o que vejo é a Justiça Eleitoral (TRE) colocar lenha na fogueira e com isso desencadear novas brigas entre os candidatos, se é para cassar por que não fizeram antes. O TRE (local)deixou(deferiu) a candidatura da Rosinha e agora vem novamente o TRE (Estadual) com nova cassação. Quem tá bagunçando o pleito é a própria Justiça Eleitoral que teve 4 anos para solucionar o caso e não solucionou e vem agora faltando 44 dias para a eleição julga o que já foi julgado, é brincar com o povo, me ajuda aí vai..............
Aloisio, vamos convir, o que adianta os candidatos da oposição discutir propostas quando se tem uma candidata com a máquina na mão, que compra pessoas e acima de tudo, ao que me parece tem uma bela estrutura jurídica. Não tem como lutar contra este poderio economico. O casal Garotinho parece ter feito pacto com o mal, nos passa a imagem de intocável, isso é um absurdo. Agora, quanto a temporalidade não importa. Qual a diferença se é ontem, hoje ou amanhã?Justiça pode ser feita a qualquer tempo, desde que não tenha sido prescrita a pena. Eu não sou advogado, sou jornalista, mas sei desse básico do básico.
Postar um comentário