“Depois de intenso sobrevoo nos assuntos de escala global, por conta da Rio+20, a proposta desta edição é descer ao térreo. Sabendo que a agenda macro não tem sustentação sem ações costuradas e articuladas em nível local, lançamos a seguinte provocação: as mudanças que queremos ver no mundo estamos conseguindo fazer no microcosmo – a começar das reuniões de condomínio e do bom-dia ao vizinho?
...
Mais que influenciar políticas públicas, inovador em termos
de articulação é romper com as caixinhas formais que separam o
que é governo do que é mercado e do que é sociedade.”
As questões acima são do editorial da publicação Página 22, do mês de agosto que pode ser lida na íntegra aqui. Vale também a entrevista com o Tião Rocha que fala da articulação, de governança e empoderamento das comunidades.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
É claro que não estamos fazendo nada no micro. Todo mundo fala, mas não faz a sua parte. E eu não estou falando de separar o lixo. O grande lance é o CONSUMO. O que você está consumindo que não é sustentável? Simplesmente TUDO.
Como falar em sustentabilidade da produção sem primeiro mudar o modo de consumir? E no quesito consumir, ainda não tive a oportunidade de conhecer ninguem que queira abrir mão de suas relações de consumo em nome da sustentabilidade. Nem o mais ferrenho ambientalista (o que quer que isso signifique) quer abrir mão de seu conforto ou da sua família. Pode até esbravejar contra os excessos (que existem e precisam ser combatidos) mas jamais olha para o seu umbigo.
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