Assim, como em todo o mundo, o setor de transporte (de pessoas e movimentação de cargas) também responde por uma maior participação no consumo de derivados de petróleo no Brasil, com o percentual de 64,4%. Em segundo lugar está o uso industrial com 11,4%.
Só em terceiro aparece o peso da geração de energia elétrica no consumo de petróleo no país, como 6,9%. É oportuno lembrar que o infográfico abaixo publicado originalmente pelo Valor, com dados do Ministério da Minas e Energia (MME), se refere ao uso energético do petróleo que equivale a 90% do total, os 10% restante tem uso na área de petroquímicos.
A ampliação da implantação e uso das energia renováveis que no Brasil está acima da média mundial tende a conter e reduzir estes percentuais, ampliando a chamada segurança energética, mesmo que para um prazo mais dilatado. A conferir!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
O quadro apresentado falando em expansão ainda procede depois da recessão?
Que expansão? Das energias alternativas?
De uma maneira geral sim, apesar que os baixos do barril tendem a manter os projetos apesar de que a concorrência com os preços de geração com uso do carbono (petróleo) tende a ficar mais barato. Só que os projetos de geração de energia elétrica tendem a ser de longo prazo e acabam menos influenciados pela volatilidade dos preços do petróleo. Na Europa e Ásia, há sempre uma migração da geração de EE do uso do carvão para o gás limpando a matriz de consumo.
No Brasil, como gráfico a matriz de consumo está menos vinculada à geração de EE e sim ao transporte e assim, depende das inovações para o uso de baterias nos veículos, de lítio, que ainda estão em fase de massificação (e consequente barateamento) da tecnologia.
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