Ao passar alguns dias no Rio de Janeiro acabei precisando usar um orelhão para falar com um celular. Descobri aí que sumiram com uma grande parte deles e outra, simplesmente não funciona. Neste momento dei conta de que, depois dos telefones móveis apelidados de celulares, os orelhões que foram os precursores desta idéia da mobilidade e simultaneamente da inclusão nas comunicações, daquela parte da população excluída dos telefones residenciais, simplesmente estão sendo deixados de lado.
Imagino que as concessionárias se questionadas vão vir com a repetida cantilena da depredação. Acredito que a Anatel há muito deixou de lado esta fiscalização. O problema é que a conseqüência disso é os usos indiscriminados dos celulares, cujas ligações são muito mais caras. É por essa e outras que o Brasil é um dos países do mundo em que os telefones móveis tiveram, uma das maiores coberturas por habitante do mundo. Não sou contra o lucro, mas numa democracia madura e num capitalismo na selvagem isto precisa ter controle das agências ditas reguladoras e também, diretamente da sociedade. Antes de terminar lembrei-me de aproveitar para perguntar: cadê a idéia do orelhão com terminal de acesso a internet?66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Sumiram com os orelhões!
Ao passar alguns dias no Rio de Janeiro acabei precisando usar um orelhão para falar com um celular. Descobri aí que sumiram com uma grande parte deles e outra, simplesmente não funciona. Neste momento dei conta de que, depois dos telefones móveis apelidados de celulares, os orelhões que foram os precursores desta idéia da mobilidade e simultaneamente da inclusão nas comunicações, daquela parte da população excluída dos telefones residenciais, simplesmente estão sendo deixados de lado.
Imagino que as concessionárias se questionadas vão vir com a repetida cantilena da depredação. Acredito que a Anatel há muito deixou de lado esta fiscalização. O problema é que a conseqüência disso é os usos indiscriminados dos celulares, cujas ligações são muito mais caras. É por essa e outras que o Brasil é um dos países do mundo em que os telefones móveis tiveram, uma das maiores coberturas por habitante do mundo. Não sou contra o lucro, mas numa democracia madura e num capitalismo na selvagem isto precisa ter controle das agências ditas reguladoras e também, diretamente da sociedade. Antes de terminar lembrei-me de aproveitar para perguntar: cadê a idéia do orelhão com terminal de acesso a internet?
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