terça-feira, junho 26, 2012

Os candidatos a prefeito em Campos, nos últimos 30 anos

Pelo indicativo atual teremos, em outubro, o maior número de candidatos a prefeito das cinco últimas eleições municipais, desde 1992 (fora a extraordinária de 2006), quando passou a vigorar a eleição em dois turnos no Brasil.

Em 1988 foi a última eleição em apenas um turno, exatamente a que foi vencida por Garotinho, quando ele chegou ao cargo de prefeito pela primeira vez em Campos. 

Nos últimos 30 anos, a presença do maior número de candidatos aconteceu em 1982 com dez candidatos e depois em 1988 com oito candidatos.

Agora em 2012, embora, a definição só feche no próximo sábado, último dia das convenções partidárias, a disputa se anuncia entre sete candidatos: Rosinha (PR); Arnaldo Vianna (PDT); João Peixoto (PSDC); Roberto Henriques (PSD); Rogério Matoso (PPS); Mackoul (PT); Professora Odete (PCdoB) e Erick Schunk (Psol).

O blog elencou para seus leitores o número e os nomes dos candidatos a prefeito de Campos nos últimos 30 anos desde a eleição de 1982:

1982: 10 candidatos: (Zezé Barbosa; Rockfeller de Lima; Jorge Renato P. Pinto; César Ronald; Nilo Peçanha Siqueira; José Maria de Barros; Angela Peixoto; Sidney Pascouto; Ramiro Pessanha e Jordão Braga);
1988: 8 candidatos (Garotinho, Jorge Renato Pereira Pinto, Rockfeller de Lima, Amaro Gimenes, Barbosa Lemos, Luiz Antônio, Ionildo Marins e Carlos Alberto Redondo);
1992: 5 candidatos (Sérgio Mendes, Rockfeller, Barbosa Lemos e Adilson Sarmet);
1996: 5 candidatos (Garotinho, Rockfeller, José Cláudio, Luciano Dangelo e Euzy Peixoto);
2000: 5 candidatos (Arnaldo Vianna; Paulo Feijó; Luiza Botelho; Sadi Bogado e Euzy Peixoto);
2004: 4 candidatos (Campista; Paulo Feijó, Pudim e Mackoul);
2008: 5 (6) candidatos (Rosinha; Arnaldo Vianna, Paulo Feijó; Odete Rocha e Marcelo Vivório. Graciete Santana do PCB foi candidata, mas, seus votos não foram registrados pelo TSE).


PS.: Atualizado às 22:10.

5 comentários:

Anônimo disse...

Roberto na ultima ainda teve a Graciete se não me falhe a memória

Roberto Moraes disse...

É verdade a professora Graciete Santana foi candidata pelo PCB na eleição de 2008, mas, seu registro e a tabulação dos seus votos não parece nos resultados do TSE.

Anônimo disse...

Engraçado. Lendo os nomes assim numa lista global parece que existiram nomes razoáveis no passado. porque hoje esta mais difícil?

Prof. Isaac Abdalla disse...

Roberto eu pergunto:

Você já pensou em teoricamente considerar a possibilidade de candidatar-se à prefeitura de nossa cidade?


Isso não faz parte de suas aspirações pessoais?

Quais seriam suas observações com relação a esta possibilidade?

Elas podem ser relevadas?

Roberto Moraes disse...

Caro Isaac,

Teoricamente já pensei, mas, lá atrás.

Entre as minhas atividades acabei construindo outras opções de participação comunitária, para além dos meus compromissos profissionais.

A meu juízo esta participação no jogo eleitoral em busca da representação comunitária, mesmo que exija um intenso esforço pessoal, não pode ser um fim em si mesmo, mas parte de um processo que se constrói coletivamente.

Para construir isto na prática é necessário criar uma série de condições, uma delas é o conhecimento da realidade prática dos bairros e distritos, outra e talvez a mais importante, a construção política e comunitária (ouvir, ouvir e falar, ou seja conversar com as pessoas) comunitária, a outra a articulação política-partidária que é mais complexa e difícil.

Por não ser, como falei antes, um fim em si mesmo, quando a construção das três condições citadas acima não se viabilizam, há sempre outras contribuições a dar.

Fui candidato a deputado estadual em 2002, em condições difíceis, sem estrutura financeira nenhuma e ainda assim, com duas candidaturas ao mesmo cargo do partido no município (um baita equívoco - que exige longa explicação)) e ainda assim, tive a satisfação de alcançar 9.808 votos.

O processo natural na construção da condições políticas que citei acima seria a de prosseguir no contato comunitário, na articulação política, participando de outras eleições a outros cargos, especialmente de vereador que é a célula base das condições políticas, mas, aí, os problemas foram grandes, as injunções partidárias inaceitáveis (há sempre que se ter um limite nas negociações das condições políticas) que foram paulatinamente sendo descartadas.

Por coincidência (ou não) dois anos depois, em 2004 diante deste quadro criei este espaço de interlocução comunitária (que é limitado, porque virtual), ampliei o meu conhecimento sobre a realidade local na mesma proporção em que me distanciei das articulações partidárias.

Como nunca foi um objetivo fixo, e muito menos um fim em si mesmo, analisei outras possibilidades e continuo na luta, em outras trincheiras e como soldado, disposto a ajudar na construção de uma gestão melhor para a nossa planície.

Agradeço a sua lembrança, não reclamo, ao inverso, da experiência, mas, há diversas formas de colaborar que não seja como representante direto da sociedade com mandato eletivo.

Grande abraço.