segunda-feira, janeiro 02, 2017

Os investimentos anticíclicos na indústria do petróleo

Na semana passada o blog comentou aqui que a Petrobras segue movimento contrário da direção anticíclica que outras petroleiras já decidiram. Os custos menores de produção e maiores do barril apontam para a nova fase do ciclo petro-econômico.

Além dos casos da Shell, Statoil e Total com investimentos no pré-sal brasileiro outras petroleiras se preparam para o período pós 2020.

O jornal de negócio londrino, Financial Times trouxe na quarta-feira, análises da consultoria corporativa do setor petróleo, Wood Mackenzie que disse abertamente que “os campos brasileiros comprado pela Total, estão entre os ativos offshore economicamente mais atraentes do setor”. Disse mais: “a exploração em águas profundas no Brasil oferece acesso a recursos de longa vida e baixos custos e vai ajudar a mudar a carteira da Total para a ponta mais baixa de custos”.

Só o “gênio do mercado” Parente e sua trupe não sabia disso e sai entregando sem licitação as joias da coroa, em crime de lesa pátria, muito pior que toda a Lava Jato junto e triplicada. No mundo, os investimentos anticíclicos do setor vão além destas três que morderam a moleza entrega pelo parente.

A inglesa BP comprou os negócios da australiana Woolworths que envolvem recursos de US$ 1,29 bilhões que adicionará pontos de distribuição e venda de derivados de petróleo. Além disso, adquiriu por US$ 2,2 bilhões a participação em campos de petróleo em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes e mais US$ 1 bi em campo de gás natural na Mauritânia e Senegal, na África.

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