quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Qual a melhor utilização para estes prédios?

Dois interessantes espaços públicos estão ou estarão em breve disponíveis e sobre os quais se discutiu publicamente, ou em pequenos grupos, a sua utilização, como novos espaços de manifestação cultural em nossa cidade: a Penitenciária Carlos Tinoco, na avenida XV de Novembro e o Fórum Nilo Peçanha, na avenida Alberto Torres.

No primeiro nada mais se ouve sobre a idéia, de sua transformação em centro de artesanato e de produção cultural. Sobre o segundo, a comunidade soube hoje, do interesse da Câmara de Vereadores de Campos em realizar uma permuta, com o Tribunal de Justiça entregando como contrapartida, o chamado Palácio de Mármore, localizado na avenida Alberto Torres, sua atual sede.

Sem nenhuma conotação política e sim de interesse coletivo e da sociedade tenho dúvidas, se esta seria a melhor opção para nosso município. Julgo pertinente o interesse do legislativo municipal ter maior espaço para realizar suas seções e atendimento ao público, que escolheu e quer se relacionar com seus vereadores. Porém, tenho dúvidas, se aquele magnífico espaço do antigo Fórum, não seria mais bem utilizado, com algo relacionado à nossa memória e a nossa cultura.

A começar pelo quarteirão em que está instalado compartilhando espaço, com o Palácio de Finazinha, a Vila Maria, o jardim e o prédio do Liceu, o do solar do Barão da Lagoa Dourada. Sem desmerecimento à importância do legislativo, a princípio considero a edificação, mais adequada, a uma utilização do tipo museu e espaço cultural. Qual é a sua opinião?

Campos de outrora-XXV


Largo do Rosário com rua Sete de Setembro.

Campos de outrora-XXIV

Por quê? Para quê?

Um parceiro do blog - que prefere não se identificar - ficou indignado com os mais de seis outdoors (foto) que viu na chegada a Guarapari, onde passou o carnaval. Ele diz que a história do sheik árabe parece se repetir, agora com novo personagem.

O primeiro foi para o Sambódromo ostentar a riqueza dos petrodólares. O novo personagem (ou seus “amigos”) atravessou o estado e na estrada de acesso à sua praia preferida divulga que é amigo do rei. Concordo com o parceiro: parece uma triste sina!

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Ibama avalia SJB

A prefeitura divulgou imagens aéreas feitas do helicóptero do Ibama, que sobrevoou a área do município mais atingida, pela enchente do rio Paraíba do Sul. Depois de mais de um mês das cheias vê-se, que as conseqüências foram significativas para as áreas atingidas, mas é preciso uma avaliação mais séria do acontecido, assim como a elaboração do plano de contingência precisa levar em conta as verdadeiras causas para evitar novos eventos.

O release da Secretaria de Comunicação Social da PMSJB diz:
"Durante mais de duas horas, a chefe de fiscalização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Maria Leia Xavier, fez um sobrevôo de helicóptero sobre o município de São João da Barra para levantar toda situação pós-enchente de janeiro deste ano. Ela estava acompanhada dos secretários de Agricultura, Pedro Nilson Alves Berto, de Meio Ambiente, Marcos Sá e ainda do coordenador de Defesa Civil, Felício Medeiros.

Segundo o coordenador de Defesa Civil uma das finalidades foi também dar andamento ao novo plano de contingência e mapeamento de áreas de risco, avaliar perdas nas lavouras e o assoreamento do Canal Quitinguta, onde dragas liberadas pela Superintendência de Rios e Lagos (Serla) estão trabalhando. "Foi um sobrevôo bastante proveitoso. Cada secretaria pôde ter uma noção mais exata como tudo está após a enchente", conta Felício.

Agora, o próximo passo será fazer uma reunião de todo o secretariado para cada um apresentar um balanço do período considerado crítico devido às fortes chuvas que atingiram São João da Barra no início de 2007. A intenção é apresentar um plano cujo objetivo é recuperar os estragos provocados pelas águas do mês passado quando 80% da área do município ficou quase dentro d’água. Na época, o Rio Paraíba do Sul subiu até 11,5 metros."

Macaé é o 10° município mais violento do país

Em estudo divulgado hoje pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) Macaé ocupa a 10ª posição entre todos os municípios brasileiros e a 1ª entre os 92 municípios fluminenses. O Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros, coordenado por Julio Jacobo Waiselfisz indica, que Macaé tem uma taxa média de 94,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Dos municípios brasileiros aparecem com alto índice de violência os municípios de: Itaguaí tem taxa média de 92,7 mortes para cada 100 mil habitantes (12° Brasil e 2° RJ); Itaboraí: 92,7 mortes para cada 100 mil habitantes (15° Brasil e 2° RJ); Duque de Caxias: 80,9 mortes para cada 100 mil habitantes (19° Brasil e 3° RJ); Nova Iguaçu: 78,5 mortes para cada 100 mil habitantes (23° Brasil e 4° RJ); Rio das Ostras: 74,6 mortes para cada 100 mil habitantes (32° Brasil e 5° RJ); Cabo Frio: 69,7 mortes para cada 100 mil habitantes (43° Brasil e 6° RJ); Seropédica: 69,0 mortes para cada 100 mil habitantes (46° Brasil e 7° RJ); Nilópolis: 65,9 mortes para cada 100 mil habitantes (57° Brasil e 8° RJ); Belford Roxo: 63,1 mortes para cada 100 mil habitantes (71° Brasil e 9° RJ); Angra dos Reis: 60,9 mortes para cada 100 mil habitantes (82° Brasil e 10° RJ).

Campos fica em 344° lugar, entre as cidades mais violentas do país

Com uma taxa média de 37,5 mortes para cada 100 mil habitantes, Campos tem menos da metade da taxa de Macaé que sofreu, 94,5 mortes para cada 100 mil habitantes em 2006. Campos é a 23ª mais violenta no RJ, enquanto Macaé é o décimo a nível nacional e primeiro em nosso estado no Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros divulgado hoje, pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos). Veja aqui o estudo na íntegra.

Campos de outrora-XXIII

Eleições na Uenf

Depois dos feriados e do retorno às atividades letivas na região, a Uenf mobiliza-se para a escolha do seu próximo reitor. Três candidatos disputam o cargo nas eleições do próximo dia 14 de março, em primeiro turno. Os candidatos a reitor e vice-reitor são: Chapa 10, Sérgio Luís Cardoso e Rosana Rodrigues; Chapa 20, Almy Junior Cordeiro de Carvalho e Antônio Abel González Carrasquilla; Chapa 40, Paulo Roberto Nagipe da Silva e João Carlos de Aquino Almeida.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Campos de outrora-XXII

Catracas nos ônibus

A menos que as informações da Emut estejam desencontradas, os passes dos estudantes que é a verdadeira razão da instalação das catracas, nos velhos ônibus urbanos da nossa cidade, os estudantes secundaristas, das redes estadual e federal (Cefet) poderão não ser contemplados com a até então gratuidade nas passagens. Veja detalhes aqui.

domingo, fevereiro 25, 2007

Prefeito-torcedor

A Rede Globo mostrou aos trinta e oito minutos do primeiro tempo, o prefeito de Macaé Riverton Mussi vestido com a camisa do Flamengo torcendo no Maracanã no jogo contra o Vasco. O prefeito apesar de dar apoio ao time do Macaé, que representa sua cidade, não esconde de ninguém sua preferência pelo time rubro-negro. Dizem que o Riverton, que é da área, professor de educação física, adora futebol e seria detentor de uma cadeira cativa no Maracanã e quase semanalmente sai de Macaé para ver jogos do Flamengo, no Rio de Janeiro. Nestas alturas, o prefeito deve estar comemorando a classificação do Flamengo para final da Taça Guanabara contra o Madureira, depois de derrubar o Vasco na disputa de pênaltis.

Campos de outrora-XXI

Boa medida

Voltando da praia ouvi, na rádio Educativa, sobre uma boa medida adotada pelo Uniflu-Fafic: “em respeito e solidariedade aos alunos que moram em Guarus e que sofrem, desde o dia 6 de janeiro, por conta da dificuldade de acesso à outra margem do rio Paraíba do Sul, a instituição de ensino resolveu disponibilizar, para seus alunos, no horário das 18 horas um ônibus que sairá da ponte Barcelos Martins em direção à faculdade e em sentido inverso às 22 horas”. Bom que as demais instituições pensem em algo semelhante para minorar o problema, até que nova via de acesso esteja disponível. O parceiro Salomão já havia comentado aqui no blog que seria interessante também avaliar a possibilidade, do trem de passageiros ter seu horário ampliado. Amanhã, na verdade o primeiro dia útil e letivo vai ser terrível para quem precisa atravessar de um lado a outro do rio Paraíba do Sul em Campos.

sábado, fevereiro 24, 2007

Campos é notícia pelo potencial do seu fundo de pensão pública

O parceiro, professor Hélio Gomes, manda para o blog, uma matéria da última revista Exame que trata do interesse que os grandes bancos têm hoje, pelos fundos de pensão pública. A matéria mostra que o de Campos é o que tem o melhor saldo, num total de R$ 250 milhões. Sobre assunto o professor Hélio comenta: "Diz a matéria que são 23 bilhões de reais no mercado. O que me deixou intrigado foi a tabela ao final, mostrando entre algumas prefeituras, Campos (RJ) como detentora do maior fundo de previdência de funcionários municipais. Caso seja verdade cabe uma menção de elogio à iniciativa local e olho vivo para que esse fundo não seja vítima de malversação." Leia aqui a matéria na íntegra:

Concordância verbal que discorda

Errar é humano, mas persistir nele, não é um bom sinal. Parece dogma. Por que os erros nos artigos, a gente só percebe, quando o vê publicado nos jornais? E tem mais: quase sempre descubro antes dos outros. Quando isso ocorre torço para chegar o final do dia para que os jornais virem lixo. Antes eles perigavam virar papel para embrulhar peixe ou carne. Hoje a Vigilância Sanitária proíbe. Agora vira instrumento para limpar vidro. Fico triste quando lembro que tem gente que guarda jornais ou recortes deles. Isso aumenta a sobrevida do erro. Nestes casos, para mim, é como se o conteúdo se anulasse. Porém, fazer o quê? Só erra quem faz. Daqui a pouco aparece outro. Será que é há do verbo haver? O Word está dizendo que não, mas de vez em quando desconfio de suas correções. Só espero que novo erro não seja, em tão curto espaço de tempo assim. Antigamente se costumava corrigir erros obrigando o aluno errático copiar a frase ou a palavra certa algumas centenas de vezes. Esses métodos tiveram seus prestígios abalados pelos questionamentos ligados à psicologia da educação. Como mais desconfio do que acredito, em algumas destas teorias ligadas ao “psicologês” vou adotar aqui no espaço do blog, uma forma de publicar o certo, ao lado entre parênteses da forma publicada erradamente no jornal. Até o próximo erro. Ao pensar neles imagino nas dezenas que, com certeza, pintam aqui pelo blog, porque, depois que vai para o ar, eu raramente torno a lê-los. Por eles peço desculpas à meia dúzia de leitores sistemáticos que aqui aparecem. E que as políticas públicas comentadas no artigo saiam com menos erros do que o artigo, porque sempre será mais fácil analisar a avaliar do que fazer. Acabei de postá-lo na seção ao lado "Meus últimos artigos". Se desejar leia-o na íntegra clicando

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Mais do Boi Ressaca


Chanel ladeado por dois diretores do Boi Ressaca. Cacá o Diretor!

O sacrifício em nome da causa na boneca. A fantasia compartilhada!

Boi da Ressaca fecha novamente o carnaval em Grussaí

Pelo terceiro ano consecutivo, comerciantes e foliões de Grussaí conseguiram, na quarta-feira de cinzas colocar na avenida Liberdade, o Boi Ressaca. Feito inicialmente para permitir que pessoas que trabalhavam nos quatro dias de folia pudessem extravasar a alegria contida pelo trabalho, o boi cada vez mais atrai, adeptos interessados em esticar a folia para mais um dia.

Coordenado pelo Chanel da padaria, Amaro Campeiro da loja de Materiais de Construção e pelo famoso Cacá Vasconcelos, este ano, o Boi da Ressaca conseguiu atrair muitos foliões que, por um motivo ou outro, guardaram a energia, para a quarta-feira. Veja alguns flagrantes, do desfile, que teve uma bateria coordenada por Renato e um trio elétrico para animar a turma.


PS.: Clique sobre a imagem para ver em tamanho maior.

Campos de outrora-XVIII

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Depois do Momo, as cinzas!

De 1999 até 2002, eu escrevia artigo para jornal, semanalmente, nas quartas-feiras. No dia das cinzas sempre era complicado arrumar assunto. Não que eu tivesse me esbaldado e vivesse aquela coisa oca que segue a uma esbanjar de comidas e bebidas do período momesco. É que eu pensava no que poderia prender a atenção das pessoas neste dia, seja um folião cansado ou um devoto da Quaresma. No final, eu resolvia a questão falando, da geração de renda que as regiões turísticas tinham com a demanda gerada pelos turistas. Como tradição é tradição (não a escola de samba carioca) volto ao tema e vejo, o quanto nossa região, ainda vive uma era pré-capitalista, em termos de atendimento aos clientes. Não falo das coisas toscas, simples ou originais, porque isso quase já não existe e sim nos serviços básicos como de alimentação. Para exemplificar trago um caso: ontem, por volta das 23 horas saí para comer pizza com a família. Pizza como escolha simples para evitar surpresas. Atendimento péssimo justificado pelo comerciante, que alegou não esperar que o concorrente vizinho fechasse seu restaurante, numa terça-feira de carnaval, deixando todo o seu movimento para ele, que só havia planejado serviço para um garçom. No final, tudo mais ou menos, a pizza, o preço e o serviço, onde nem a conta saía rápido. Não interessa citá-lo e estigmatizar o restaurante e o balneário, porque julgo que o caso é comum em quase todas da região. Essa pessoal precisa, urgentemente, de uma capacitação, para subir na escada do segmento empresarial. Imagino que algo já pode ter sido feito, mas estas coisas não se absorvem de uma só tacada. É preciso insistência. Voltando ao assunto mantenho a tradição, mesmo que agora escreva às sextas-feiras quando a vida já será tida como normal. Aproveito ainda para comentar rapidamente sobre uma matéria acho que do Jornal Nacional da segunda-feira que mostrou que na China, tida como a máquina de trabalhar tudo para por lá por sete dias direto. Nem jornal circula. Até os restaurantes fecham e as pessoas estocam comidas e outros gêneros que possa ser de primeira necessidade. Mais interessante ainda foi saber, pelo correspondente Pedro Bassan, que o mesmo feito, se repete em mais dois períodos por ano: em maio e em outubro, fora as férias dos trabalhadores. Incrível é que os integrantes do Partido Comunista que comanda a gigante asiática discutirão uma redução destes períodos para adequar aos novos tempos. Realmente o mundo está de contra-cabeça: comunista reclamando da grande quantidade de folgas dos trabalhadores... Quando a gente pensa que já viu tudo no mundo, heim? Bom lembrar que na Espanha ocorre algo parecido, mas por lá, o horizonte que enxergam é o do aumento do turismo, por isso, as lojas, restaurantes e outros serviços funcionam a toda bala. Assim o país já se aproxima da campeã em recepção de turistas na Europa que é a França. Para fechar, porque aprendi que em períodos de cinzas fica difícil ler, mais que vinte linhas vejo, o absurdo, quando aqui se comenta, das nossas cidades, que não são turísticas, quase pararem por um mês.

Campos de outrora-XVII

Campos de outrora-XVI

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Batoré ampliou seus domínios

Usando informações de terceiros, este blog, corrige parte das informações momescas de ontem, e informa, que agora, o ainda mais famoso boneco de carnaval, que passou a ser o queridinho de políticos e foliões nas praias de São João da Barra, depois da finada boneca do Waldir (que alguns dizem que ano que vem será retomada), o Boneco Batoré saiu, do outro lado da lagoa de Grussaí, mas depois atravessou a ponte e foi expandir o seu terreiro na beira-mar. Com isso teria cumprido o acordo, com os patrocinadores que começou há pelo menos dois anos, de forma substancial. Repetindo também a sua tradição, voltou ontem, na segunda-feira de carnaval, a repetir o feito e o trajeto. E dá-lhe o refrão: é Batoré, Batoré, Batoré!!!

Campos de outrora-XV

Campos de outrora-XIV

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Informações momescas em SJB

Só no sábado de carnaval é que muita gente, se deu conta, que a Boneca do Waldir não ia mesmo sair na avenida, que desta forma, fez jus, ao nome de Liberdade. Ontem o Boneco do Batoré manteve a tradição saindo do outro lado da Lagoa. Em Atafona quase não se sabe que é carnaval, a tranqüilidade é absoluta. Ontem, domingo um pequeno bloco percorreu as suas ruas com a maioria dos foliões em seus carros, especialmente em jeeps. Veja alguns flagrantes:

Homônimos no colo

Um ex-governador tem sido visto, com freqüência nestes dias momescos, nos pontos de comércio da praia de Atafona. Cumprimenta tudo e todos tentando se mostrar simpático. Neste esforço foi visto segurando, homônimos no colo.

Sinalização de 1° mundo

Esta é a única sinalização, do caminho para o vizinho estado do Espírito Santo, para os veículos que estão na beira-rio vindos de São Fidélis, ou para aqueles, que seguem o antigo caminho chegando, pela BR-101 na Rocha Leão. Os guardas municipais ficam na sobra a uns 20 metros deste local. A placa está na esquina de beira-rio com Baronesa. É carnaval e nem assim, os colaboradores do blog dão folga, hi!

Campos de outrora-XIII

domingo, fevereiro 18, 2007

A inconveniência da “verdade” dos intolerantes!!

"Por mais que as chuvas abundantes e as enchentes incomuns em nossa região exijam ações urgentes para desafogar as famílias, os rebanhos e os canaviais inundados, não podemos mais correr o risco de cometer os mesmos erros simplistas do passado. Temos que agir e pensar juntos para além das diferenças de idéias, numa tentativa urgente, e, talvez única, de re-arrumar a bagunça que financiamos ao longo do tempo e que ainda nos domina a todos, particularmente no Poder Executivo Municipal em Campos dos Goytacazes." Este é o primeiro parágrafo da interessante análise que o Luiz Felipe faz do atual momento da questão ambiental em Campos relacionando, a questão com a enchente e a surpreendente nomeação de Paulo Albernaz, para a secretaria municipal, da área no município. Leia o aritgo na íntegra aqui.

Campos de outrora-XII

Campos de outrora-XI

Campos de outrora-X


Banco do Brasil

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Campos de outrora-IX

Atafona hoje às 19:45

Homenagem a Angela Bastos

Conheci Angela através de Cristina, sua irmã e minha colega de trabalho no Cefet. Elas eram parecidas. Sempre estavam agitadas como que, a esperar ou buscar uma novidade. Angela agia assim por profissão, Cristina por fé. Pensando nestas duas simpatias com quem tive a sorte de conviver em amizade acabo descobrindo, que é exatamente a profissão e a fé que unia ainda mais, estas duas criaturas que nesta vida vieram se ajudando. Assim comecei o artigo em homenagem à jornalista Angela Bastos publicado na Folha da Manhã que acabei de postar, na seção ao lado "Meus últimos artigos". Se desejar ler na íntegra clique aqui.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Um carioca, ex-campista e agora curitibano

Aluysio José Rougemont, 44 anos, é carioca da gema. Nasceu no subúrbio do Rio que tem o sugestivo nome de Encantado. Segundo ele, nasceu em casa e sem parteira. Cresceu, estudou virou engenheiro químico e caiu no mundo. Hoje é também bacharel e professor da mesma área, com MBA em Gestão Empresarial e Qualidade Total. Além disso, é especialista em Gestão SMS (Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social).

Aluysio tem 25 anos de experiência e participação na montagem e gerenciamento de laboratórios de análise química, ambiental, microbiológica e sensorial e da coordenação e aplicação de treinamentos para engenheiros, analistas e operadores. Trabalhou por 12 anos na Purac Sínteses em Campos e desde 11 de setembro (que data, heim?) atua Imcopa, empresa de importação, exportação e processamento de óleos que está instalada, na cidade de Araucária localizada, na região metropolitana de Curitiba.

Tanto aqui na Purac, como na Imcopa no Paraná, Aluysio teve e tem a responsabilidade pela implantação do Sistema da Qualidade (ISO 9001 e ISO 14001). Aluysio atuou como docente no Cefet, Senai e no Isecensa e é pesquisador, em projetos de produção de intermediários de química fina. Casado com Mônica, possui três filhos, Pedro de 20 anos (que foi meu aluno no Cefet), Laura com 18 e Vitor de 13 anos. Hoje saboreia a vida no delicioso bairro da Santa Felicidade, um local tipicamente italiano e de conhecida gastronomia.

É um entusiasta do que faz. Deixou amigos e admiradores do seu trabalho, da boa visão geral das coisas e da necessária integração, entre universidade e sistemas de produção. Como gestor fez continua fazendo contatos e links entre clientes, fornecedores e comunidades que se localizam em pontos distantes do planeta. É um sujeito linkado com o mundo da produção e dos mercados chamados globais. Por isso, este blog resolveu ouví-lo, sobre a experiência vivida em Campos e dos motivos que julga, que a nossa região, especialmente, o município de Campos dos Goytacazes, viver patinando em gestões amadoras em termos de eficiência que parece sobrar, na criatividade das maracutaias políticas.

A entrevista ficou maior do que o costume, para o espaço do blog, mas vale a conferida nas opiniões de Aluysio, até como um especial de carnaval. Aproveito e deixo aqui o seu e-mail para aqueles que desejarem um contato direto. Eis a entrevista:

Blog: Como veio parar em Campos. Quanto tempo ficou? O que mais gostou e desgostou na cidade?
Aluysio: A minha decisão por morar e trabalhar em Campos foi motivada pela vontade de voltar ao Rio de Janeiro, meu estado de origem, pois sou carioca, depois de viver e trabalhar por dois anos em Maceió.
A vontade transformou-se em necessidade, quando, subitamente, a gerência de pesquisa da empresa em que eu trabalhava foi totalmente desativada e eu fiquei prestando serviço a esta mesma empresa, enquanto buscava recolocação.
Como sempre atuei em laboratórios de controle de qualidade e de pesquisa e desenvolvimento, e já possuía algum conhecimento na implantação de sistemas de gestão da qualidade (ISO 9001), vim para Campos para atuar como responsável pela área da qualidade de uma empresa multinacional localizada na Cidade.
Residi em Campos por 12 anos até que fui em busca de um novo desafio profissional em Curitiba.
O que eu mais gostei na Cidade de Campos foram as facilidades de se viver numa cidade de médio porte, onde é fácil conhecer as pessoas e se tornar uma face conhecida, facilitando a vida e reduzindo os problemas do dia a dia.

Blog: Como engenheiro químico com responsabilidades de gestão, numa indústria com fábricas no Brasil e fora você lidou com questões de inovação em gestão e automação. Nesta área encontrou interlocutores em Campos?
Aluysio:
Este foi um grande desafio que encontramos, quando tivemos que promover uma grande atualização tecnológica nesta indústria multinacional. Tínhamos processos ultrapassados e um corpo de operadores sem as qualificações para atuarem com as novas tecnologias. Todos os equipamentos e instrumentos da fábrica, até então, eram operados localmente, exigindo a presença constante do homem em frente à máquina para o controle das variáveis e ajustes do processo.
A nova planta seria totalmente automatizada, com controles à distância, e precisávamos capacitar os funcionários, o mais rápido possível.
Outro desafio foi a seleção de novos operadores para atender à ampliação das unidades de produção.
Não houve outro jeito se não o de arregaçar as mangas e partirmos para a solução do problema utilizando recursos próprios e externos a medida da necessidade.
Juntamente com um colega, que naquela época respondia pela gerência de fabricação da empresa, elaboramos testes de conhecimentos gerais e de ciências exatas e da natureza para a seleção dos novos operadores, montamos os programas dos cursos de capacitação dos operadores, antigos e novos, e contratamos professores, via SENAI e CEFET para ministrar as aulas.
Tivemos uma dificuldade neste momento com a contratação dos professores, pois necessitávamos de profissionais com grande experiência prática em plantas químicas e não havia oferta na região, exigindo-nos a contração de instrutores de outras cidades do estado.
Esta dificuldade nos perturbou tanto, pois tínhamos um prazo muito curto para cumprir, que acabou sendo o tema do trabalho de conclusão do curso MBA em Gestão Empresarial. Eu e o colega da fabricação elaboramos o projeto de uma empresa de capacitação e treinamento de técnicos industriais.
O projeto está engavetado e é motivo de brincadeiras entre nós, agora que olhamos para trás e vemos que tudo deu certo. Quem sabe um dia nós o colocaremos em prática.

Blog: E sobre a questão ambiental dentro e fora da fábrica o que poderia nos dizer, sobre os problemas graves que ameaçam o mundo como a questão do clima levantado, de forma mais preocupante na semana passada?
Aluysio
: Eu sou daqueles que, por consciência e por atividade profissional, sempre estiveram ligados às questões ambientais. Despertei interesse sobre estas questões logo que iniciei a vida profissional, pois trabalhava numa empresa estatal que despejava os seus rejeitos, sem qualquer tratamento, na Baía de Guanabara, onde fica o bairro no qual morava e ainda mantenho residência, a Ilha do Governador. Além dos despejos industriais, eu pude acompanhar a “morte” da Baía de Guanabara causada pelos despejos domésticos lançados pelos municípios que estão ao seu redor. Tal qual acontece com muitos rios e lagos do nosso País.
As leis ambientais brasileiras são muito severas, mais ainda pouco fiscalizadas.
Atualmente podemos perceber uma maior conscientização das empresas, as quais vêm implantando tecnologias mais limpas e mais eficientes tanto no consumo dos recursos naturais quanto na diminuição da emissão de rejeitos e poluentes.
Os fatores econômicos têm conduzido às empresas a mudança de atitude, principalmente aquelas inseridas em mercados mais competitivos, pois precisam ter processos eficientes, com baixo desperdício, e superar as barreiras não tarifárias, a exemplo da ISO 14001, para conseguirem atender aos mercados mais exigentes, principalmente de exportação.
Os cidadãos comuns, e não me eximo de responsabilidade, é que não apresenta a atitude necessária para promover as mudanças. Este é um fenômeno mundial, com maior negligência pelos povos de um ou outro país.
Poucos de nós se preocupam com os projetos e propostas de preservação ambiental, antes de escolher um candidato ao executivo ou legislativo.
Veja a enorme resistência que temos de abrir mão de algum conforto, como ocorre com os norte-americanos, que preferem conviver com os desastres ambientais (furacões Katrina e Vilma, temperaturas glaciais no inverno atual) do que reduzir o consumo de combustíveis fósseis.
Hoje temos a indústria da reciclagem como uma alternativa de redução do impacto ambiental, mas reciclar é uma reação ao problema. O ideal é trabalharmos preventivamente, preciclar é a palavra de ordem, pois nos obriga a pensar em como reduzir a geração de resíduos. Ainda estamos muito longe de um consciente ambiental coletivo de caráter prevencionista. Enquanto isto, nós continuamos exigindo que o balconista da padaria coloque o saco de pão dentro de uma segunda sacola plástica, pequeno desperdício que causa um impacto ambiental significativo, apenas para dar um pequeno exemplo.
Hoje trabalho numa indústria de processamento de soja e tenho recebido muitos visitantes dos países europeus interessados em comprar o nosso óleo de soja para a produção de biocombustíveis. Sabemos que esta alternativa isolada não conseguirá suprir a demanda de petróleo e ainda vai concorrer com a necessidade de óleo vegetal para alimentação humana. Outras alternativas devem compor a matriz energética para sairmos do dilema do que acabará primeiro: o petróleo ou o mundo.
Desejo que o novo relatório da ONU, sobre alterações climáticas, publicado em 2 de fevereiro de 2007, motive as nações que ainda resistem a redução do uso dos combustíveis fósseis a repensar as suas políticas energéticas.
O que nos preocupa é a idéia de que a energia nuclear é a modalidade energética mais próxima, de atender à demanda mundial.

Blog: Como vê a questão, da nossa cidade ter uma oportunidade com os royalties, que parece não estar sabendo aproveitar?
Aluysio: Mais uma vez, a nossa passividade de cidadãos que se mantêm impassíveis, diante do “dragão” que devora os recursos públicos é a causa, da situação que presenciamos em Campos.
A cretinice e o egoísmo dos políticos locais é tanta que não se sentem culpados, ou ameaçados, pelo desperdício de recursos tão valiosos, para a construção da sustentabilidade da Cidade, para quando os royalties acabarem.
Campos possui favoráveis condições ao desenvolvimento, como escolas profissionalizantes e universidades, recursos naturais disponíveis, proximidade com grandes centros de consumo e, desavergonhadamente, despeja os recursos na vala negra da corrupção e da hipocrisia.

Blog: Com orçamento quase igual ao de Curitiba fale, sobre as diferenças e se existe alguma semelhança entre estas duas cidades.
Aluysio
: Não sei explicar este fenômeno sociológico, mas eu percebo que o Curitibano é naturalmente mais exigente, demonstram a sua insatisfação com mais freqüência, talvez pela maior presença da cultura européia.
Infiro, sem nenhuma base científica, que o clima mais quente e maior número de dias com sol tornem o povo do sudeste, nordeste e norte mais bem humorados, porém demasiadamente tolerantes e complacentes. Aqui as relações humanas são mais distantes, permitindo, talvez, uma a cobrança de resultados de forma mais profissional.
Fiz esta introdução para concluir dizendo que aqui as benfeitorias são visíveis. A cidade oferece toda a infra-estrutura aos cidadãos, o transporte coletivo e o tráfego pelas ruas são bem desenhados para facilitar o fluxo, os serviços públicos funcionam e são usados como exemplo até para o exterior.
A primeira boa surpresa que a minha esposa teve ao chegar a Curitiba foi como as calçadas, que são largas e bem cuidadas, facilitando a movimentação de pedestres e de pessoas com necessidades especiais.

Blog: Tendo atuado como docente no CEFET, SENAI e no ISECENSA que impressão ficou do ensino em nossa cidade?
Aluysio: Antes de tudo, a oportunidade de lecionar em Campos foi uma experiência muito gratificante e uma retribuição aquilo que conquistei vivendo aí, como também uma forma de dividir com os profissionais em formação aquilo que aprendemos ao longo da nossa vida.
Mais do que os conhecimentos técnicos científicos, eu procurei, como tantos colegas com quem pude discutir esta necessidade, despertar nos alunos o interesse por diferentes temas e áreas do conhecimento e do comportamento humano.
Conforme comentei acima, os estudantes de Campos não se diferenciam de outros no que se refere à bagagem de conhecimentos, pois tenho dois filhos que se formaram no CEFET e hoje estudam em universidades federais no Rio de Janeiro e em Curitiba. O que falta aos alunos é uma visão maior das suas próprias limitações, portanto não conseguem traçar um plano de vida que venha a suprir tais carências.
A sociedade mais abastada de Campos é, no meu modo de entender, formadora de opinião deste estado de baixa reflexão, que se estende sobre a população, pois não valoriza o conhecimento como base para a qualidade de vida, mas sim o pseudo e frágil status econômico e social como seus valores essenciais.
A contraposição a este estado de coisa refugia-se nas instituições de ensino, que devem assumir a sua responsabilidade de estabelecer um novo padrão na Cidade de forma a sustentar o seu progresso.

Blog: E sobre a relação delas com o setor produtivo?
Aluysio: Eu tive muitos contatos com escolas técnicas profissionalizantes, faculdades e universidades, pois, por seis anos, coordenei a área de treinamentos da empresa em que trabalhei em Campos.
Foi possível constatar, ao longo destes anos, o movimento de aproximação das escolas às empresas, seja para cumprir com a sua missão social ou para tentar se diferenciar das demais, visto que houve uma proliferação de escolas de 3º grau na Cidade, algumas de qualidade discutível.
Há muito que fazer na relação escola-empresa e, principalmente, na relação escola-escola.
Não espero muito das instituições de ensino particulares, pois possuem como empresas, a necessidade de competir, umas com as outras pela sustentabilidade do negócio, ou seja, pelo lucro. Mas gostaria de ver escolas públicas, universidades e escolas profissionalizantes de 2º grau, realizando projetos em conjunto e que atendam as demandas da região.
Nos meus últimos dias de trabalho em Campos, soube que o CEFET e a UENF estavam por iniciar uma parceria de ajuda mútua. Torço para que avancem e que esta sinergia promova a melhor utilização do potencial de conhecimento científico retido nas duas instituições, e que isto se reverta em melhorias para as empresas e para a Cidade.

Blog: Como surgiu a possibilidade de ir para Curitiba. O que faz esta empresa para onde foi trabalhar e qual a função exerce?
Aluysio
: Eu não descobri a oportunidade de trabalhar em Curitiba, mas fui descoberto.
A empresa na qual trabalhava em Campos passou por mudanças na sua estrutura de comando e, veladamente, buscava a renovação do seu quadro de executivos e redução de pessoal. Esta situação é muito comum nas empresas, principalmente quando entram num processo de perda de rentabilidade.
Decidi disponibilizar o meu currículo num site de uma empresa de recolocação de profissionais, quando percebi que não teria mais oportunidades na empresa onde atuava. O meu tempo se esgotara e eu estava angustiado e infeliz.
Estou atualmente numa empresa que se dedica ao processamento de soja, destinando os seus produtos: farelo, óleo, tocoferol, álcool e lecitina de soja ao mercado externo, pois empregamos somente soja tradicional, ou seja, livre de organismo geneticamente modificado (não OGM). Tais produtos são muito valorizados na Europa e Japão.
Somos a 5ª empresa do setor no país, sendo a 1ª genuinamente brasileira. As quatro primeiras são multinacionais. Sou o responsável por 44 funcionários e pelo Sistema Integrado de Gestão de cinco unidades de produção, armazéns de grãos e terminais portuários localizados em seis diferentes cidades do Paraná. A empresa ainda possui escritórios e terminais nos portos de Brake na Alemanha e Rotterdam na Holanda.
O Sistema Integrado de Gestão mantém 12 certificações conferidas por organismos internacionais para as atividades: de controle e gestão da qualidade, meio ambiente, produção não OGM, e de responsabilidade social no Campo. Esta última certificação é, ainda, um fato inédito no Brasil e no Mundo.

Blog: Ficou alguma ligação com Campos? Se tivesse convite voltaria a Campos?
Aluysio
: O que me liga e sempre me ligará a Campos são os amigos que deixei. Tenho saudades e muito orgulho de ter participado e contribuído, dentro das minhas limitações e possibilidades, para o crescimento da Cidade.
Ainda há muito que fazer, mas o mais importante é que não existem grandes problemas ou barreiras intransponíveis. O futuro de Campos só depende dos seus cidadãos e da melhoria da qualidade dos seus homens públicos.
Iniciativas como as suas, Roberto Moraes, que através do seu blog e artigos, promovem uma discussão dos problemas da Cidade e apresenta uma interpretação mais independente dos grupos que detêm o poder político e econômico de Campos, pode alavancar o processo de tomada de consciência e crescimento do município.
Desde que saí da minha cidade natal, há 14 anos atrás, já trabalhei em três cidades e estados diferentes. Será difícil voltar a atuar profissionalmente em Campos, mas não impossível.
Um grande abraço e obrigado pela oportunidade e confiança.

PS.: As fotos da entrevista foram todas mandadas pelo Aluysio.

Três candidatos disputam reitoria da Uenf

Pelas regras definidas pelo Conselho Universitário e administrado pela Comissão Eleitoral, três chapas (reitor e vice) disputarão, no próximo dia 14 de março, a preferência da comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Norte Fluminense, em substituição ao atual reitor, Raimundo Braz Filho e seu vice, Sérgio de Azevedo. Dois dos três concorrentes são participantes da atual administração e disputam com um terceiro, a preferência dos eleitores: o atual Pró-reitor de Graduação, professor Almy Júnior Cordeiro de Carvalho e o Diretor Geral de Administração, professor Sérgio Luis Cardoso. O outro candidato a reitor é o professor Paulo Roberto Nagipe da Silva é membro do Lenep (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Petróleo) que funciona em Macaé.
As três chapas completas homologadas pelo Conselho Universitário são:
Chapa 10: Sérgio Luís Cardoso e Rosana Rodrigues; Chapa 20: Almy Junior Cordeiro de Carvalho e Antônio Abel González Carrasquilla; Chapa 40: Paulo Roberto Nagipe da Silva e João Carlos de Aquino Almeida.
Na Uenf não há reeleição e o mandato tem duração de quatro anos. Se nenhum dos candidatos obtiver maioria e houver necessidade de segundo turno, ele ocorrerá em 29/03/07.

Uenf e Cefet trocam direções

As duas principais instituições públicas de ensino superior e tecnológica de Campos, o Cefet e a Uenf (por ordem de antiguidade) terão suas direções trocadas este ano. A Uenf será a primeira. Na Uenf, as inscrições de chapas para reitor e vice-reitor se encerraram ontem e serão analisadas hoje, para homologação e divulgação pelo Conselho Universitário da instituição. A eleição está marcada para o dia 14 de março e os três setores terão pesos diferenciados definidos de acordo com a LDB (Lei 9394/96) assim distribuídos: 70% para o corpo docente e os demais 30% distribuídos igualmente entre o corpo discente e de técnicos administrativos. Enquanto isso, no Cefet, a previsão é de que a escolha ocorra apenas no mês de outubro próximo, como posse no início de 2008.

Campos de outrora-VIII


Acreditem o canal Campos-Macaé já foi assim!

MG se movimenta para reduzir o ICMS do álcool, de 25% para 12% como SP

Em São Paulo, o ICMS do álcool, já foi reduzido, há algum tempo, para 12%. No estado do Rio de Janeiro cuja a alíquota ainda é igual a de Minas de 25%. Esta, que é uma reivindicação antiga dos empresários do setor sucroalcooleiro está em Minas Gerais gerando um esforço concentrado sobre o governo estadual e sobre a Assembléia Legislativa, onde há promessas de desarquivamento de um antigo projeto de lei para redução do imposto sobre o álcool. Em nome da redução da alíquota, os empresários argumentam que a redução da alíquota induzirá o aumento do consumo o que, no médio prazo, compensará eventual queda na arrecadação do Estado.

O jornal Valor Econômico trouxe ontem a seguinte informação sobre o assunto: “o secretário estadual de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, disse que o assunto está sendo analisado pelo governo, mas adverte que o tema é complexo e que não há no momento qualquer definição sobre uma redução: "não é uma questão de solução rápida", avisa. Segundo dados do Sindicato dos Revendedores Varejistas de Combustível de Minas Gerais (Minaspetro), pelo menos metade do álcool vendido nas regiões do Triângulo Mineiro e no sul de Minas entra ilegalmente no Estado pela divisa com São Paulo. Por causa da diferença de tributação em Minas e no Estado vizinho, muitos donos de postos preferem comprar em São Paulo pagando alíquota de 12% e trazendo o produto ilegalmente para Minas.”

“Nos cálculos da União da Indústria Canavieira de São Paulo (Unica), após a aplicação dos encargos federais, a carga tributária sobre o álcool em Minas chega a 40%. Em São Paulo, a carga corresponde a 20% do preço ao consumidor. A entidade defende a unificação da alíquota de ICMS em todo o país, mas reconhece que a proposta é de execução complicada, pois depende de mudança na Constituição.Usineiros de MG tentam baixar ICMS de álcool.”


O chororô permanente do setor, agora tem como argumento, a necessidade da redução das emissões de poluentes de CO2 dos combustíveis fósseis e em nosso estado as cheias que prejudicaram as lavouras. Com tudo isso, vejo que é questão de tempo, o atendimento deste objetivo. Bom também que o setor deixe de ser beneficiário eterno dos incentivos governamentais, muitas vezes com contra-partidas inexistentes ou, questionáveis.

Não é enchente. É apenas chuva!

O repórter Luciano Azevedo da Comunicação Publicidade continua atento em Guarus e diz:

"Chuva de uma hora, Guarus cheio de agua, é um vergonha! E por falar em vergonha, como uma prefeitura rica, não tem 1,99 para comprar uma capa de chuva para os guardas?!


A primeira foto é da entrada do Parque Lebret na passarela. A segunda é do Parque Santa Helena entrando pela BR-101.



A terceira foto é da subida da ponte Barcelos Martins (do meio). A quarta é uma outra do Parque Santa Helena vista de outro ângulo.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Leitora parabeniza o blog

Recebi pelo orkut o seguinte recado de Evelyse Carneiro:
"Oi Roberto. Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo seu blog. Sou uma campista que já está há muitos anos fora. Ao pesquisar Atafona no site do Youtube, acabei me deparando com filmagens na qual vc realizou. Daí, vi seu blog e resolvi entrar. Queria muito dizer q fiquei emocionalmente feliz por poder rever minha terra natal e também poder contar com um cantinho q me deixasse mais informada sobre tudo referente à esta cidade, que para mim, é única. Obrigada por tornar isso possível."

Para João Hélio Fernandes...

Homenagem aos familiares do pequeno João Hélio Fernandes, recebido por Deus na sua grandeza, como um Anjo... Porque João era um Anjo... Imensa é a dor quando é da despedida, A dor das "alegrias nunca mais"... O fim da luz... A morte... O fim da vida... A dor dilacerante... A dor sem paz... Imensa é a dor... Profunda... Comovida... Perder um anjo por modos tão brutais... Sem piedade, a vida subtraída Por bestas apocalipticas tão boçais... Imensa a dor que dilacera o peito A dor que não dá tregua e não tem jeito A dor imensa que não quer passar... Imensa a dor... E o coração, estreito, Como se houvesse inda algo pra ser feito, Encontra forças pra continuar... Do médico e poeta Luiz Tavares no blog Quasepoesia.

Zé Ramalho no Balneário de Atafona

No último domingo 11 de fevereiro.

Campos de Outrora-VII