quinta-feira, janeiro 15, 2015

A invasão das abelhas nas praias da região

Tem acontecido com certa frequência situações similares a essa que o advogado Luiz Victor Monteiro Alves descreveu há pouco, em seu perfil no Facebook.

O fato parece sugerir a existência de algum desequilíbrio que explique os diversos casos que não seriam tão pontuais assim. Dessa forma, conhecer e agir sobre ele parece ser ação anterior à questão.

Os comentários e as curtidas ao assunto crescem em seu perfil no FB. Há quem fale em intervenção até do MP na questão. Enfim, confiram a reclamação do Luiz Victor:

"Amigos.
Quando penso que já vi de tudo na vida, me surpreendo.
Estou em minha casa em Grussaí e neste momento temos aqui 10 crianças entre 04 e 14 anos. Infelizmente fomos surpreendidos por milhares de abelhas que vieram a se instalar confortavelmente em um dos muros da residência.
Assustados, ligamos primeiros para os bombeiros e recebemos a informação, confirmada pelo subtenente, de que nada poderiam fazer porque exterminar abelhas é crime ecológico. Pensei: A legítima defesa ou o exercício regular do direito são normas revogadas? Entre exterminar um as abelhas que invade a minha casa e colocar em risco as vidas humanas que ali se encontram, entre elas 10 crianças, o que mais importante?
Bem, me orientaram a isolar a área ou, então, se me sentisse em risco sair de casa e, também, mandaram ligar para a defesa civil de São João da Barra.
Liguei. Atende um funcionário que também me mandou isolar a área. Isto não seria serviço da Defesa Civil? Uma dúvida: Será que as abelhas respeitam a faixa de isolamento de área?
Em seguida me disse que entraria em contato com o apicultor, mas não tinha como saber a que horas ele poderia atender porque ele só trabalha a noite.
Ou seja: Preciso combinar com as abelhas para que na próxima vez elas invadam a minha casa a noite.
Resultado: As abelhas continuam onde estão. As crianças fechadas em casa. O Subtenente dos bombeiros em sua aprazível caserna e o funcionário da defesa civil no ar condicionado e eu aqui com as abelhas.
Je suis Brasileiro."


PS.: Atualizado às 20:46: Abaixo fotos das abelhas na residência do Luiz Victor Monteiro:




6 comentários:

Rita Candeu disse...

comigo aconteceu algo assim
as danadas se instalaram entre a telha e o lambri da sala
e nem o corpo de bombeiros nem a defesa civil se prontificam de vir aqui

só vem em caso delas atacarem alguém
isso mesmo - se vc. for ferroado por centenas delas e der entrada no hospital eles vem e retiram... (aff)

seria mais ou menos vc. ligar pra policia pedindo ajuda por ter um estranho invadindo sua casa e a policia responder pra ligar caso ele entre e te desça o sarrafo....

pois bem - os apicultores cobram pra vir retirar - e preço tabelado!!! - fica em $250,00 e não se fala mais nisso (é claro!!! dá uma trabalho danado, mais equipamentos etc)



então é assim - matar não pode - vc. vai preso

mas elas podem matar vc. - e nenhum serviço público te dá ajuda

e vc. tem que pagar pra tirar as abelhas de sua casa pra não ser atacada ou presa caso as mate - tenderam?

Anônimo disse...

O desequilíbrio ambiental é visível em SJB, com a chegada do porto, boa parte das espécimes que viviam lá se espalharam ou morreram. A cidade de SJB cresce desordenada, não tem parques públicos arborizados, ruas estreitas sem árvores, tudo isso demonstra que a cidade não foi preparada para o progresso e está com o planejamento atrasado. O que vemos é um município milionário sem qualquer planejamento descente e isso é comprovados pelas instituições presentes na cidade, tem animais soltos, falta de iluminação, falta de comunicação, ninguém sabe informar nada, parece o caos, não está longe, principalmente pelas pessoas escolhidas para essas secretarias! Alô prefeito, procure uma assessoria melhor que possa lhe ajudar, estão te atrapalhando.

Anônimo disse...

Esse enxameamento seria até normal em uma época de primavera onde as colmeias devido ao crescimento populacional das abelhas acaba se dividindo e indo procurar outro lugar (sempre dando prioridade a locais naturais). mas o que é muito provável nesse caso é o desequilíbrio ambiental mesmo. A seca na região está muito grande e não tem muitas flores. a área que Sérgio cabral doou ,desapropriou, era uma área de muita vegetação de restinga e mesmo árvores médias e que abrigava essas abelhas. Como agora só existe areia salgada os insetos procuram abrigo e alimento onde puder principalmente próximo a padarias e outros lugares onde possam achar açúcares para "falsificar" seu mel.
Lá em praia do açu hoje tem sido visto muitos canários coisa que não era visto pois eles habitavam a região onde hoje é o porto.
Tem sido visto porco espinho, gambá, tamanduá bandeira e infelizmente a população dessa região está matando e capturando esses animais.
Para esses animais é:
-- se correr o povo pega se ficar o porto come. triste!!!!

Anônimo disse...

Nós do corpo de bombeiros somos impedidos por leis ambientais de combater abelhas.
Se uma guarnição de bombeiros estiver fazendo um combate a abelhas
, por um tráfico de influência de alguém um pedido de político etc, saiba que são passíveis de responder por crime ambiental. Somos orientados a realmente passar para os apicultores que geralmente vão cobrar pelo seu serviço.
Cabe alguns questionamentos sobre o assunto pois as abelhas que conhecemos na realidade são uma espécie invasora trazida pelos colonizadores do nosso país, as abelhas nativas e que realmente são nossas e que deveriam ser preservadas a população nem se quer conhece, são abelhas cachorro, uruçu, mandaçaia e muitas outras que inclusive podem ser criadas em casa pois elas NÃO TEM FERRÃO.

Rita Candeu disse...

exatamente

isso faz a gente pensar porque o Poder Público delega aos que cobram o serviço

o rapaz da Defesa Civil falou que eles podiam perfeitamente fazer essa remoção com um custo mínimo, mas são impedidos

muito estranho isso
e a gente fica de mãos atadas tendo que arcar com custos que nem sempre está dentor de nossa possibilidade

Anônimo disse...

É muito fácil espantar abelhas, é só fazer fumaça com panos velhos ou borracha q elas "pensam" q está acontecendo um incêndio e vão procurar outro local para se instalarem.