
A empresa espanhola FCC já havia inciado o desligamento do pessoal que trabalhava operando e em apoio a estes diques. Segundo informações obtidas pelo blog, a FCC ultimamente tinha cerca de 60 funcionários.
Segundo a mesma fonte, a empresa ainda constrói no Porto do Açu, um muro em área do Terminal 1 e lajes na extensão do píer do mesmo terminal. A previsão é que estes trabalhos sejam encerrados em até três meses.
Em dezembro do ano passado um destes dois diques flutuantes da FCC adernou em situação perigosa junto ao terminal. O blog informou à época (aqui) a ocorrência.
Em janeiro deste ano passado o dique flutuante Kugira, da outra empresa espanhola, que atuava na construção do quebra-mar do terminal 2, Acciona, após conclusão do seu trabalho de produção de caixões também foi despachado do Açu (Veja nota aqui do blog).
Assim, é possível identificar que a primeira parte da construção da infraestrutura (ponte, píeres e quebra-mar) dos dois terminais do Porto do Açu vão sendo concluídos. Muitas obras de adaptação ainda serão necessárias, conforme o uso que se dê aos terminais.
No terminal 1 há hoje, a previsão de uso do mesmo para transbordo de óleo de navios menores, para maiores petroleiros (operação ship-to-ship ou navio para navio). Este serviço tem estimativa de retornar à Prumo, controladora do Porto do Açu, em pagamento de até US$ 7 por barril transbordado, reduzindo assim, os custos de fretes, que hoje são feitos para a exportação de petróleo extraído na Bacia de Campos e Santos. Hoje, o terminal é usado basicamente para operação de embarque e exportação de minério de ferro.
Ainda no terminal 1 está em processo de negociação a instalação de bases para recebimento de gás visando a instalação de um hub (distribuição) e ainda para servir de combustível para uma termelétrica, em parceria com o grupo gaúcho Bolognesi.
Além disso, pode haver acordo para esta mesma base receber gás natural por um gasoduto deste o campo de Pão de Açúcar, onde o consórcio entre as petrolíferas chinesa Sinopec e a espanhola, Repsol, exploraram e descobriram uma reserva de gás com grande capacidade de produção. A chegada deste gás ao Açu, demandaria a instalação de um gasoduto de cerca de 200 quilômetros.
Enquanto isso, o terminal 2 está voltado para apoio ao fornecimento de materiais e serviços de movimentação de cargas das empresas que atendem às diversas petroleiras (Petrobras, Shell e outras) que atuam na exploração de petróleo offshore, especialmente na Bacia de Campos, mas também nas bacias do Espírito Santo ao norte e Santos, ao sul. Junto ao terminal 2 se tem hoje instaladas e em implantação as empresas Technip, Nov, Intermoor, Wartsila e Edson Chouest.
No terminal 2 há ainda a base do consórcio de construção e montagem naval Integra, formado pelas empresas OSX e Mendes Junior que montaram módulos de plataformas, mas, tiveram seus contratos renegociados com o estaleiro China Offshore Oil Engineering Corporation (COOEC). Também no T2 estão as inatalações não concluídas do estaleiro (UCN) da OSX e também o píer em construção para a movimentação de cargas MultT.
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