quarta-feira, novembro 07, 2012

Eleição nos EUA: vitória sobre a intolerância

A vitória de Obama se dá sobre a intolerância. Mesmo que para muitos a diferença entre Romney e Obama possa não ser significativa, especialmente, quando se trata de política externa, não vale a pena arriscar.

Os valores e as propostas que nortearam a campanha de um e outro eram, em assuntos essenciais, bastante diversos. Se não há motivos para a comemoração pela vitória de Obama, há argumentos fortes pelo alívio da derrota da intransigência e da força que Romney representava.

4 comentários:

Anônimo disse...

Os Estados Unidos, caro professor, é o país mais democrático e tolerante do planeta. Claro, não devemos confundir tolerância com o ambiente anárquico que vivenciamos aqui no Brasil. Lá existem leis, justiça e punições severas.
É a única nação do planeta que, embora tendo no passado a Ku Klux Kan, reelege seu primeiro presidente negro. O único país que abre as portas de suas universidades - diga-se de passagem, as melhores do planeta - para qualquer pessoa, independente do credo, etnia e cor da pele. Inclusive, os atentados terroristas de 11 de setembro foram provocados por ex alunos do curso de aviação naquele país - todos sabemos disso.
Sendo assim, professor, não confunda os Estados Unidos com a China comunista, tampouco com Cuba, Afeganistão, Coréia do Norte e Venezuela.
Republicanos não são "intolerantes". Intolerantes são os países onde predomina a ditadura comunista e/ou a ditadura populista da américa latrina, digo, latina.
Os Estados Unidos continuarão sendo o primeiro país do mundo, até porque é um país sério com baixíssimos casos de corrupção e que investe fortemente em educação e saúde, ao contrário do Brasil, onde a corrupção cresce em todos os níveis e educação e saúde pública jamais existiram.

douglas da mata disse...

Salve Guantánamo, um monumento ao equilíbrio e estado democrático de direito estadunidense.

Salve Rodney King, espancado nas ruas de L.A, que deu origem a maior onda de fúria jamais assistida.

Salvem, salvem os assassinatos em massa provocados por malucos ex-combatentes, lesados pela exposição aos horrores da guerra.

Salvem os soldados que humilharam os "intolerantes prisioneiros" de Abu Ghrab, ou tirando fotos enquanto urinavam sob cadáveres dos inimigos.

Salvem as "entrevistas ultra-ativas"(tortura) da CIA e os vôos de extração(sequestros) em solo europeu, com países de segunda linha que abanavam o rabinho para agradar o Tio Sam.

Salve o legado "civilizatório" dos EEUU no Vietnã, as cabeças cortadas, as chuvas de napalm.

Salve a Enron, maior empresa fornecedora de energia elétrica aquele país, que sucumbiu pela fraude e corrupção do seu dono junto a bolsa de valores, maquiando os balancetes;

Salve a multa de 25 bilhões de dólares aplicada aos bancos flagrados em fraude (corrupção) ao sistema hipotecário ue quebrou o país:JP Morgan, BofA(bank of America), Citibank, etc.

Salve Madoff e sua "pirâmide", o maior estelionato financeiro do planeta.

Salve a corrupção dos contratos na Guerra do Iraque, que permitiram a Blackwater pular de uma empresa de segurança para se tornar o maior exército mercenário do planeta, sob as bençãos da conexão com "dart veider" ou dick cheney, ex-vice do apalermado bush jr.

Enfim, salve as universidades(as melhores)que abrem as portas para qualquer um, desde que possa pagar e caro pela vaga.

Os idiotas republicanos levaram uma surra, inclusive o cretino candidato ao senado que defendeu o "estupro legítimo"(um primor da modernidade e tolerância, não?).

E o pior que tem gente querendo copiar este lixo por aqui, como uma "xepa política" transnacional, tsk, tsk, tsk...



Anônimo disse...

Desempenho de cotistas fica acima da média.
Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) mostraram que o desempenho médio dos alunos que entraram na faculdade graças ao sistema de cotas é superior ao resultado alcançado pelos demais estudantes.
O primeiro levantamento sobre o tema, feito na Uerj em 2003, indicou que 49% dos cotistas foram aprovados em todas as disciplinas no primeiro semestre do ano, contra 47% dos estudantes que ingressaram pelo sistema regular.
No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.
A Unicamp, ao avaliar o desempenho dos alunos no ano de 2005, constatou que a média dos cotistas foi melhor que a dos demais colegas em 31 dos 56 cursos. Entre os cursos que os cotistas se destacaram estava o de Medicina, um dos mais concorridos - a média dos que vieram de escola pública ficou em 7,9; a dos demais foi de 7,6.
A mesma comparação, feita um ano depois, aumentou a vantagem: os egressos de escolas pública tiveram média melhor em 34 cursos. A principal dificuldade do grupo estava em disciplinas que envolvem matemática.

Anônimo disse...

Alunos cotistas da UnB se formam com melhor desempenho

Este ano, 44 alunos dos 378 alunos da primeira turma de cotistas da Universidade de Brasília (UnB) se forma em 19 cursos diferentes. De acordo com relatório do assessor de Diversidade e Apoio aos Cotistas da Universidade, Jaques Gomes de Jesus, a dispersão de formandos entre os cursos reforça a constatação do elevado empenho dos cotistas em sua formação, com menos trancamentos, reprovações e abandonos (menos de 1% do total de alunos cotistas), e desempenho acadêmico semelhante aos dos demais alunos.