quarta-feira, novembro 07, 2012

Royalties

O blogueiro ainda não teve tempo para preparar uma nota abordando a decisão ontem da Câmara Federal e tudo que a envolve. Como o leitor deste blog sabe a questão é complexa.

O mau, ou melhor, o péssimo uso destes recursos não justifica, a decisão como a que foi tomada pela maioria do Congresso Nacional.

A presidenta Dilma honrou sua palavra e tentou uma solução negociada que fosse razoável para as partes, mas, foi impossível. Vamos acompanhar os desdobramentos.

Até que o blogueiro tenha mais tempo para abordar o assunto, vai facultar e estimular nossos leitores, colaboradores e comentaristas a usarem este espaço para emitir suas opiniões sobre o assunto:

6 comentários:

George AFG disse...

Quanto à presidente honrar a palavra dela vejamos agora na ocasião da sanção ou do veto ao projeto aprovado... Planalto e PT-Câmara não falaram a mesma língua, acabou q o Zaratini apresentou um projeto q não agradava ngm e o Marco Maia deixou CLARAMENTE a boiada correr desgovernada pra ocorrer o q ocorreu (principalmente na votação do destaque apresentado pelo Onix (Dem-PR)), lembrou-me a votação do Código Florestal, mais uma vez a "coalizão" votou contra o governo...

Anônimo disse...

Caro Roberto você está igual a Dilma não sabe qual posição tomar...
Att.

Carlos Antonio

Roberto Moraes disse...

Oh Carlos Antônio,

O blog é claro sobre este assunto que vem debatendo muito antes de Garotinho e Arnaldo juntos em 2001 colocarem R$ 1,8 milhão na Imperatriz Leopoldinense.

Veja em quem a maioria do PT votou e em quem a maioria do PR votou ontem na Câmara.

Imagine o contrário: se o seu líder político fosse de outro estado, parlamentares de 25 estados tivessem votado com uma proposta contrária a que ele defendia com quem ele ficaria?

O fato é que a presidenta tentou construir uma proposta para investimento na área de Educação como alternativa à falta de acordo político, mas, a maioria foi e será sempre pragmática.

O imbróglio não é simples, ainda mais com estes gastos de Cepop, Imperatriz e outros.

A construção de uma proposta de meio termo sempre foi rechaçada.

Mais uma vez chamaram o Judiciário para arbitrar algo que a Política não deu conta de resolver.

A sorte é que deixaram rastros de um anexo mal feito em que a conta não fecha. Por ele a decisão do STF está encaminhada.

Resta saber como os acordos políticos serão feitos à luz de um possível veto ou de uma decisão do STF.

Ainda assim, insisto que o debate é mais amplo que este.

Vou tratar do assunto mais adiante com mais tempo.

Sds.

Anônimo disse...

Professor, não sei se estou enganado mas em todo Brasil só vi o voto de garotinho dentro de todos de seu partido PR votando contra o projeto de Vital Rego(que nome).
E tem gente que acha que este cara é uma grande liderança nacional. Agora fica aquela choradeira que fomos traídos, a culpa e de Cabral, de Dilma, do PT e do Papa. Opinião minha, a verdade é que nos Campista estamos perdendo ou perdemos a oportunidade legalmente de transformar esta cidade, em uma grande cidade urbanizada como as maiores e melhores de países de primeiro mundo. Dinheiro e que nunca faltou nestes últimos 20 anos,tempo suficiente para fazer uma grande transformação urbanística nesta cidade, só que ate agora tudo foi gasto da maneira que o Brasil inteiro já sabe.Esta dadiva presente em nossa costa marítima, mas que em troca deste novo feitio de coronelismo que troca votos por um real , casinhas e contratinhos o povo de Campos botou tudo a perder. Quando digo podemos ter perdido esta chance e que varias vertentes e desdobramentos muitos difíceis poderão surgir daqui para frente. Digamos que a Dilma vete, mas se o congresso derrubar o veto? ai vai pro STF, quem saberá sua decisão? o que não falta e processos dentro do STF contra prefeitos por causa deste dinheiro do petróleo. Mas uma vez insisto para que fique bem clara para nos campistas, a culpa não é só dos garotinhos, sergio, arnaldo e mocaiber que usuram mal o dinheiro, nos fomos inconsequentes e culpados (todo mundo vê e ouve noticiário, inclusive nacional)por votarmos num grupo que arrasou a saúde e educação de nossa cidade e ainda insistimos em votar a favor deste mesmo grupo dando-lhe uma esmagadora votação em 2012. Ai fica a pergunta para que este dinheiro em excesso(no nosso caso e com os prefeitos que elegemos)se ele nunca vira em beneficio do povo campista. Sera que não esta na hora de cortar a aguá, energia elétrica e comida dos sequestradores de nossa cidade? esta não é a melhor tática para se vencer sequestradores? quem sabe eles não se entregam e vão para outras bandas muito longe daqui(de preferencia os presídios federais). Mas que da pena de perder toda esta grana por causa de nosso péssimo habito na escolha destes últimos prefeitos, haa isto da, mas fica a frase: sempre colhemos e recebemos aquilo que escolhemos(ou votamos). Francisco

Anônimo disse...

Vivemos numa nação de loucos desvairados ?
Estamos vivendo um pesadelo recheado de pombas giras cor de rosa ?
Porra ! PAREM TUDO !

Fodam-se os royalties do petróleo !
vão aprender a produzir, seus hipócritas políticos fluminenses !
Vão plantar arroz em Silva Jardim, criar gado em Itaperuna, explorar granito na região serrana, criar trutas em Teresópolis, vão gerar empregos com o porto do Açú, seus acomodados hipócritas.

Cabral, Rosinha, Pezão, Eduardo Paes, Garotinho, tudo uma bosta de políticos.

douglas da mata disse...

Roberto,

Eu não sou um entusiasta da manutenção dos royalties na forma atual, ou seja, a "reserva" para educação me agrada.

Mas o comentário aí em cima, das 11:36, embora se pretendesse dramático ou um "desabafo", traz na verdade uma concepção ideológica clara:

Ora, arroz de Silva Jardim, gado em Itaperuna, granito, ou trutas em Teresópolis não deu conta de um problema estrutural:

O ônus de cuidar das desigualdades e impactos não recai sobre os "setores produtivos", embora sejam eles que os criem com suas "atividades produtivas".

É a mesma idiotice de sempre(aqui com tintas bem mal-educadas) que achar que o setor privado só tem virtudes a nos trazer.

Enfim, a mesma bosta de gente que se acha pode prescindir da política, embora sempre parasite o erário, direta ou indiretamente, ora sugando trabalhadores até o osso para que sejam cuidados pela previdência pública, ora recebendo subsídios e incentivos fiscais dos mesmos políticos que dizem "detestar".