quinta-feira, dezembro 17, 2015

Movimentação no setor offshore no ERJ

Assim como ocorre em outras partes do mundo, a tendência é de redução de atividades no setor de petróleo. Desta forma vem acontecendo de forma frenética, a redução no valor de contratos, adiamento de projetos que quase sempre chegam acompanhado de redução de efetivos.

Ainda assim, se observa movimentos pendulares de um lado e outro, com outras empresas se organizando para o "dia seguinte" (day afer) pós conjuntura de baixo preço do petróleo no mercado mundial.

Dois exemplos distintos no ERJ mostram esta dualidade, embora, majoritariamente, se caminhe para redução de custos e atividades no ano de 2016:

1) A empresa do Reino Unido com unidade fabril em Sorocaba e escritórios no Rio e Macaé, equipamentos de controle e válvula, Pentair do Brasil que comunicou ontem a seus clientes, a suspensão do atendimento de pedidos e de funcionamento no país.

Embarcação tipo PSV da Wilson Sons
2) O grupo Wilson Sons Ultraug Offshore informou na terça-feira, ao mercado, o fechamento de contrato de afretamento por dois anos, de 3 embarcações de apoio marítimo a plataformas de exploração e produção para a Petrobras. Os serviços contratados são de embarcações para movimentação de cargas, tipo PSV (Platform Suppy Vessels), dotado de sistema de posicionamento dinâmico.
Os casos reforçam a hipótese de verticalização das empresas do setor de petróleo, de aumento da competitividade e de limitação de acesso para empresas com menor porte e condições de concorrência.

Por outro lado, é possível identificar a organização do setor empresarial para superar a conjuntura de uma atividade que vive ciclos, tendo em vista, as ainda bastante grandes, oportunidades que a exploração offshore de petróleo oferecerá no momento seguinte da retomada do valor do petróleo.

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