Do atual contingente de petroleiros que ficaram, 56% possuem nível superior (72% destes graduados, 16% especialistas; 11% com mestrado e 2% com doutorado); 43% com nível médio e 2% com ensino fundamental. Hoje, 37% do contingente de petroleiros tem até 9 anos de carreira; 40% tem entre 10 e 19 anos de empresa e 23% com 20 ou mais anos de Petrobras.
O resultado sobre o clima organizacional da estatal, a última mediação foi feita em 2016 e foi a mais baixa já apurada com 60%, bem abaixo dos 70% de 2014. Os investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Petrobras caiu de R$ 2 bi em 2015 para R$ 1,8 bilhões em 2017.
Ainda no ano de 2017, a Petrobras pagou R$ 17,2 bilhões de salários, mais R$ 11,7 bilhões em benefícios e FGTS e na outra ponta, pagou como remunerou de capital a terceiros (investidores) R$ 69,4 bilhões. Os investimentos totais da Petrobras caiu 13% caindo de R$ 55,3 bilhões em 2016 (já muito abaixo que 2015 e 2014) para R$ 48,2 bilhões em 2017.
O relatório divulgado ontem pela Petrobras tem inúmeras outras informações, mas é possível ver com estes dois indicadores aqui destacados da área de pessoal, pesquisa e inovação que a atual gestão da da estatal vai na direção de torná-la uma empresa menor em termos de atuação, desenvolvimento e atuação.
Assim, a tendência é que a Petrobras nas mãos da turma do mercado fique cada vez mais atrelada a projetos de outras players privadas, com foco exclusivo para oferecer rentabilidade aos investidores e com perspectivas de privatização, conforme os movimentos eleitorais de outubro próximo.
A venda de várias empresas subsidiárias (ativos) em fatias, em curso desde 2016, rompe com a forma de atuação integrada até então da holding Petrobras e deixa evidente, de forma clara, o processo instalado na estatal.
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