quinta-feira, setembro 08, 2005

Vila “Nova Chatuba”-III

No geral gostei do que vi. Os terrenos das casas poderiam ser ainda um pouco maior, embora, já sejam bem superiores que o de outras construções chamadas de populares. A presença de serviços públicos, especialmente de educação e saúde, são indispensáveis. Compreensível que não se tenha construído escola em função da presença de escolas da rede estadual e municipal bem próxima ao local, que já atendiam satisfatoriamente a comunidade anteriormente. A urbanização do espaço parece bem ocupada. Precisa agora estabelecer um padrão de organização, limpeza e manutenção que garanta ao feliz morador, agora de um bairro cujas ruas têm nomes de árvores, condições e estímulo para que de forma cidadã, ajudem na manutenção deste novo e belo espaço. Ainda há tempo de lá instalar um núcleo do programa “Navegar é preciso”. Tudo isso não inviabiliza os questionamentos iniciais sobre o alto custo do empreendimento. Defendo que se faça bem feito e com qualidade mesmo a um custo superior, mas, mesmo assim, talvez pela minha formação profissional, continuo estranhando seu alto preço. A questão precisaria ficar esclarecida, já que a identificação de possibilidades de redução de custos possibilitaria a construção de mais unidades com o mesmo padrão de qualidade em outras áreas, para que ninguém chegue a imaginar que seria mais “em conta” a prefeitura adquirir 260 imóveis em diferentes bairros da cidade a custos bem menores do que o dispendido nesta construção. Gostaria que tivéssemos espaço para discutir estas e outras questões. Porém, é preciso conhecer primeiro o que não é mais projeto e sim realidade, até porque de qualquer forma é melhor a execução do que mil debates, mas, antes de gastos equivalentes, é bom que a questão esteja esclarecida também para não restar dúvidas de que os altos preços estão relacionados aos serviços executados pelas empresas Imbé e Mecanorte isoladamente ou em consórcio.

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