segunda-feira, outubro 02, 2006

Segundo turno

Não há dúvidas, de que o favoritismo agora é de Alckmim. A euforia dos que o apoiaram pode, ao mesmo tempo motivar, os que não votaram, nem nele e nem em Lula, ou criar um sentimento de rejeição. Também não há porque se ter dúvidas, que na cabeça das pessoas voltará agora, a estar muito presente, o tempo de FHC. Lembremo-nos que os dois outros candidatos HH e Cristovam saíram do PT de onde seurgiram para a vida política. Da mesma forma, como citado acima, isso pode ser bom ou ruim para os dois. Na verdade, o que se negociará é muito pouco. Para Lula faltou pouco mais que 1 milhão de votos. Para Alckmim, tido e considerado como chuchu, qualquer que seja o resultado no dia 29, ele ganhou com esta ida ao segundo turno, sobrevida na política. A cara que fazia o Serra, no discurso da vitória, que vi em rápidos lances na TV era de quem julgava que algo, nos seus planos, não havia dado certo. Deve agora estar pensando que encerrará sua carreira política como governador de São Paulo, porque depois desta, o Chuchu não vai abrir mão de estar na salada, caso não consiga derrubar Lula. Aécio também já deve ter começado a pensar em passar mais dias no Rio de Janeiro. Passemos pois, ao segundo turno. Noblat resumiu e eu repito aqui as regras desta nova disputa. Pela primeira vez em nosso país, um presidente no mandato disputará o segundo turno:
"A propaganda eleitoral do segundo turno na tv e no rádio começará 48 horas depois de proclamado o resultado oficial do primeiro turno. Se todos os votos forem contados até amanhã, por exemplo, a propaganda terá início na quinta-feira. Cada candidato a presidente e a governador terá 20 minutos diários na tv e no rádio divididos em dois períodos: no rádio, falarão a partir das 7h e das 13h; na tv, a partir das 12h e das 20h30; Os candidatos terão direito ainda a 7 minutos e 30 segundos diários cada um para veicular comerciais no rádio e na tv. A propaganda e os debates entre candidatos terminam no dia 27 de outubro. No dia 29, os eleitores voltarão às urnas".

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