segunda-feira, junho 11, 2007

No ar, algo além dos aviões de carreira, ou melhor, nos caminhões ao invés do trens...

Aproveitando o tema da nota abaixo este blog vai expor aqui os questionamentos sobre a situação da FCA (Ferrovia Centro Atlântica) que desistiu ou abandonou, a concessão no transportes ferroviário de cargas antes feito pela RFFSA entre o Rio de Janeiro e Campos. Os cometários que rolam é de que há coisas difíceis de serem explicadas. Para as pessoas de bom senso é difícil admitir, que o transporte rodoviário possa sair mais em conta, do que o transporte ferroviário. A desconfiança aumenta quando se sabe que basicamente o transporte que vinha sendo feito nos últimos tempos era quase que apenas de combustíveis. Algo próximo de 200 mil litros semanais. Haveria algum motivo para se preferir fazer este transporte de maneira parcelada por caminhões ao invés de vagões até o Poll de Cacomanga na Tapera? Deixo com os inteligentes leitores a interpretação e explicação para tal decisão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Os países mais desenvolvidos do mundo têm ferrovias de excelência. O Brasil, cogitar, sequer, a possibilidade de desmantelar ferrovias, é confirmar sua trajetória de andar na contra mão do progresso e marcha ré da história. Li recentemente, mas não sei precisar os números, que o montante de carga que apenas um vagão de trem pode carregar, caso transferido para um caminhão, necessitaria um número bastante expressivo destes, sem falar que um único trem pode conter dezenas de vagões.
Mais caminhões nas estradas, maior o impacto ambiental e financeiro, maior o número de acidentes causados por caminhoneiros “rebitados” para cumprir seus prazos mínimos, piorando as condições das rodovias e causando mais acidentes. Não há, portanto, um setor social beneficiado com este desmonte. Corroer o sistema ferroviário nas entranhas e, conseqüentemente, as estradas, estas, literalmente, só traria beneficio para uma empresa que direta ou indiretamente representasse interesses de um grande grupo, buscando causar caos público e pressões para que sejam abertas licitações para privatização destas rodovias. Acertei ou atirei na água?

Roberto Moraes disse...

Olá Bruno,

Na verdade, a matéria expõe uma tentativa, embora, tímida de reverter este quadro buscando uma ampliação da logística de transportes ferroviários em alguns pontos do país.

O que aponto é que até nisso, a nossa região vai em sentido contrário. Aumenta lá e por aqui encerra.

Como você também disse é que o transporte ferroviário é mais barato, muito especialmente, se a base já está instalada, como é o caso da FCA na região, daí a estranheza nesta troca.

É possível que não haja relação, mas com tanta denúncia espalhada no país de adulteração de combustíveis fica aí a preocupação.

Abs,