quarta-feira, junho 20, 2007

Não tente jogar todos na lama em que chafurda

O secretário que deveria comunicar, fala bobagens, agride, calunia e quando revidado com dados diz: “vou questionar na justiça”. Argumento semelhante tem usado seus chefes, diante das denúncias que não param de crescer na cidade. Mesmo o mais inocente dos mortais sabe, que a proposta que me referi (aqui) colorida sob a forma de espaço de propaganda, de marketing, etc. Também é pueril imaginar que elas tenham sido feitas diretamente a mim e não sob a forma de sondagens, aos de minha confiança. O rechaço firme e ágil às indecorosas propostas, não me obrigava a ocupar meu tempo, com questões, que considerei, à época, equivocadamente, menores, em detrimento do trabalho árduo, em favor do desenvolvimento da instituição pela qual respondia. Na medida em que, envolvidos estejam hoje querendo dar as cartas e silenciar tudo e todos, não há porque, deixar de revelar a verdade dos fatos. Quem não deve não teme e não se esconde em prazos e prescrições. As provas? Vejam a data que citei e procurem no arquivo público. Peçam os jornais do período. Vejam as matérias do antes e do depois da proposta dissimulada e cretina e tenha aí, a evidência do “modus-operandi” da farsa manipulada entre o comércio e a informação comum aos jornalistas-piratas. O êxito, que tanto incomoda o secretário, referente ao período que, junto com uma valorosa e dedicada equipe dirigi, o Cefet não é, nem nunca foi “comunicada” por mim em outdoors ou qualquer outro meio. Ela é uma interpretação das pessoas e da sociedade, sobre a qual sempre qualquer um pode divergir e pensar o contrário. Até mesmo, gente, que teve interesses contrariados e repulsa da comunidade, quando submetida à consulta democrática em eleição interna. Quando da escolha do meu sucessor, o informante do secretário teve menos de 30% dos votos contra, o atual diretor que depois foi reeleito em 2003, por mais quatro anos. Este blog já afirmou e repete: o poder do dinheiro dos royalties tem servido para quase tudo nesta terra. Agora deram para requerer “danos morais” por acusações provadas de falta de moral. Tentam calar as vozes dissonantes, nas rádios, universidades, jornais, etc. Muitos não querem mais escrever nos jornais, porque ao se sustentarem exclusivamente de seus salários – ao contrário de alguns - não têm, como bancar advogados para defenderem o exercício do seu direito de crítica. A sociedade manietada e de pensamento único é o que pretendem. Os piratas dos royalties tentam com discursos e escaramuças passar a idéia de que todos são iguais. Que isto cara pálida? É bom explicar para onde estão indo os R$ 16,8 milhões da comunicação. Quem e quanto recebem cada parcela deste dinheiro? Aliás, é bom trabalhar. Na tentativa de explicar o inexplicável deixe de caluniar e chantagear os críticos. Pirata ou corsário? Pessoa, mais culta e inteligente que este blogueiro – que também não chafurda em lama petrolífera - procurou-me para sugerir a correção da condição de pirata que atribui a esta figura. Mesmo entendendo que a comparação havia sido estabelecida pelo tapa-olhos que só lhe permite ver o que interessa, num programa que pretende olhar toda uma cidade, ele considera que o personagem que melhor similaridade se aplicaria à figura, seria a de um corsário. Fui à wikipédia, a enciclopédia digital, ver a diferença: “corsário” era um pirata que, por missão ou carta de marca de um governo, era “autorizado a pilhar” navios de outra nação, aproveitando o fato de suas transações comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo...” Diante de tamanha identificação, não tenho como questionar meu interlocutor (o culto), mas, seja como pirata ou corsário, os munícipes têm o direito de saber: para onde estão indo nossos R$ 16,8 milhões? Quais os artefatos usados como cimento na execução deste majestoso orçamento? O povo quer saber!

5 comentários:

Luiz Felipe Muniz disse...

Roberto,

creio que os fatos e os excessos atuais cometidos pelo "Secretário Municipal de Comunicação" já seriam suficientes para instruir uma Representação Coletiva junto ao Ministério Público e à Defensoria Pública na busca e resgate da Moralidade, da Civilidade, da Publicidade e da Ética na Administração da Comunicação Oficial do Município, o que acha??!!
Luiz Felipe Muniz de Souza

Roberto Moraes disse...

Olá Felipe,

Só se for para já!

Aqueles que quiserem participar e apoiar, por favor faça contatos. Vamos cobrar questionamentos pela pressão e chantagem contra pesquisadores da Ucam, sobre a ausência de transparência na divulgação dos critérios para a concessão das bolsas, seus valores, relação dos contemplados, etc.

Vamos fazer contato,
Abs,
Roberto Moraes

Anônimo disse...

Estou com vcs! Apesar de achar q o MP encontra-se tb cooptado pelo orçamento do municipio! Mas vamos nessa!!! tem mta gente querendo ética e justiça social na cidade.
Que venha a Operação da Policia Federal!!!
Maria dasilva Silva

Bruno Lindolfo disse...

Pela moralidade e pela justiça! Estamos juntos!

Anônimo disse...

Pela moralidade e justiça social também estou nessa!!!