sábado, maio 23, 2020

Os paradoxos de uma Justiça e um Brasil, ambos surreais

Há evidências e convicções de que Bolsonaro ameaçou sim intervir na PF em defesa dos filhos. Mas a reunião não traz provas reais, embora desnude a república militar-miliciana.

As delações e os power-points que, excepcionalmente, já serviram para trazer evidências e convicções sem provas, não vão servem mais. Perderam a serventia, porque só atendem às exceções do poder majoritário.

O STF sabe disso.

A Justiça passou a usar máscara, manteve a toga, mas só usa a venda quando convém.

Apesar de tudo isso, o momento é oportuno para que confirmemos que nós mortais devemos querer sempre que a Justiça trabalhe com provas, sem ela se faz política. E a vítima seremos sempre nós.

O método Moro desmoronou. Por óbvio, só funcionou numa excepcionalidade.

O surreal acabou por des"moro"nar evidências e convicções e assim, nos oferece provas clarividentes, sobre como as pressões e os interesses produzem os resultados para o lado mais forte.

A Pandemia? Para os genocidas é apenas um instrumento, uma "janela de oportunidades".

O Brasil segue para um encontro consigo mesmo, ali numa esquina, não muito longe.

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