sábado, maio 12, 2007

Um pouco de poesia

Do fulinaímico e irrequieto poeta, nosso, Artur Gomes: terra/mãe agora que pairas sobre o tempo quando o tempo ainda é tempo ou quando invento no meu corpo este teu tempo de existir e reInvento o que ainda não existe ou quando o tempo já se foi sem sequer se existisse ou se não visses tudo em ti se já passou agora mãe é quando terra ainda me lembro de algum tempo na ferrugem que ficou roendo os ossos dos meus dedos não tenhas medo de dizer que ainda é cedo se alguma lágrima sai do tempo que brotou

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