Com o objetivo de pagar dívidas com o BB e a CEF, o instituto de previdência do Estado do Rio de Janeiro prepara uma captação externa com valor estimado em US$ 2,2 bilhões. A operação confirma as suspeitas das dívidas crescentes nas finanças do estado.
A autorização para a captação do Rioprevidência usa antecipação de receitas de royalties e participações especiais. Os royalties representam uma importante receita do estado. Entre janeiro e novembro de 2013 elas somaram R$ 4,7 bilhões, enquanto as contribuições previdenciárias dos servidores estaduais totalizaram R$ 3 bilhões.
No ano passado o Rioprevidência já cedeu royalties do petróleo para a CEF e BB em troca de antecipação de receitas e o saldo desta operação é hoje de R$ 3 bilhões.
A emissão está prevista pela Rio Finance Oil Truste que terá prazo de dez anos (até 2024), portanto, com repercussão para os três próximos mandatos nos governo estadual.
61 anos, engenheiro e professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ). Pesquisador atuante nos temas: Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia; Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (RELAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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2 comentários:
E não dá nem pra usar o velho discurso de que a máquina está inchada com servidores, porque o Rio de Janeiro é disparado o Estado que menos gasta com pessoal, como já noticiado pelo blog.
Somado ao fato de termos o menor investimento proporcional em saúde do Brasil, causa inquietação saber os motivos desta deterioração crescente nas contas do governo.
Bem lembrado Matheus.
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